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Aqueles Que Acreditam: Seria correto desobedecê-la? Sua vida poderia depender da resposta.
By P. D. Workman. 2024
Seria correto desobedecê-la? Sua vida poderia depender da resposta. [Aqueles que acreditam] Esses sinais seguirão aqueles que acreditam... Fugindo dos Serviços…
Sociais e de outras pessoas que não entendem suas crenças, Nathan e sua mãe, a pastora Billie Ashbury, mudam-se para outra cidade. Nathan enfrenta, novamente, os desafios de fazer novos amigos e de guardar os segredos de sua família. Mas, o que ele realmente enfrenta, é sua fé duvidosa e a conciliação de suas ações com o que sua devota mãe lhe ensinou desde berço. Seria correto desobedecê-la? Sua vida poderia depender da resposta. "...envolvente, deixa você na dúvida, um pouco assustador às vezes, bom final." “Foi uma ótima história e gostei de ler. Pode acabar sendo um dos muitos livros que volto a ler.” “Eu lutei com algumas das mesmas coisas que Nathan, e foi como se estivesse lendo minha própria história.”Pequeno-almoço de campeões
By Kurt Vonnegut. 1973
Um marco da ficção norte-americana do século xx, tendo confirmado Vonnegut como um dos escritores mais influentes do seu tempo.…
Uma história onde a imaginação ácida e impiedosa do autor se revela em pleno. Narrativa frenética e desconcertante, súmula das obsessões do autor, composição da paisagem humana de uma certa América, veículo de transmissão de recados políticos e sociais: Pequeno-almoço de campeões condensa tudo isto, numa história meticulosamente urdida para deleite do leitor. O núcleo deste romance é o escritor de ficção científica Kilgore Trout, uma das mais veneradas personagens de Kurt Vonnegut. Numa das suas deambulações, Trout descobre, com horror, que Wayne Hoover, um bem-sucedido vendedor de carros, interpreta à letra as rocambolescas teorias apresentadas nos seus livros. E isso está a levá-lo à loucura. O que se segue é uma sátira deliciosa e inquietante sobre guerra, sexo, racismo, sucesso e política. O resultado é uma espécie de guia para entender o século xx.Com um mecanismo de revelações em camadas sucessivas, Vonnegut, um dos terráqueos mais divertidos de que há memória, apresenta-nos nada mais nada menos do que o planeta Terra, num romance brilhante e divertidíssimo, que o consagrou como um dos escritores mais instigantes do nosso tempo. «O mais divertido dos intelectuais.»Salman Rushdie «Vonnegut dá roda-livre a todas as queixas sobre a América e faz com que pareçam cómicas e ultrajantes, detestáveis e apetecíveis.»The New York Times «O grande escritor americano do século, urgente e apaixonado, que nos oferece um modelo do pensamento humanista que ainda pode salvar-nos de nós próprios.»George Saunders Sobre a obra de Kurt Vonnegut: «Um escritor único.»Doris Lessing «Pequeno-almoço de campeões é um romance selvagem e magnífico […], como só Kurt Vonnegut poderia escrever.»Publishers Weekly «Não há romance que se lhe compare na perspetiva que oferece sobre a insanidade coletiva da guerra. Matadouro cinco é literatura sábia. Vemo-nos como simples seres humanos, animais mortais despidos das suas pretensões. Os nossos crimes afiguram-se grandiosos e banais. O nosso sofrimento e o nosso destino aparecem-nos como inevitáveis. O que pode parecercínico ou niilista é, na verdade, a meu ver, uma das obras de arte mais humanas de todos os tempos.»The New York Times «Há em Matadouro cinco muita comédia, como em tudo o que Vonnegut escreveu, mas a guerra não é vista enquanto farsa. É vista como umatragédia tão grande, que só a máscara da comédia nos permite olhá-la nos olhos. Sendo um grande romance realista, Matadouro cinco é também sensível o suficiente para que, no final do horror que toma como tema, a esperança seja possível.»Salman RushdieO Outro Nome. Septologia I-II
By Jon Fosse. 2019
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA 2023 Escrito num estilo hipnótico inconfundível, O Outro Nome é o livro inaugural do último projecto…
romanesco de Jon Fosse.Mais um ano está a findar, e Asle, um velho pintor viúvo e solitário, está parado defronte da sua última tela. Interroga-se se estará pronta, se gosta dela ou se a levará juntamente com as outras treze obras que preparou para a sua próxima exposição em Bjørgvin. É o início de uma longa meditação sobre o seu passado de jovem pintor sem dinheiro, a relação com Ales, a sua falecida mulher, e a conversão tardia ao catolicismo. Porém, existe um outro Asle, tão real quanto aquele, também ele pintor, também ele solitário, mas dependente do álcool. Duas histórias de vida que se cruzam. Luz e sombra. Fé e desespero. Segundo a crítica, constitui um dos pontos cimeiros da celebrada carreira do autor, que o confirma como um nome essencial da literatura contemporânea.Tradução do norueguês por Liliete Martins. Os elogios da crítica: «Há na acumulação rítmica de palavras deste livro algo de encantatório e de auto-aniquilador — algo que soa quase a sagrado.» — Wall Street Journal «A escrita de Jon Fosse é poesia pura.» — The Paris Review«Jon Fosse é um escritor europeu fundamental.» — Karl Ove Knausgård «Com Septologia, Fosse descobriu uma nova forma de escrever ficção, diferente de tudo aquilo que escreveu até hoje e — estranhamente, uma vez que o romance cumpre cinco séculos de existência — diferente de tudo aquilo que foi escrito até hoje. Sente-se a novidade em Septologia.» — Harper’sNo jardim do ogre
By Leila Slimani. 2014
A Madame Bovary do século XXI. Um romance feroz e visceral sobre o desejo, da autoria de uma das escritoras-sensação…
das letras francesas, vencedora do Prémio Goncourt. Adèle tem tudo para ser feliz. Mas falta-lhe tudo.É jovem, atraente, trabalha como jornalista, é casada com um médico de sucesso que a adora, tem um filho pequeno, vive num bonito bairro de Paris. Mas nada a satisfaz. Vive sem prazer, numa solidão extrema. Dentro dela, um fogo consome-a vorazmente, sem piedade: um desejo insaciável, uma necessidade imparável de somar conquistas e amantes. Adèle só existe no desejo dos outros, vive para ser observada, cobiçada, possuída. Nunca quis ser outra coisa senão "uma boneca no jardim de um ogre". Vive uma vida dupla, no mais íntimo sentido da palavra. O risco é o seu impulso, o silêncio o seu cúmplice. Mas o segredo tem os dias contados. E as consequências serão implacáveis. No jardim do ogre é a história de um corpo escravo das suas pulsões. É um romance de traições, mentiras e desilusões. Mas é, ainda assim e sobretudo, um romance de amor. Os elogios da crítica:«O livro lê-se de um fôlego. Somos subjugados pela força, pela audácia e pelo talento da romancista. Bem-vindo ao jardim da escrita e de todos os imaginários.»Tahar Ben Jelloun, Le Point «Uma entrada ousada e notável na literatura.»Élisabeth Philippe, Vanity Fair «Impossível de largar: tem sexo, é cru, é frio, é violento.»Libération«Obscuro, fulgurante, vital. (...) Um romance que abala, agarra, desequilibra e fascina.»Fabrice Gaignault, Marie Claire «Um retrato simultaneamente cru e poético de uma mulher em busca do absoluto. Mergulha-nos, de forma intrigante, numa relação e leva-nos a descobrir os limites do amor.»Delphine Bouillo, Page«É impossível não ser conquistado pela frontalidade com que Leila Slimani descreve a vida sexual da sua heroína. Algumas páginas, muito cruas, revelam uma inegável força literária, com palavras que magoam como um chicote.»Baptiste Liger, Lire «Um romance de uma perfeita justiça, de uma sensibilidade rara.»Said Mahrane, Le Point «Somos abalados e saímos comovidos, tocados pela história desta mulher.»Nicolas Blondeau, Le Progrès«Os prazeres da carne nunca pareceram tão sórdidos como neste romance, exame clínico da ninfomania.»Lemenager Gregoire, Le Nouvel ObservateurTóquio vive longe da Terra
By Ricardo Adolfo. 2015
«Uma maneira de falar completamente nova na literatura portuguesa.» António Lobo Antunes «A minha mulher é japonesa e odeia que…
eu não o seja também. Nunca fui japonês e dificilmente o serei. Não sei onde é que ela foi buscar a esperança de conseguir mudar-me ao ponto de me modificar o ADN. Calculo que tenha sido um excesso de confiança feminina.» «Fugi da terra à procura de mundos desconhecidos e novas versões de mim. Do outro lado do planeta dei com uma ilha onde me tornei um alien, shogun da noite, assalariado de dia e amigo de aluguer ao fim-de-semana. Cada dia mais perdido, deixei-me ficar, feliz.» Dos subúrbios de Lisboa, Ricardo Adolfo muda-se para os subúrbios de Tóquio e conta-nos a história de um homem condenado ao fracasso inevitável mas irresistível que é viver e amar em estrangeiro. Tóquio Vive longe da Terra é também um retrato, tão frenético quanto sedutor, de uma das cidades mais fascinantes do planeta, traçado por uma voz absolutamente original no contexto da literatura contemporânea. Sobre Tóquio vive longe da Terra:«A escrita é de rompante, o amor é obsessivo, louco, inconsequente...»Ana Dias Ferreira, Time Out «Um dos mais originais autores portugueses da sua geração.»José Riço Direitinho, Público«O estilo de Ricardo Adolfo insere-se na vertente literária praticada por Anthony Burgess (Laranja Mecânica) e com não menor qualidade estética, com muito pouca tradição em Portugal.»Miguel Real, Jornal de Letras «Em meia dúzia de anos, criou um culto à sua volta.»Dulce Garcia, Sábado«Um dos mais originais novos autores.»João Céu e Silva, Diário de Notícias «Há um sentimento de descoberta: de um universo, de uma linguagem, de uma cadência.»Sílvia Souto Cunha, Visão «Uma voz da literatura nacional que merece ser escutada com urgência.»Pedro Alves, Diário DigitalAs três vidas
By João Tordo. 2012
Romance vencedor do Prémio Literário José Saramago 2009 Finalista do Prémio Portugal Telecom 2011 História de amor, saga familiar, mistério…
policial, retrato de um mundo que ameaça resvalar da corda bamba, Três Vidas é um dos mais marcantes romances de João Tordo, tendo-lhe valido o Prémio Literário José Saramago. António Augusto Millhouse Pascal vive longe do mundo, num velho casarão alentejano, com os três netos pouco dados a regras e um jardineiro taciturno. O isolamento é quebrado pelas visitas de clientes abastados que procuram a ajuda do velho patriarca, em tempos um importante espião e contra-espião, testemunha activa das grandes guerras do século XX. O nosso narrador - um lisboeta de origens modestas - entra na história quando Millhouse Pascal o contrata como arquivista dos segredos que envolvem os seus clientes. Não poderia apinhar o rapaz, ao aceitar o trabalho, que este acabaria por consumir a sua própria vida. A partir do momento em que se apaixona por Camila, neta do patrão com sonhos de ser funambulista, desaparecida após uma viagem a Nova Iorque, o destino do narrador enreda-se irreversivelmente nos mistérios da família, partindo a sua existência em três. Os elogios da crítica: «João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.» — José Saramago «Temos escritor.» — Pilar del Río «O Prémio José Saramago merece este criador. E João Tordo faz jus pleno a um prémio que leva a notável chancela Saramago.» — Nelida Piñon «Há neste volume toda a capacidade que existe no melhor de José Saramago, ao surpreender no desenrolar da tela onde pinta os seus romances com soluções inimagináveis. (...) O novo romance do século XXI em Portugal.» — João Céu e Silva, Diário de Notícias«Um grande romancista que nos redime do horror, como os grandes mestres, pela força misteriosa da escrita.» — António-Pedro Vasconcelos, Sol «Confirma-se: João Tordo tem um universo singular, fôlego de romancista e imaginação que baste.» — Ana Cristina Leonardo, ExpressoO ano sabático
By João Tordo. 2012
Uma narrativa vertiginosa sobre a identidade e a memória inspirada em grandes clássicos da literatura e na própria vida do…
autor. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura O que significa ser único? Qual é a marca da nossa identidade? Após anos de vida desregrada no Quebeque, Hugo, um contrabaixista em crise de inspiração, regressa a Lisboa. Vê o regresso como um ano sabático, em que encontrará consolo junto da família e poderá talvez terminar, por fim, uma melodia que não lhe sai da cabeça. Numa noite em Lisboa, assiste a um concerto de Luís Stockman. Nessa precisa noite, a esperança de encontrar o equilíbrio cai por terra. O pianista no palco é igual a si - no rosto, nos gestos. E nessa noite estreia ao piano um tema que Hugo conhece muito bem: é a melodia que anda há anos a tentar escrever. A semelhança entre os dois músicos é tal que, de um momento para o outro, começam a confundi-lo com o pianista, e a sua própria mãe lança a dúvida. Quem é ele, afinal, se há um outro igual a si, o espelho invertido do seu fracasso? Hugo mergulha num labirinto de memórias e contradições, procurando o seu duplo, perseguindo a verdade, tão fugidia quanto o que julgava ser a sua essência. É a um amigo do pianista, narrador do livro, que cabe desmontar os acontecimentos e repor a verdade sobre as vidas dos dois músicos, sobrepostas como num espelho. Inspirando-se numa história verdadeira - a sua própria - e em clássicos como O Duplo de Dostoiévski, O Retrato de Dorian Gray ou mesmo O Homem Duplicado, de José Saramago, João Tordo constrói uma narrativa vertiginosa, onde a verdade escapa ao leitor a cada página. Os elogios da crítica: «Está aqui o narrador-escritor e aquela costela anglo-saxónica de contar uma história do princípio ao fim, e não lhe negar o suspense. [...] Para ler com a lanterna acesa.» Ana Dias Ferreira, TimeOut Lisboa «João Tordo joga habilmente com a imaginação dos seus leitores.»Marcus Kufner, Buecher Kaffee (Alemanha)«Tal como o Nobel José Saramago, João Tordo põe em questão, com o seu talento, a crença numa identidade própria à qual nós, os humanos, estamos apegados.»Jacinta Cremades, Le Monde (França) «Estou maravilhado com o estilo de escrita do autor.»Denis JohnsonAniquilação
By Michel Houellebecq. 2022
Novo romance de Michel Houellebecq, o mais célebre escritor francês contemporâneo. «Uma ode ao que é bom e belo neste…
mundo, ao que ainda pode ser salvo na humanidade.» Jan Le Bris de Kerne, Público Escrito pelo mais célebre escritor francês contemporâneo, eis um imenso fresco da sociedade atual. Em primeiro plano, uma intriga de ação política, com laivos de espionagem. Abaixo da linha de água, uma história de família que nos transporta para o lugar mais íntimo.Aniquilação projeta diante do leitor um futuro próximo, à luz melancólica do declínio do Ocidente, um dos grandes temas de Michel Houellebecq. O romance abre com uns bizarros vídeos que se tornaram virais online – num deles, o ministro da Economia francês é guilhotinado. Logo a seguir, há uma série de atentados terroristas. Estes acontecimentos lançam o alarme em França, onde decorre uma fervorosa campanha para as eleições presidenciais, na qual reconhecemos vários dos peões do jogo político europeu atual. Qualquer semelhança com pessoas reais é puramente deliberada. O protagonista, Paul Raison, é uma personagem maior que a vida. Alto funcionário ministerial, aproxima-se dos cinquenta anos e acomodou-se à miséria afetiva e sexual. Prudence, a sua mulher, tornou-se vegan e adepta do Wicca, um movimento religioso neopagão. O casal vive num apartamento em Paris, onde se cruza cada vez menos. É a partir deste cenário que Aniquilação entretece dois fios distintos – o público e o privado –, mostrando-se simultaneamente como thriller político e reflexão metafísica. Michel Houellebecq distancia-se aqui do niilismo de que tantas vezes o acusam. A partir de uma perspetiva tão sombria quanto humanista, a narrativa observa as convulsões da sociedade, os altos e baixos da condição humana, e perscruta o mistério do sentido da vida. Uma obra crepuscular e comovente, que permite entrever um raio de luz e esperança no futuro. «Mais do que nunca, a escrita de Houellebecq procura fundar se não uma esperança pelo menos novos valores. [...] Em pleno vigor das suas forças, propõe-nos uma moral que torna possível habitar o mundo e suportar a vida.»Le Monde «O romance mais delicado, mais melancólico e mais sensível de Houellebecq. Não se demorem a lê-lo.»Charlie Hebdo «A obra-prima do autor.»La Libre Belgique «O escritor francês mais famoso do mundo atual regressa com um grande romance sobre os males da sociedade de hoje. Um romance virtuoso sobre um mundo à beira do caos.»Le Figaro«Uma narrativa frondosa, com múltiplos arcos narrativos, repleta de referências literárias, artísticas, tecnológicas e médicas. [...] Por baixo da aparente suavização narrativa, poderosas correntes percorrem o livro, levantando grandes questões sobre o mistério e o sentido da vida.»Jan Le Bris de Kerne, Público «Ao oitavo romance, a estrela da literatura francesa leva-nos consigo numa torrente longa e atribulada, entre dramas familiares, uma epopeia política e o ativismo terrorista. Uma narrativa diabolicamente houellebecquiana.»L’Express«O que me impede de ler os livros de Houellebecq [...] é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros [...] obrigar-me-ia a contemplar quão excelsa pode ser uma obra e quão inferior é o meu trabalho.»Karl Ove Knausgård «Se há alguém hoje, na literatura mundial, que reflete sobre a enorme transformação que está em curso sem que tenhamos recursos para a analisar, é Houellebecq.»Emmanuel CarrèrePara Acabar de Vez com Eddy Bellegueule
By Édouard Louis. 2014
Primeiro romance de Edouard Louis, que lhe valeu o imediato aplauso da crítica e a fama internacional. Criado no seio…
de uma família da classe trabalhadora, na Picardia, interior da França, Eddy não é igual às outras crianças. Os seus modos, a sua maneira de falar e a sua delicadeza valeram-lhe humilhações, ameaças e a incompreensão, tanto por parte dos colegas de escola, como do pai, «um duro», alcoólico e irascível, e da mãe, uma mulher cansada e alheada. Eddy cresce assim, preso na contradição de tanto gostar como odiar a pessoa que é, do fascínio e asco pelos seus desejos mais íntimos, de querer a liberdade de uma outra vida, mas nunca conseguindo colocar verdadeiramente de parte o seu amor pelos pais. Primeiro romance de Edouard Louis, que lhe valeu o imediato aplauso da crítica e a fama internacional, Para Acabar de Vez com Eddy Bellegueule é um livro audacioso, feito de memória pessoal e de ficção, um romance temerário e franco, que procura responder à derradeira pergunta: como pode cada um de nós inventar a sua própria liberdade? Os elogios da crítica: «Um romance de uma força e de uma verdade emocionantes.» — Annie Ernaux «Uma história impressionante acerca da diferença e da adolescência.» — The New York Times «O início de uma fulgurante carreira literária.» — The Washington Post«De uma força emocional devastadora.» — The New YorkerRapariga, Mulher, Outra
By Bernardine Evaristo. 2020
De uma autora e obra premiadas, este é um retrato realista de uma sociedade multicultural que se confronta com a…
herança do seu passado e luta contra as contradições do presente. Plano Nacional de Leitura Literatura - Maiores de 18 anosAs doze personagens centrais deste romance a várias vozes levam vidas muito diferentes: desde Amma, uma dramaturga cujo trabalho artístico frequentemente explora a sua identidade lésbica negra, à sua amiga de infância, Shirley, professora, exausta de décadas de trabalho nas escolas subfinanciadas de Londres; a Carole, uma das ex-alunas de Shirley, agora uma bem-sucedida gestora de fundos de investimento, ou a mãe desta, Bummi, uma empregada doméstica que se preocupa com o renegar das raízes africanas por parte da filha.Quase todas elas mulheres, negras e, de uma maneira ou de outra, resultado do legado do império colonial britânico. As suas histórias, a das suas famílias, amigos e amantes, compõem um retrato multifacetado e realista dos nossos dias, de uma sociedade multicultural que se confronta com a herança do seu passado e luta contra as contradições do presente.Um romance atual, brilhantemente escrito, que repensa as questões de identidade, género e classe com o pano de fundo do colonialismo, da emigração e da diáspora. Força narrativa e escrita cativante num empolgante mosaico de histórias de vida que farão o leitor repensar a sua maneira de ver o mundo. Vencedor do Booker Prize 2019Livro do Ano e Autor do Ano do British Book Awards 2020 Finalista do Women's Prize de ficção 2020 Finalista do Orwell Prize de ficção política 2020 Os elogios da crítica: «Uma escrita apaixonante, incisiva, repleta de energia e humor.» - Júri do Booker Prize «Vital e revolucionário, triunfante e terno, este romance celebradoé uma polifonia criada para mudar vidas, incluindo as dos leitores.» - Visão «Bernardine Evaristo criou um mosaico de vozes e identidades femininas, tornando as mulheres negras visíveis na literatura britânica.» - José Mário Silva, Expresso «Rapariga, Mulher, Outra fervilha de vitalidade...Evaristo revela as experiências comuns que fazem de todos nós elementos da mesma família humana.» - Financial Times «Se ainda não conhece, devia conhecer a obra desta autora.» - The Guardian «Maravilhoso… Este livro mudou a minha forma de pensar.» - Tom Stoppard, Times Literary SupplementCanções para o incêndio
By Juan Gabriel Vásquez. 2018
Do premiado autor d O barulho das coisas ao cair, um livro, tão belo quanto violento, sobre a força do…
acaso. Nas histórias de mulheres e homens comuns declinam-se temas como a memória, o poder e significado da violência, e a relação complexa entre literatura e verdade. Uma fotógrafa de renome apercebe-se de algo que teria preferido ignorar. Um veterano da Guerra da Coreia confronta-se com um segredo do passado durante um encontro que parecia inofensivo.Um escritor depara-se com a história apaixonante de uma órfã da Grande Guerra. Na Colômbia, em Espanha, Paris ou Hollywood, as histórias deste livro irradiam a estranha luz das coisas que ferem. Juan Gabriel Vásquez dá prova, uma vez mais, de mestria narrativa e profundo entendimento da existência humana.Um livro belo e cru sobre a força do acaso, que declina temas como a memória, o poder e significado da violência, e a relação complexa entre literatura e verdade. Os elogios da crítica: «Tudo o que acontece nestas nove histórias magníficas tem mesmo de acontecer. Como se não fosse a imaginação do escritor a determinar o destino que cabe a cada personagem, mas antes a própria vida — triste ou trágica — de todos eles.» - El País «Neste livro, Vásquez não se limita a construir um universo puramente ficcional. Apresenta-se a si mesmo, à maneira de Cervantes, como um cronista de acontecimentos que de facto ocorreram e que de algum modo integram a sua história de vida.» - La Razón«Vásquez é um mestre na arte de analisar as fendas humanas e as vidas que escolhem um caminho errado. […] Um escritor consagrado, que domina a arte do conto e a arte do romance.» - Livres Hebdo «Não há uma página de Juan Gabriel Vásquez que não seja luminosa. Todas brilham, como o fio da navalha. Lançam essa luz estranha das coisas que ferem ou que ardem. E Canções para o incêndio é isto: uma candeia, um golpe de faca.» - Karina Sainz Borgo «Um feito literário. [...] Um paradigma de beleza dificilmente superável. A veracidade das mentiras que conta é um dos elementos que agarram o leitor.» - Jorge Humberto Botero, Semana «Juan Gabriel Vásquez conhece a arte do conto como a palma das suas mãos.» - Le Magazine Littéraire«Vásquez sucedeu a García Márquez como o grande mestre da literatura colombiana.» - The New York Review of Books «Um escritor muitíssimo talentoso. Um dos maiores da língua espanhola.» - Le Figaro «JuanGabriel Vásquez é um verdadeiro romancista. Na América Latina, o romance está bem vivo, não perdeu o fôlego.» - Emmanuel Carrère «Tudo o que acontece nestas nove histórias magníficas tem mesmo de acontecer. Como se não fosse a imaginação do escritor a determinar o destino que cabe a cada personagem, mas antes a própria vida — triste ou trágica — de todos eles.» El País «Neste livro, Vásquez não se limita a construir um universo puramente ficcional. Apresenta-se a si mesmo, à maneira de Cervantes, como um cronista de acontecimentos que de facto ocorreram e que de algum modo integram a sua história de vida.» La Razón«Vásquez é um mestre na arte de analisar as fendas humanas e as vidas que escolhem um caminho errado. […] Um escritor consagrado, que domina a arte do conto e a arte do romance.» Livres Hebdo «Não há uma página de Juan Gabriel Vásquez que não seja luminosa. Todas brilham, como o fio da navalha. Lançam essa luz estranha das coisas que ferem ou que ardem. E Canções para o incêndio é isto: uma candeia, um golpe de faca.» Karina Sainz Borgo «Um feito literário. [...] Um paradigma de beleza dificilmente superável.A veracidade das mentiras que conta é um dos elementos que agarram o leitor.» Jorge Humberto Botero, Semana «Juan Gabriel Vásquez conhece a aPlataforma
By Michel Houellebecq. 2001
O romance que abalou França pela visão provocadora do cinismo e do desamor a que chegou a sociedade ocidental. Plano…
Nacional de Leitura Literatura - Maiores de 18 anosMichel é um funcionário público parisiense, solteiro, quarentão, cínico e apático. A morte do pai converte-o, do dia para a noite, em herdeiro de uma fortuna que lhe permitirá viver comodamente sem precisar de trabalhar. Decide então partir de férias para a Tailândia, empenhado em esquecer tudo e mergulhar numa miríade de prazeres exóticos. No oásis mundial do turismo sexual, conhece Valérie, quadro de uma agência de viagens. É uma mulher capaz de sentir prazer, não tem pudor de viver os seus desejos, e Michel vive com ela uma relação de imprevista intensidade. Regressado a Paris, decide criar com Valérie uma rede mundial de colónias de férias em que o sexo livre seja o lema, e o corpo a moeda de troca. O sucesso é imediato. Mas a tragédia está a um passo de distância. Neste seu terceiro romance, Michel Houellebecq, autor incontornável das letras francesas, faz uma reflexão implacável sobre a hipocrisia e a pretensa superioridade da civilização ocidental, com os seus seres desencantados e perversos. Um livro tão amargo quanto pertido, que releva o lugar do escritor francês como um dos mais lúcidos pensadores do nosso tempo. Os elogios da crítica: «Na medida em que o romance previu os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, e os ataques terroristas a turistas em Bali, o aviso de Houellebecq é tão poderoso quanto o seu cinismo. (…) São textos como este que fazem de Houellebecq tema de conversa, agente provocador e messias selvagem.»Janet Maslin, The New York Times«Plataforma é o romance para ler se quiser compreender a França que não se resume à elite liberal, cujas frustrações e preconceitos a extrema-direita pôde explorar.»Salman Rushdie, The Guardian «Houellebecq antecipou a chegada da desumanização. Percebeu que o clima de liberdade em que vivemos não passa de mais uma exortação.» Yasmina Reza «Houellebecq tem a capacidade de transformar lugares-comuns em perfeitas comédias.» Sunday Telegraph «Houellebecq continua a ser um valor seguro, porventura um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.» La Vanguardia «Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.» Evening Standard «O que me impede de ler os livros de Houellebecq e ver os filmes de Lars Von Trier é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros ou ver esses filmes obrigar-me-ia a contemplar o quão excelsa pode ser uma obra e o quão inferior é o meu trabalho.» Kark Ove Knausgård «Houellebecq conseguiu mais uma vez. Tem um olfacto indiscutível para captar aquilo a que os alemães chamam o zeitgeist: o espírito dos tempos.»El País «Houellebecq é um autor de génio.» El Mundo «Está entre os melhores romancistas contemporâneos e é um dos poucos que arrisca perscrutar com previsão cirúrgica o desaire global em que estamos imersos.»Io Donna «Entre, caro leitor, na escuridão da terra de amanhã e empreenda a viagem rumo ao fim da noite.» Der SpiegelSonhos de Bunker Hill: (Saga Arturo Bandini)
By John Fante. 1982
Sonhos de Bunker Hill é o quarto e último romance da famosa Saga de Arturo Bandini, um dos heróis mais…
autobiográficos da tradição literária. Ditado à mulher depois de ter cegado devido à diabetes, foi publicado em 1982, um ano antes da morte do autor. Na Los Angeles de 1934, frenética e explosiva, Arturo Bandini, o jovem aspirante a escritor em busca de fama que conhecemos em Estrada para Los Angeles, continua a sua saga. Aos vinte e um anos, com os bolsos vazios e a alma carregada de sonhos ingénuos, Bandini tenta ganhar a vida como empregado de mesa no bairro de Bunker Hill, apinhado de imigrantes, bandidos e sonhadores. Com genuína compaixão e admirável engenho, vai desfiando as histórias absurdas das personagens que o acompanham e que irão ser determinantes para que o nosso herói encontre finalmente aquilo que o trouxe à cidade de todas as promessas: uma voz. Será essa descoberta que o levará a Hollywood e, por fim, à tão almejada fama e fortuna. Mas conseguirá Bandini encontrar as respostas para as inquietações que o perseguem? Os elogios da crítica: «Bandini é uma criação literária magnífica. É urgente redescobri-la.» — TLS «Fante foi um deus para mim.» — Charles BukowskiOs enamoramentos
By Javier Marías. 2011
Um romance de um dos mais consagrados escritores contemporâneos. Os enamoramentos foi eleito o melhor livro do ano pela imprensa…
literária espanhola, no mesmo ano em que Javier Marías recebeu o Prémio Literário Europeu, pelo conjunto da sua obra. Plano Nacional de LeituraLiteratura - 15-18 anos Todos os dias, María Dolz toma o pequeno-almoço no mesmo café de Madrid. Entretém-se a observar um casal que cumpre a mesma rotina. Parecem formar o casal perfeito, profundamente enamorado. Até que um dia o casal não aparece no café, o que deixa María com uma estranha sensação de perda.Só mais tarde, quando vê uma fotografia do homem numa página de jornal - deitado no chão, esfaqueado, minutos antes de morrer - descobre que os amantes que tanto gostava de contemplar se chamavam Luisa e Miguel. Quando a mulher volta ao café, alguns dias depois, María aborda-a para lhe apresentar as suas condolências e entra assim numa espiral que a levará a descobrir mais sobre o trágico fim de Miguel. Partindo do mistério em redor da morte de Miguel, Os enamoramentos revela-nos muito mais do que a verdade sobre esse trágico evento. É, acima de tudo, uma investigação metafísica sobre a vida, a morte, o amor e a moralidade. E um fascinante tratado sobre o estado de enamoramento, um estado positivo e redentor que parece justificar quase todas as coisas: acções nobres e desinteressadas, mas também as maiores crueldades. Os elogios da crítica: «De longe o melhor romancista espanhol da actualidade.» - Roberto Bolaño «Javier Marías é, na minha opinião, um dos melhores escritores europeus contemporâneos.» - J.M. Coetzee «Háanos, disse que Marías é o melhor escritor vivo de Espanha… Desde então, nada me fez mudar de opinião.» - Eduardo Mendoza, El País «Marías tem um talento extraordinário.» - The New York Times«Haverá na Europa melhor escritor do que Javier Marías?» - IndependentCanção doce
By Leila Slimani. 2016
PRÉMIO GONCOURT 2016 Uma obra magistral sobre o pior pesadelo de quem é pai: a morte dos filhos.Um romance que…
conquistou a crítica literária internacional e mais de 500 mil leitores em todo o mundo. Mãe de duas crianças pequenas, Myriam decide retomar a actividade profissional num escritório de advogados, apesar das reticências do marido. Depois do minucioso processo de selecção de uma ama, o casal escolhe Louise. A ama rapidamente conquista o coração dos pequenos Adam e Mila e a admiração dos pais, tornando-se uma figura imprescindível na casa da jovem família. O que Myriam e Paul não suspeitam - ou o que não querem ver - é que a sua pequena família é o único vínculo de Louise à normalidade. Pouco a pouco, o afecto e a atenção vão dando lugar a uma interdependência sufocante, com o cerco a apertar-se a cada dia, até desembocar num drama irremediável. Com um olhar incisivo sobre esta pequena família, Leïla Slimani aponta o foco para um palco maior: a sociedade moderna, com as suas debilidades e contradições. Com uma escrita cirúrgica e tensa, eivada de um lirismo enigmático, o mistério instala-se desde a primeira página, um mistério que é tanto sobre as razões do drama desta família como o das profundezas insondáveis da alma humana. Os elogios da crítica: «Leïla Slimani orienta toda a sua capacidade de inquisição às relações domésticas. O romance agarra o leitor com uma força incrível, que deve tanto à mestria da narração como a uma escrita seca, clínica, precisa.»Le Monde «A violência e a ausência de sentimentalismo são as marcas de fabrico das histórias imaginadas pela autora. Este livro faz de Slimani a cronista de um modo de vida contemporâneo: a vida de casais na casa dos quarenta, citadinos, educados e bem na vida.»Libération «Leïla Slimani apresenta, com uma mestria excepcional, uma tragédia social fascinante, inquietante, edificante. Uma cruel canção de embalar, Canção doce expõe, num quadro íntimo do quotidiano, a relação entre senhor e escravo. Um grande livro.»La Croix «Um romance magistral e aterrador.»Lire «Fica-se fascinado com a força e o talento de Leïla Slimani para descrever a humanidade naquilo que ela tem de insondável.»Page«Um feito digno de nota e uma confirmação de Leïla Slimani como uma escritora de grande talento.»Le Point «Uma força que seduz e que permanece no leitor muito tempo depois de fechar o livro.»La RépubliqueA boneca de Kokoschka
By Afonso Cruz. 2010
Esta é uma história sobre a importância do outro. Os destinos cruzados deste romance iluminam o modo como as nossas…
relações, encontros, criações e circunstâncias formam a nossa identidade, nos fazem crescer e nos permitem, um dia, percebendo que a porta da nossa gaiola está aberta, abrir as asas e, sem recear a liberdade, conquistar um pouco de céu.«Não existe mentira na literatura, na ficção, e, digo-lhe mais, não existe verdade na vida real.» Plano Nacional de Leitura Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos Durante a segunda guerra mundial, em Dresden, um rapaz judeu chamado Isaac esconde-se na cave de uma loja de pássaros. Sobrevivendo às toneladas de bombas que caem sobre a cidade, Isaac Dresner construirá a sua vida à volta dos livros, recuperará histórias e fará nascer outras. Mostra assim como acontecimentos fortuitos, inusitados ou insignificantes - entre eles, a existência da boneca de Kokoschka - são tão cruciais para tecer os nossos destinos quanto aqueles que, pela imponência, julgamos serem os únicos fundamentais.«Numa loja de pássaros é onde se concentram mais gaiolas. Não há lugar nenhum no mundo construído com tantas restrições como uma loja de pássaros. São gaiolas por todo o lado. E algumas estão dentro dos pássaros e não por fora, como as pessoas imaginam. Porque Bonifaz Vogel, muitas vezes, abrira as portas das gaiolas sem que os canários fugissem. Os pássaros ficavam encolhidos a um canto, tentando evitar olhar para aquela porta aberta, desviavam os olhos da liberdade, que é uma das portas mais assustadoras. Só se sentiam livres dentro de uma prisão. A gaiola estava dentro deles. A outra, a de metal ou madeira, era apenas uma metáfora.» Sobre A boneca de Kokoschka:«Como um mestre joalheiro, Afonso Cruz conseguiu, em A boneca de Kokoschka, uma peça de arte e a proeza de, em cada página, nos oferecer pérolas perfeitas.»Pedro Justino Alves, Diário Digital «Uma estrutura magnífica de inventividade estética.»Miguel Real, Jornal de Letras, Artes e Ideias «Umdelirante e muito sensato exercício da imaginação e do virtuosismo em volta da relação fun(da)cional entre o Eu e o Outro.»Eugenio Fuentes, La Nueva EspañaEstrada para Los Angeles: (Saga Arturo Bandini)
By John Fante. 1985
Uma obra de culto. A redescoberta de um grande clássico da literatura americana. Aos 18 anos, Arturo Bandini vive com…
a mãe e a irmã em San Pedro, o porto de Los Angeles. Com a morte do pai e a crise financeira de 1929, é forçado a aceitar trabalhos duros e mal pagos, que desencadeiam um ciclo de frustração coincidente com a adolescência. Arturo encontra nas revistas pornográficas um escape, hábito condenado pela mãe e irmã assaz beatas. De resto, passa muito tempo na biblioteca, com livros de Nietzsche e Schopenhauer, que mal compreende mas que se gaba de ter lido. A leitura ávida alimenta a esperança de um dia ser escritor. No limiar da vida adulta, Bandini está manifestamente impreparado para a assumir, deixando-se arrebatar por delírios. Rebelde e ambicioso, porém consciente das armadilhas da sua condição social, insiste em perseguir o grande sonho americano, mas está sempre a levar com a porta na cara. Encarna assim toda uma geração que perseguiu essa grande ilusão. A história fascinante deste sonhador ítalo-americano que tenta vencer na vida em plena Grande Depressão alimenta uma saga em quatro volumes que John Fante nos dá o privilégio de conhecer. E tudo começa neste livro perdido durante mais de cinquenta anos, que entretanto se transformou num clássico. Publicada originalmente nos anos 1930, a saga de Arturo Bandini - A primavera há de chegar, Bandini; Estrada para Los Angeles; Pergunta ao pó; Sonhos de Bunker Hill - é a grande obra de John Fante, nome incontornável da literatura americana, mentor de vultos como Charles Bukowski. Foi reeditada nos anos 1980, por recomendação de Bukowski, e descoberta por uma nova geração de leitores, alcançando o estatuto de obra de culto. Não ler John Fante é ignorar uma página imperdível da literatura do século XX. Os elogios da crítica: «Desilusão, frustração, inadaptação e angústia existencial são marcas comuns nas obras de autores de culto, e John Fante é um excelente exemplo disso.» — The TimesA Tília (seguido de) Aniversário
By César Aira. 2005
Volume que reúne duas das mais conhecidas obras de César Aira. Uma porta de entrada para um universo literário único…
de um autor de culto. No princípio era o chá de tília que o pai, vítima de insónia, preparava. Rumava de bicicleta até à Praça de Pringles, onde numa fileira destas árvores, cujas florzinhas colhia para o seu chá, se destacava um exemplar, admirável e grandioso, a «Tília Monstra». Consigo levava o seu único filho, ainda pequenino, aquele que mais tarde contaria esta e tantas outras histórias para recuperar o seu velho eu e compreender a sua vida: a dos seus pais e do quarto apertado onde todos viviam, a das primeiras amizades e espantos, a da descoberta da vírgula. Em Aniversário, encontramos a personagem de um célebre escritor que, ao cumprir os cinquenta anos, época de balanços e de recomeços, aproveita a surpreendente descoberta da sua ignorância sobre as fases da Lua para reflectir, com ilimitada fantasia e humor desarmante, acerca de «todas as coisas que julgava saber e que na verdade não sabia». Porta de entrada para um universo literário único, este volume reúne de forma inédita duas das mais conhecidas novelitas de César Aira, nas quais, sob o signo da memória, o autor nos guia por dois momentos-chave da existência: a infância e a meia-idade. Os elogios da crítica: «Quando se começa a ler Aira, já não se consegue parar.» Roberto Bolaño «Calculo que César Aira se torne o primeiro Prémio Nobel de Literatura da Argentina.» Carlos Fuentes«César Aira é um miniaturista exímio que brinca com técnicas vanguardistas.» The Wall Street Journal «O estilo de Aira é estranhamente libertador. De leitura compulsiva.» The Financial Times«É preciso viajar até ao sul da Argentina para se descobrir o autor de língua castelhana mais original, impressionante, entusiasmante e subversivo do nosso tempo: César Aira.» El País «Aira é uma das vozes mais difíceis de classificar da actual literatura de língua castelhana. Inclassificável devido à sua originalidade, ao seu génio, à sua sabedoriae ao seu talento narrativo dotado de uma rara mistura de humor, figuras de retórica e reflexões perspicazes.» El Cultural «Aira é um escritor inaudito.» El Confidencial «Um dos escritores mais provocadores e idiossincráticos da actualidade. Imperdível.»The New York TimesNem todas as baleias voam
By Afonso Cruz. 2016
«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.» Será possível vencer uma guerra com a música? Em…
plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, que tinha como missão cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos países do bloco soviético, os americanos acreditavam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra.É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, exímio e apaixonado, que vê sons em todo o lado e pinta retratos tocando piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro, sem deixar rasto, sem deixar uma carta de despedida. Erik Gould tentará de tudo para a reencontrar, mas não lhe resta mais esperança do que o acaso. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que fará a diferença graças a uma caixa de sapatos. FORMATO DE BOLSO, NUMA EDIÇÃO CUIDADA COM CAPA DURA Sobre a obra de Afonso Cruz:«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.»El País «Muito mais que uma leitura recomendável: estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imaginação. Uma lição de literatura.»Revista Quimera, Espanha «A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz, (...) um escritor capaz de tocar várias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero: uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.(...) todas as personagens deste romance decididamente surpreendente, vítimas de uma fatalidade mais poderosa do que a sua vontade, irão bebê-la até à última gota, até às borras.»Éric Chevillard, Le Monde «Jesus Cristo bebia cerveja é um romance colorido e extraordinariamente inteligente. Cruz usa uma linguagem multiforme, ousada, irónica, afiada. E densa.»Giovanni Dozzini, Europa «Uma autêntica revelação é a edição italiana do português Afonso Cruz. Um romance singular (...) com um perfeito equilíbrio entre sublime e grotesco.»La Stampa, Itália«Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.»Miguel Real, Jornal de Letras «Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Se isso já era notório nos seus quatro romances anteriores, mais evidente se torna ao concluirmos a leitura deste volumoso Para onde vão os guarda-chuvas. O escritor está agora no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.»José Mário Silva, Expresso«Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (...) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.»Isabel Lucas, PúblicoA Noite Em Que o Verão Acabou
By João Tordo. 2019
O que esconde Levi Walsh? FORMATO DE BOLSO, NUMA EDIÇÃO CUIDADA COM CAPA DURA 14 de Setembro de 1998. O…
dia em que Chatlam, uma pequena vila americana, acordou em choque com o homicídio de Noah Walsh. O principal suspeito: a sua filha de dezasseis anos.No Verão de 1987, o adolescente Pedro Taborda apaixona-se por Laura Walsh, a filha mais velha de um magnata nova-iorquino. Ela e Levi - uma criança misteriosa - passam férias com os pais no Lagoeiro, uma pacata cidade algarvia. Rica e moderna, a família Walsh tem tudo para dar muito nas vistas no sul de Portugal. Inebriado pelas formas perfeitas e pelos modos ousados de Laura, Pedro encontra na rapariga americana o seu primeiro amor. Mas quando o Verão acaba, a família Walsh regressa aos Estados Unidos e o destino fica por cumprir.Dez anos depois, Pedro, decidido a tornar-se escritor, vai estudar para Nova-Iorque. Fascinado com Gary List, antigo prodígio das letras americanas, chega aos Estados Unidos determinado a perseguir os sonhos da juventude. Ao reencontrar Laura, está longe de suspeitar que esse acaso o mergulhará no crime mais falado dos anos noventa, o homicídio do milionário Noah Walsh.Com um segundo homicídio a atrapalhar a investigação e uma corrida para salvar Levi, de apenas dezasseis anos, acusada de matar o pai, Pedro e Laura enredam-se irremediavelmente na teia de segredos que envolve a família Walsh, desde os anos quarenta do século XX até ao impensável desfecho nas primeiras décadas do novo milénio. Porque em Chatlam - e neste thriller imparável - nada é o que parece.