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O terceiro país
By Karina Sainz Borgo. 2021
Depois de Cai a noite em Caracas - romance que catapultou Karina Sainz Borgo para um lugar cimeiro da literatura…
contemporânea -, O terceiro país confirma uma escritora em pleno domínio da arte narrativa e da imaginação. Traduzida em mais de 20 países e comparada a Jorge Luis Borges e a J.M. Coetzee, Karina Sainz Borgo é um dos maiores fenómenos da atual literatura em língua espanhola. "Cheguei a Mezquite à procura de Visitación Salazar, a mulher que sepultou os meus filhos e me ensinou a enterrar os dos outros." Angustias Romero e o marido fogem da peste, a caminho das montanhas e da ansiada segurança no país vizinho; levam, atados às costas, os dois filhos ainda bebés. À sua volta, apenas miséria, calor e poeira. Os gémeos não sobrevivem à viagem, e Angustias é abandonada pelo marido. Na fronteira, Angustias chega ao Terceiro País, um cemitério ilegal vigiado pela mítica Visitación Salazar. Contra a oposição dos barões da droga e da violência, a coveira garante aos sem-terra um último lugar de descanso. É aqui que Angustias encontra finalmente lugar para os filhos. Determinada a ficar sempre perto deles, junta-se a Visitación na sua luta, num lugar onde a lei é ditada por quem empunha as armas, e o tempo é marcado pelas festas e os misteriosos brinquedos que alguém deixa na campadas duas crianças. O perigo e a violência ameaçam implodir a qualquer momento, esbatendo os limites entre a vida e a morte. N'O terceiro país, história poderosa de fuga e esperança, Karina Sainz Borgo mistura com mestria o mistério e a realidade, a tragédia clássica e a narrativa contemporânea, confirmando a sua pertença à vibrante nova geração literária latino-americana. "Uma escritora que domina a linguagem de modo a extrair sensações que cheiram a podre e provocam náuseas; e que movimenta as personagens quase em câmara lenta, apesar do ritmo acelerado da história e da luta corpo a corpo nos diálogos talhados a golpe de faca. Não há aqui introspeções psicológicas, nem concessões líricas, nem realismos mágicos - ainda que haja uma poeira onírica a cobrir cada página." La Vanguardia "Uma história de compaixão emocionante e dura, que coloca Sainz Borgo entre os poucos escritores que vão a caminho de ocupar um lugar de relevo no romance atual." El Cultural "Karina Sainz Borgo revela aqui a sua condição de leitora de clássicos universais: Sófocles, Juan Rulfo e García Márquez reverberam em O terceiro país com a mesma intensidade que Faulkner." ABC "Sainz Borgo arranca as palavras das vísceras mais secretas. O seu discurso é frontal. Não procura cúmplices e não tem medo do conflito. […] O terceiro país é uma epopeia de resistência e lealdade entre duas mulheres, num ambiente carregado de violência, guerrilha, narcotráfico e cemitérios clandestinos." El Mundo "Karina Sainz Borgo tem o talento necessário para evitar a fantasia, o exotismo e a especulação […] sem renunciar a uma linguagem mestiça, natural e bem orquestrada, que cria um mundo só seu." BabeliaRetrato de Grupo com Senhora
By Heinrich Böll. 2007
O romance que coroa a obra de Heinrich Böll e um dos mais representativos da literatura alemã moderna Quem é…
Leni Pfeiffer? Mulher fascinante e sensual, viúva de guerra, cidadã alvo de ostracismo devido à sua vida amorosa passada e presente, mãe de um filho a cumprir pena de prisão. Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972. «O seu romance mais grandiosamente concebido (…) a magnum opus que até agora coroa a sua obra.» Comité do Prémio Nobel «Extraordinário (…) Uma obra potente da imaginação.» The Los Angeles TimesA Cláusula Familiar
By Jonas Hassen Khemiri. 2017
Um retrato magistral sobre memória, identidade e família. Vencedor do Prémio Médicis 2021 Finalista do National Book Award Duas vezes…
por ano, um «pai que também é avô» regressa à Suécia para cuidar dos seus interesses e visitar a filha e o filho, que abandonou. Este avô é uma pessoa difícil, ocasionalmente preconceituosa, constantemente crítica, e a sua visita parece ser mais motivada por questões práticas do que por afeto: um acordo tácito vincula o filho a ocupar-se dele a cada regresso e a manter um apartamento em seu nome, para assim ele poder escapar-se aos impostos no seu país de origem. Mas agora que este filho se tornou também pai, debatendo-se com o cansaço de uma licença de paternidade, a sua vontade é libertar-se dessa «cláusula familiar». Também a irmã, já mãe e novamente grávida, está a contas com a vida. Serão dez conturbados dias de visita que obrigarão cada um dos membros desta família a enfrentar os fantasmas do passado e as tensões do presente. Escrito com humor e um olhar atento, A Cláusula Familiar é o retrato divertido, doloroso e verdadeiro das relações familiares nas nossas sociedades modernas e multiétnicas, nas quais um forte desejo de individualismo se conjuga com os valores ancestrais de identidade e pertença. «Sagaz e simples, e com uma grandiosidade escondida nos pequenos detalhes, A Cláusula Familiar é não só o melhor romance de Khemiri como um dos pontos altos do ano.» EXPRESSEN «Um romance que atravessa fronteiras e diferentes perspetivas, descrevendo com olhar penetrante os gestos dramáticos, muitas vezes cómicos, que nos definem enquanto indivíduos e membros de uma família.» JÚRI DO NATIONAL BOOK AWARDHistórias Bizarras
By Olga Tokarczuk. 2008
Prémio Nobel de Literatura Uma recolha inédita de contos, em que a celebrada autora de Viagens nos dá a conhecer…
os espaços infinitos que escapam à nossa razão, estabelecendo correspondências insólitas entre o real e o imaginário. Um médico escocês do século XVII, ao serviço do rei da Polónia, descobre uma estranha raça de crianças verdes. Uma família de quatro mulheres idênticas, que se podem ligar e desligar, vê a sua rotina ser perturbada pelo aparecimento de dois vizinhos. Um mundo onde impera o uso do metal mantém a sua ordem graças ao sacrifício de um misterioso semideus com mais de trezentos anos. Uma mãe deixa uma estranha herança de vários frascos de conserva ao seu filho preguiçoso. Eis algumas das histórias fascinantes que se encontram neste volume. Histórias capazes de desafiar expectativas e certezas, histórias que desenham os contornos de um presente alternativo e de um futuro apocalíptico; de confins geográficos que têm tanto de incompreensível quanto de familiar; de seres humanos alienados, solitários, perdidos. São histórias em que nada do que parece é e que encerram uma pergunta: a estranheza estará dentro de nós ou será ela uma característica do mundo? Conjugando o grotesco, o fantástico, o humor negro e a beleza poética, Histórias Bizarras é mais um testemunho da singularidade literária e imaginativa de Olga Tokarczuk, que, unindo lugares e tempos, lança um olhar distópico e terno sobre a realidade e as profundezas da mente humana. Tradução do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz. «Uma força narrativa contagiante e uma imaginação não menos prodigiosa.» Jornal de Notícias «Olga Tokarczuk tem o mérito de não querer agradar, mas de inquietar.» Le Figaro LittéraireO Olhar da Medusa
By Natalie Haynes. 2022
Autora finalista do Women’s Prize, Natalie Haynes dá vida ao infame mito da Medusa com uma releitura feminista diferente de…
qualquer outra, num livro que aproxima os leitores do universo inesgotável da mitologia grega, de um modo muito intuitivo e apelativo. Esta é a história de como uma jovem se tornou um monstro. E de como nunca foi, realmente, um monstro.Única mortal numa família de deuses, Medusa é a mais nova das três Górgonas. Ao contrário das suas irmãs, Medusa envelhece, passa por mudanças, possui fraquezas. A mortalidade traz-lhe um sentimento de urgência e curiosidade que a sua família nunca conhecerá. Mas a sua vida, tranquila até aí, é subitamente devastada por Posídon, que a viola no templo de Atena. E a deusa, por sua vez, furiosa com a violação do seu espaço sagrado, decide vingar-se - contra Medusa. Punida pela luxúria de Posídon, Medusa vê-se transformada para sempre: em vez de cabelo, serpentes, e o seu olhar torna todas as criaturas vivas em pedra. Amaldiçoada com o poder de destruir tudo o que ama com um mero olhar, nada lhe resta senão uma vida de solidão. Isto, até Perseu embarcar numa demanda em busca da cabeça de uma Górgona… Aprofundando as origens de um conto mítico, Natalie Haynes revitaliza e reconstrói, com paixão e inteligência, a vida de Medusa, uma das primeiras histórias em que uma mulher é vítima da violência às mãos de um homem poderoso e, ainda assim, culpada, punida e tornada monstruosa, falando-nos ao coração com vigor e sentido inabalável de justiça. SOBRE O LIVRO:«Belo e comovente.» Neil Gaiman «Espirituoso, apaixonante, implacável.» Margaret Atwood «Com a sua distintiva paixão, graça e destemido feminismo… criou personagens que permanecerão com o leitor muito após o final da leitura.» Madeline Miller, autora do bestseller O Canto de Aquiles «O Olhar da Medusa é, em simultâneo, satiricamente (pós)moderno e pleno de sabedoria ancestral.» The Observer «Natalie Haynes domina a sua arte com mestria… Consegue trazer à vida algumas das nossas histórias mais ancestrais.»The Daily Telegraph «Natalie Haynes conjuga um vasto domínio dos mitos originais com um dom para uma escrita envolvente». The Times «Natalie Haynes tanto é espirituosa como uma guia erudita. Aplica o seu extenso conhecimento de forma leve e traz habilmente os clássicos para o mundo moderno.»Kate Atkinson, autora bestseller internacional «Pat Barker, Margaret Atwood e Madeline Miller conseguiram encontrar a sua voz por entre a perspetiva tradicionalmente masculina que envolve estas histórias; mas o génio de Natalie Haynes consiste em não se deixar ficar exclusivamente presa à experiência feminina nos mitos gregos e a issojuntar alguma animação, algum humor irrequieto… A viagem é fascinante, divertida e comovente. Amor, aventura e humor O Olhar da Medusa tem de tudo um pouco.» MetroMajestade, Meu Amor
By Maya Banks. 2019
Uma princesa em busca de justiça, que tudo fará para reclamar o trono a que foi destinada. Uma princesa em…
busca de justiça, que tudo fará para reclamar o trono a que foi destinada. Inglaterra, 1815. Simon Rothmore, Conde de Merrick, é um agente secreto ao serviço da coroa britânica e tem uma missão: descobrir quem está por detrás dos misteriosos assassínios dos membros da família real de Leaudor, e proteger a todo o custo a única sobrevivente, a princesa Isabella Chastaine. Fugida dos assassinos dos seus pais, Isabella viaja clandestinamente para Inglaterra, levando consigo um mapa sagrado que revela onde se encontram enterradas as relíquias ancestrais de que precisa para subir ao trono. Traída por aqueles que lhe eram mais próximos e suspeitando que haja mão inglesa na morte da sua família, Isabella jura regressar a Leaudor e fazer justiça, e não tem intenções de deixar que ninguém interfira — especialmente um arrogante conde inglês que julga poder protegê-la de tudo. O amor, porém, move-se por caminhos misteriosos, conseguindo unir até as almas mais improváveis. E ao longo da viagem que Simon e Isabella fazem entre os dois países, numa perigosa demanda de contornos místicos, forja-se um novo destino que nenhum dos dois imaginava ser possível.Retrato de Grupo com Senhora
By Heinrich Böll. 2007
O romance que coroa a obra de Heinrich Böll e um dos mais representativos da literatura alemã moderna Quem é…
Leni Pfeiffer? Mulher fascinante e sensual, viúva de guerra, cidadã alvo de ostracismo devido à sua vida amorosa passada e presente, mãe de um filho a cumprir pena de prisão. Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972. «O seu romance mais grandiosamente concebido (…) a magnum opus que até agora coroa a sua obra.» Comité do Prémio Nobel «Extraordinário (…) Uma obra potente da imaginação.» The Los Angeles TimesPoeta Chileno
By Alejandro Zambra. 2020
Declaração de amor à literatura, Poeta Chileno é uma obra que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes…
da literatura latino-americana contemporânea Vencedor do Prémio Mejores Obras Literarias 2021 Passados nove anos, Gonzalo, um aspirante a poeta, reencontra Carla, o seu amor da adolescência, num bar de Santiago do Chile, descobrindo que esta é agora mãe de um rapaz chamado Vicente. Superado o desconforto inicial com as palavras «enteado» e «padrasto», os três, e a gata Oscuridad, formam uma familiastra feliz. Alguns anos depois, porém, o casal separa-se novamente. Gonzalo ruma a Nova Iorque, em busca de afirmação, mas as marcas que deixa em Vicente são indeléveis: também ele sonha ser poeta. Quando conhece Pru, uma jornalista americana perdida em Santiago, Vicente encoraja-a a escrever sobre os poetas chilenos, não os famosos, como Neruda ou Mistral, mas os poetas vivos, do presente, a fim de procurar separar o mito do Chile «terra de poetas» da realidade, a autenticidade da impostura. Entretanto, Gonzalo regressa em definitivo ao Chile e é numa livraria que a sua história se cruza, uma vez mais, com a de Vicente. Declaração de amor à literatura, à poesia e aos poetas que desprezam o romance, Poeta Chileno é uma obra visceral e divertida sobre paternidade, famílias fragmentadas e os trágicos altos e baixos do amor, que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. «Um autor originalíssimo.» La Vanguardia «Adoro as suas audácias fulminantes.» Enrique Vila-Matas «Zambra é a nova luz que define a literatura sul-americana de hoje - um autor prestes a tornar-se um culto.» John Wray «A sua ironia inteligente, a sua prosa descontraída mas poderosa, o seu talento para captar esta vida que passa e que nos escapa - tudo o que Zambra pôs em prática nas suas novelas e contos explode com vitalidade em Poeta Chileno. Contemporâneo, maravilhoso, brilhante.» Samanta Schweblin «Uma voz pausada e envolvente, persuasiva até na dúvida, que desperta e recompensa o desejo de continuar a ouvir.» Times Literary Supplement «Envolvente… escrito com simplicidade e liberdade… A parte final é fantástica, quase milagrosa, de mestre.» El Mundo «Quando leio Zambra, sinto que há alguém a lançar fogos de artifício na minha cabeça.» Valeria LuiselliPedro Páramo
By Juan Rulfo. 1955
Incluído na lista de Obras Representativas da Unesco, Pedro Páramo é considerado um dos livros mais influentes, enigmáticos e sublimes…
da Literatura universal. «A partir do momento em que o narrador, em busca de Pedro Páramo, seu pai, se cruza com um desconhecido que lhe declara que são irmãos e que todas as pessoas da povoação se chamam Páramo, o leitor já sabe que entrou num texto fantástico, cujas ramificações indefinidas não lhe são possíveis antecipar, mas cuja gravitação o atrai. A crítica ensaiou análises muito diversas. A História, a Geografia, a Política, a técnica de Faulkner e de certos escritores russos, a Sociologia e o Simbolismo foram interpelados com afã; porém, até hoje, ainda ninguém conseguiu desenlear o arco-íris, para usar a estranha metáfora de John Keats.» Jorge Luis Borges, Biblioteca PessoalHoje considerada uma Obra Representativa da Unesco e «um dos livros mais influentes do século», a publicação de Pedro Páramo, em 1955, representou um ponto de viragem na literatura hispano-americana e mundial, que ajudou a renovar. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de Literatura «[Pedro Páramo] é uma das melhores novelas das literaturas de língua hispânica e provavelmente da Literatura Universal.»Jorge Luis Borges «Um dos livros mais influentes do século.» Susan Sontag «Pura criação, dessas que fazem perder o fôlego como se o ar ficasse envenenado.» Hélia Correia«Uma obra fundamental do século xx. Há qualquer coisa de sublime em Pedro Páramo.» PúblicoA Rapariga Que Fugiu de Auschwitz
By Ellie Midwood. 2021
A história verídica, inspiradora e comovente da primeira prisioneira que conseguiu escapar de Auschwitz-Birkenau. Milhares de pessoas foram obrigadas a…
atravessar os portões de Auschwitz. Mala foi a primeira mulher a conseguir fugir. Ninguém sai de Auschwitz com vida. Mala, prisioneira número 19880, compreende-o assim que sai do vagão que a transporta para as profundezas do inferno. Como intérprete das SS, usa a sua posição dentro da organização paramilitar nazi para salvar tantas vidas quanto pode, escondendo as poucas côdeas de pão que consegue guardar para alimentar aqueles que morrem de fome. Edward, prisioneiro número 531, é um preso político e veterano no campo. Ainda que se assemelhe a qualquer outro preso, mantém a sua luta como membro da Resistência. E tem um plano de fuga.Ao conhecerem-se, o negrume de Auschwitz é subitamente iluminado por uma promessa de esperança, e Mala começa a acreditar no impossível: escapar com vida de um dos lugares mais cruéis à face da Terra. E da promessa feita entre ambos - que fugirão os dois ou morrerão lado a lado - nasce uma das maiores histórias de amor dos nossos tempos. Baseado em factos verídicos, A Rapariga Que Fugiu de Auschwitz testemunha o poder da esperança no meio da mais profunda escuridão. «Baseado numa história verídica. Leitura vivamente recomendada.» Historical Novel Society «Comovedor e envolvente. Ellie Midwood é genial.» The Historical Fiction CompanyQuando Deixámos Cuba
By Chanel Cleeton. 2019
Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960. Dividida entre a vida que deixou…
para trás e um futuro difícil de concretizar, uma mulher à frente do seu tempo arriscará tudo pelos seus ideais. A Revolução Cubana roubou quase tudo a Beatriz Perez — a casa, a pátria, a vida do seu irmão. Obrigada a refugiar-se na Florida com toda a família exilada, é recrutada pela CIA para se aproximar de Fidel Castro, a quem havia jurado vingança por tudo o que acontecera em Cuba. Beatriz vê-se assim envolvida no perigoso mundo da espionagem, ao mesmo tempo que se debate com os seus próprios conflitos pessoais, decorrentes do romance proibido que mantém com uma figura proeminente da política norte-americana. Com o aumento da tensão entre Cuba e os Estados Unidos, a teia de interesses políticos e sociais torna-se mais apertada em seu redor. Quando o curso da História começa inevitavelmente a fugir ao seu controlo, Beatriz tem de fazer a mais difícil das escolhas — entre o passado e o presente, entre o amor e os seus sonhos e ambições mais profundas. «Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960 e pelas escolhas pouco ortodoxas de uma mulher obstinada.» — Marie Benedict, autora de A Mulher de Einstein «Uma conturbada história de amor e um relato visceral da História. A escrita de Chanel Cleeton pulsa com paixão e intimidade... Há muito que se mostrara uma escritora notável, mas em Quando Deixámos Cuba escreve com uma força sublime que nos mantém presos às suas palavras.» — The Washington Post «Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960 e pelas escolhas pouco ortodoxas de uma mulher obstinada.» — Marie Benedict, autora de A Mulher de Einstein «Uma conturbada história de amor e um relato visceral da História. A escrita de Chanel Cleeton pulsa com paixão e intimidade... Há muito que se mostrara uma escritora notável, mas em Quando Deixámos Cuba escreve com uma força sublime que nos mantém presos às suas palavras.» — The Washington PostDivórcio
By Susan Taubes. 1969
Considerado uma das redescobertas literárias do momento, Divórcio é um romance inovador e brilhante que coloca Susan Taubes ao lado…
das maiores figuras da Literatura contemporânea. Livro parcialmente autobiográfico, que conjuga ficção, memória e sonho, Divórcio é considerado uma das mais entusiasmantes redescobertas literárias do momento, que coloca Susan Taubes ao lado das maiores figuras da Literatura contemporânea. Um romance inovador e brilhante sobre o colapso de um casamento, mas acima de tudo a descrição do abismo que se abre entre uma mulher e o seu mundo interior e exterior. Sophie Blind, a protagonista desta história, revisita o passado e interpreta o presente, escava os recantos da sua consciência, por meio de episódios fragmentados, avanços e recuos - para descobrir no seu casamento, e no dos seus pais, um processo de anulação de si própria e de crescente atracção pela morte, somente interrompido pelo acto da escrita. Divórcio foi publicado em 1969 e, à época, largamente ignorado. Com a morte precoce por suicídio da sua autora acabou por cair no esquecimento. Experimental, negro e espirituoso, é o primeiro e único romance de Susan Taubes, uma das mentes mais interessantes do século XX. «Divórcio é literatura que olha para lá da vida.» THE NEW YORKER «Divórcio é feito da matéria dos cultos literários. Há livros que são meramente reeditados. Mas, neste caso, estamos perante uma ressurreição.» THE PARIS REVIEW «Uma obra extraordinária, décadas à frente do seu tempo.» THE NATIONO Desertor
By Abdulrazak Gurnah. 2005
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA 2021 Um dos romances mais representativos de Abdulrazak Gurnah, que reconfirma o seu talento de narrador…
e de cronista de uma África ainda desconhecida. Ao romper de mais uma manhã, Hassanali está a caminho da mesquita quando um forasteiro branco, vindo do deserto, desaba a seus pés. Hassanali decide ajudar aquele homem — um explorador e orientalista inglês de nome Martin Pearce — levando-o depois para casa de um oficial, seu conterrâneo. Quando Pearce regressa para agradecer a Hassanali por lhe ter salvado a vida, também conhece a irmã dele, Rehana, com quem viverá uma história de amor proibido. Décadas depois, numa Zanzibar em vésperas da turbulenta independência do poder colonial europeu, Jamila, a neta de Rehana, viverá com Amin uma história de amor em tudo semelhante, que desafiará a família, a moral e as convençõesda sociedade. Obra representativa do talento de Abdulrazak Gurnah, O Desertor evoca o complexo ambiente social, religioso e cultural da África Oriental na época colonial através de duas histórias de amor, separadas pelo tempo, mas unidas pelo seu desfecho, evidenciando o intricado mosaico de uma África ainda desconhecida. «Uma proeza admirável… uma profunda investigação sobre a natureza do amor, da raça e do império.» San Francisco Chronicle «[Gurnah] é um escritor no máximo da sua forma, com um forte sentido da narrativa, um olho clínico para as dinâmicas familiares e uma total compreensão da psicologia corrosiva do colonialismo.» The Seattle Times«Gurnah é um contador de histórias exímio.» Financial TimesBestiário
By Julio Cortázar. 1951
Primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um marco da literatura moderna. Animais invisíveis, como o tigre do conto…
que dá título ao volume, que se desloca a seu bel-prazer pelos quartos de uma casa, obrigando a família que ali vive a mil cuidados e precauções a fim de evitar encontros indesejados; animais imaginários, como as mancúspias que anunciam as fases da «Cefaleia»; animais que despontam do nada, como os coelhinhos da «Carta a uma Rapariga em Paris»; ou outros ainda subjugados a arcanos poderes, que ganham novas formas e sentidos em «Circe»; todos eles compõem este bestiário fantástico de Julio Cortázar, no qual a descrição realista de atmosferas familiares faz luz sobre a vida secreta de uma sociedade povoada por tensões misteriosas e irracionais. Publicado originalmente em 1951, Bestiário é o primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um dos marcos da carreira deste autor e da moderna literatura. «Quem não lê Cortázar está condenado.» Pablo Neruda «Uma imaginação literária de elite.» The New York Times Review of Books «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século xx na difícil arte do conto.»José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» Fernando Sobral, Jornal de NegóciosOs Peixes Também Sabem Cantar
By Halldór Laxness. 1957
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA Romance mágico e comovente sobre a passagem da infância para a vida adulta numa Islândia em…
pleno século XIX. Um dos romances mais icónicos de Halldór Laxness. A infância do jovem Álfgrímur, abandonado pela mãe na quinta de Brekkukot, nos arredores da futura capital Reykjavík, decorre de forma idílica entre os avós adoptivos a aprender latim, a ouvir recitar os rímur e a escutar maravilhado as histórias das extravagantes personagens que pernoitam na quinta, conhecido porto de abrigo para todos os viajantes necessitados de ajuda. Álfgrímur crescerá com a intenção de se tornar pescador, tal como o seu avô. Porém, os seus sonhos de futuro serão profundamente alterados pelo regresso a casa de Garðar Hólm, famoso cantor lírico, orgulho da Islândia, ao qual a sua vida ficará para sempre ligada. Será Garðar a fazer com que Álfgrímur se apaixone pela música, incitando-o a alcançar com o canto da sua voz a «Nota Pura». Os Peixes Também Sabem Cantar, escrito depois de Gente Independente, é um dos livros mais marcantes da obra de Laxness. Um romance mágico e comovente sobre a passagem da infância para a vida adulta numa Islândia em pleno século XIX que vai deixando para trás a sua misteriosa e ancestral sociedade e, timidamente, enfrenta o progresso e o desencanto da modernidade. «Laxness é um mestre da imaginação (…). Pelo seu vigor e originalidade, ele constitui-se como a oitava maravilha do mundo literário.» Die Welt «Este estranho e maravilhoso romance é Laxness no seu melhor... uma voz inesquecível.» Nicholas ShakespeareProsa Curta
By Juan Rulfo. 1980
Compilação num único volume da prosa curta de Juan Rulfo — os contos de A Planície em Chamas e o…
texto O Galo de Ouro —, que revolucionou a literatura hispano-americana e mundial Em 1953, dois anos antes de Pedro Páramo, com o qual obteria a consagração internacional como um dos escritores mais influentes do século xx,Juan Rulfo publica a sua primeira obra, um volume de contos com o título A Planície em Chamas. Desde logo, a novidade da sua prosa impressiona e desperta a atenção, nomeadamente pela profundidade das personagens: camponeses que lutam pela subsistência, caciques brutais e revolucionários sanguinários que se cruzam e coexistem num cenário árido e pobre, carregado de solidão, violência e morte. Será ainda nesses anos decisivos, de «pura criação», que é convidado a colaborar nanova vaga do cinema mexicano, nascendo a escrita de O Galo de Ouro, texto admirável, redigido entre 1956 e 1958 para servir como argumento para cinema e publicado em livro somente em 1980. Prosa Curta reúne num único volume toda esta produção literária do autor. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de LiteraturaO Jogo do Mundo - Rayuela
By Julio Cortázar. 1963
Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o século XX na visão latino-americana do mundo. «Sei…
que um dia cheguei a Paris, sei que andei uns tempos a viver do que me era emprestado, a fazer o que os outros fazem e a ver o que os outros vêem. Sei que estavas a sair de um café da rue du Cherche-Midi e que conversámos. Nessa tarde, correu tudo mal (…)» O amor turbulento de Oliveira e da «Maga», os amigos do Clube da Serpente, as caminhadas por Paris em busca do Céu e do Inferno têm o seu outro lado na aventura simétrica de Oliveira, Talita e Traveler, numa Buenos Aires refém da memória. A publicação de O Jogo do Mundo – Rayuela, em 1963, foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes. «O Jogo do Mundo é o jogo perfeito das palavras.» Diário de Notícias «O Jogo do Mundo é uma obra-prima.» Expresso «O fascínio que fez deste livro um monumento literário único e mítico para legiões de leitores e escritores mantém-se intacto.» Time OutVidas Seguintes
By Abdulrazak Gurnah. 2020
Último romance de Abdulrazak Gurnah, Prémio Nobel de Literatura 2021, Vidas Seguintes é um retrato lúcido e trágico das atrocidades…
da guerra, do legado colonial e das contradições da natureza humana. Após fugir da aldeia onde nasceu, numa região fustigada pela pobreza, pela fome e pela doença, o jovem Ilyas chega a uma pequena cidade costeira onde assiste a um desfile da Schutztruppe, a feroz «tropa de protecção» da África Oriental Alemã. Anos mais tarde, perante a iminência de uma grande guerra entre Britânicos e Alemães, que estalaria em Tanga, em 1914, Ilyas decide juntar-se a esse mesmo exército de mercenários africanos, prometendo à sua irmã mais nova voltar muito em breve. A promessa fica por cumprir, e o paradeiro desconhecido do irmão ensombra a vida de Afiya até que ela conhece Hamza, um desertor generoso e sonhador que conseguiu escapar aos horrores da guerra. Entre ambos nascerá uma história de amor improvável que ligará as duas famílias,e os continentes africano e europeu. Entrelaçando história e ficção, Vidas Seguintes é um romance lúcido e trágico sobre África, o legado colonial e as atrocidades da guerra, bem como as infinitas contradições da natureza humana. «A obra de um mestre.» The Guardian «É uma experiência rara abrir um livro cuja leitura encerra as qualidades de uma história de amor… Mal nos atrevemos a respirar, com receio de quebrar o encantamento.» The Times «Um dos autores pós-coloniais de maior preeminência no mundo.» Comité do Prémio Nobel de Literatura «Vidas Seguntes confirma o lugar de Gurnah entre os mais destacados prosadores da literatura inglesa moderna.» Evening Standard «Uma África perdida que pulsa com o imprevisível. Nela, um mundo destruído é recuperado de forma apixonada.» Sunday Times «A ler logo que possível.» João Céu e Silva, DN «Um livro soberbo de Abdulrazak Gurnah. A mestria de uma escrita que vê a vida de um refugiado de forma singular.» Cláudia Marques Santos, Observador «É um romance de grande maturidade por um contador de histórias experimentado que absorveu a tradição do seu mundo — a África Oriental — e a do mundo em que viveu — o Reino Unido — para escrever sobre uma raiz pessoal.» Isabel Lucas, ípsilonO Circo das Maravilhas
By Elizabeth Macneal. 2021
A história apaixonante de uma rapariga marcada pela diferença e da sua luta pela autodeterminação Bestseller #1 The Times Bestseller…
imediato do Sunday Times 1866. Numa aldeia costeira em Inglaterra, Nell é colocada à margem pela comunidade devido aos sinais de nascença que lhe salpicam a pele. Até que chega à aldeia o Circo das Maravilhas de Jasper Jupiter, a quem o pai de Nell vende a filha pela quantia de 20 libras. Vendo bastante potencial nesta rapariga leopardo, Jasper concebe um número só para ela. Em Londres, Nell é agora descrita como a oitava maravilha do mundo. À medida que a sua fama aumenta, ela descobre no circo e em Toby, o irmão de Jasper, uma nova família. Mas o que acontece quando a sua fama ameaça eclipsar a do diretor do circo que a comprou? Movendo-se entre os jardins de recreio da Londres vitoriana e os cenários da Guerra da Crimeia, esta é uma história bela e envolvente sobre poder e liberdade, fama, amor e a ameaça da invisibilidade. Elogios ao livro: «Subtil e original.» The Guardian «A Fábrica de Bonecas foi um sucesso. Brilhantemente escrito e repleto de personalidade e vida, este segundo livro consolida a reputação de Elizabeth Macneal como um novo talento.» The Times «As personagens complexas de Elizabeth Macneal permitem questionar como a sociedade trata a diferença, o preço do poder e da vaidade, e a busca pela emancipação. Uma leitura cativante.» The Independent «Espetacular. Uma história brilhante e envolvente, repleta dos sons e paisagens da Inglaterra vitoriana. Uma leitura fantástica.» Daily Express «Maravilhoso. Brilha e reluz com as histórias sombrias de um circo viajante. Absolutamente encantador.» Daily Mail «Uma exploração convincente da estranha vida vitoriana. Um romance que comprova a imaginação rica e a prosa vívida de Elizabeth Macneal.» Sunday Times «Um romance fascinante e arrebatador que nos cativa do princípio ao fim.» Historical Novel Society «Uma leitura formidável. Cada cena é como uma pintura antiga em que a luz brilha em cada detalhe. Uma história bem construída e viciante, contada a bom ritmo, sem nunca comprometer o estilo. Um romance ambicioso.» Emma Stonex, autora de Os Guardiões do FarolJunto ao Mar
By Abdulrazak Gurnah. 2001
Prémio Nobel de Literatura 2021 Um romance magistral sobre exílio, memória, amor e traição, sob o pano de fundo da…
História e das relações tensas entre África e a Europa. Fugindo de uma paradisíaca ilha de Zanzibar em plena revolução, Saleh Omar aterra no Aeroporto de Gatwick como requerente de asilo político, afirmando não saber inglês. Consigo traz apenas uma caixa de mogno contendo o mais requintado incenso e um passaporte falso. Para comunicar com ele, os serviços sociais recorrem ao seu conterrâneo Latif Mahmud, também ele exilado em Inglaterra. Quando os dois homens se encontram numa pequena cidade junto ao mar, este último acusa o primeiro de roubar a identidade do seu pai e de ser o responsável pela ruína da sua família. Será apenas o começo de uma longa história com duas versões diferentes, que liga os seus passados turbulentos durante e após a revolução, num ajuste final de contas. Romance magistral sobre a perda e a busca de identidade em terra de exílio, Junto ao Mar é uma história sobre honra, traição e redenção, que convida o leitor a redescobrir a história da África pós-colonial e os mitos do oceano Índico que brotam da memória colectiva. «Um romance com ecos das narrativas intrincadas de As Mil e Uma Noites (...) Uma espécie de beleza.» José Mário Silva, Expresso «A dedicação de Gurnah à verdade e a sua aversão à simplificação são admiráveis.» Comité do Nobel de Literatura «Um romance envolvente, repleto de observações oportunas sobre o racismo, o imperialismo e o desconhecimento das realidades africanas.» The New York Times «Gurnah é um contador de histórias exímio.» Financial Times «Quase não ousamos respirar com medo de quebrar o encanto da leitura.» Times