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By Karina Sainz Borgo. 2021
Depois de Cai a noite em Caracas - romance que catapultou Karina Sainz Borgo para um lugar cimeiro da literatura…
contemporânea -, O terceiro país confirma uma escritora em pleno domínio da arte narrativa e da imaginação. Traduzida em mais de 20 países e comparada a Jorge Luis Borges e a J.M. Coetzee, Karina Sainz Borgo é um dos maiores fenómenos da atual literatura em língua espanhola. "Cheguei a Mezquite à procura de Visitación Salazar, a mulher que sepultou os meus filhos e me ensinou a enterrar os dos outros." Angustias Romero e o marido fogem da peste, a caminho das montanhas e da ansiada segurança no país vizinho; levam, atados às costas, os dois filhos ainda bebés. À sua volta, apenas miséria, calor e poeira. Os gémeos não sobrevivem à viagem, e Angustias é abandonada pelo marido. Na fronteira, Angustias chega ao Terceiro País, um cemitério ilegal vigiado pela mítica Visitación Salazar. Contra a oposição dos barões da droga e da violência, a coveira garante aos sem-terra um último lugar de descanso. É aqui que Angustias encontra finalmente lugar para os filhos. Determinada a ficar sempre perto deles, junta-se a Visitación na sua luta, num lugar onde a lei é ditada por quem empunha as armas, e o tempo é marcado pelas festas e os misteriosos brinquedos que alguém deixa na campadas duas crianças. O perigo e a violência ameaçam implodir a qualquer momento, esbatendo os limites entre a vida e a morte. N'O terceiro país, história poderosa de fuga e esperança, Karina Sainz Borgo mistura com mestria o mistério e a realidade, a tragédia clássica e a narrativa contemporânea, confirmando a sua pertença à vibrante nova geração literária latino-americana. "Uma escritora que domina a linguagem de modo a extrair sensações que cheiram a podre e provocam náuseas; e que movimenta as personagens quase em câmara lenta, apesar do ritmo acelerado da história e da luta corpo a corpo nos diálogos talhados a golpe de faca. Não há aqui introspeções psicológicas, nem concessões líricas, nem realismos mágicos - ainda que haja uma poeira onírica a cobrir cada página." La Vanguardia "Uma história de compaixão emocionante e dura, que coloca Sainz Borgo entre os poucos escritores que vão a caminho de ocupar um lugar de relevo no romance atual." El Cultural "Karina Sainz Borgo revela aqui a sua condição de leitora de clássicos universais: Sófocles, Juan Rulfo e García Márquez reverberam em O terceiro país com a mesma intensidade que Faulkner." ABC "Sainz Borgo arranca as palavras das vísceras mais secretas. O seu discurso é frontal. Não procura cúmplices e não tem medo do conflito. […] O terceiro país é uma epopeia de resistência e lealdade entre duas mulheres, num ambiente carregado de violência, guerrilha, narcotráfico e cemitérios clandestinos." El Mundo "Karina Sainz Borgo tem o talento necessário para evitar a fantasia, o exotismo e a especulação […] sem renunciar a uma linguagem mestiça, natural e bem orquestrada, que cria um mundo só seu." BabeliaBy G. K. Chesterton. 2023
Un volum que recull els millors relats protagonitzats pel pare Brown, mític personatge creat per Chesterton. Recollim en un volum…
una depurada selecció dels 12 millors relats del pare Brown; feta conjuntament amb el Centre d'Estudis i Documentació G. K. Chesterton. Un llibre atractiu per acostar nous lectors a un dels clàssics de la literatura i pare del gènere de misteri i suspens. Fragment del pròleg:«W. H. Auden afirmava que el gènere del misteri s'acostava fins a cert punt al mite religiós. En l'època d'entreguerres, tan necessitada d'escapisme i de transcendència, i en plena edat d'or del gènere, G. K. Chesterton se'n servia i encomanava els casos a un capellà catòlic mentre projectava en els relats una filosofia i una mirada metafísiques. (...) La renovació que fa Chesterton del gènere consisteix en bona part a enllaçar l'enigma del cas amb l'enigma del misteri i amb el reclam d'un ordre moral i de la mà divina». Sílvia Coll-Vinent Centre d'Estudis i Documentació G. K. ChestertonBy Jordi Coll. 2023
Un thriller addictiu, ambientat en una petita vall del Pallars Sobirà, on una inspectora dels Mossos s'haurà d'afrontar a la…
misteriosa desaparició d'una nena. A Sureny, una localitat petita del Pallars Sobirà, ha desaparegut l'Alèxia, una nena de nou anys. Tot el poble es mobilitza per buscar-la, però durant la recerca troben enmig del bosc, enterrat i completament nu, un noi degollat. Una desaparició i un assassinat? Qui és el jove mort? On és la petita Alèxia? L'últim cop que va ser vista sortia de l'assaig dels Pastorets, però aquell dia ja no va arribar a casa. L'encarregada d'investigar els fets serà una inspectora dels Mossos d'Esquadra amb una trajectòria impecable dins del cos policial, tot i que de vegades li costa respectar els protocols. Una novel·la en què el misteri i la intriga mantenen el lector en suspens durant tota la trama, amb un desenllaç sorprenent i inesperat.By Heinrich Böll. 2007
O romance que coroa a obra de Heinrich Böll e um dos mais representativos da literatura alemã moderna Quem é…
Leni Pfeiffer? Mulher fascinante e sensual, viúva de guerra, cidadã alvo de ostracismo devido à sua vida amorosa passada e presente, mãe de um filho a cumprir pena de prisão. Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972. «O seu romance mais grandiosamente concebido (…) a magnum opus que até agora coroa a sua obra.» Comité do Prémio Nobel «Extraordinário (…) Uma obra potente da imaginação.» The Los Angeles TimesBy Jonas Hassen Khemiri. 2017
Um retrato magistral sobre memória, identidade e família. Vencedor do Prémio Médicis 2021 Finalista do National Book Award Duas vezes…
por ano, um «pai que também é avô» regressa à Suécia para cuidar dos seus interesses e visitar a filha e o filho, que abandonou. Este avô é uma pessoa difícil, ocasionalmente preconceituosa, constantemente crítica, e a sua visita parece ser mais motivada por questões práticas do que por afeto: um acordo tácito vincula o filho a ocupar-se dele a cada regresso e a manter um apartamento em seu nome, para assim ele poder escapar-se aos impostos no seu país de origem. Mas agora que este filho se tornou também pai, debatendo-se com o cansaço de uma licença de paternidade, a sua vontade é libertar-se dessa «cláusula familiar». Também a irmã, já mãe e novamente grávida, está a contas com a vida. Serão dez conturbados dias de visita que obrigarão cada um dos membros desta família a enfrentar os fantasmas do passado e as tensões do presente. Escrito com humor e um olhar atento, A Cláusula Familiar é o retrato divertido, doloroso e verdadeiro das relações familiares nas nossas sociedades modernas e multiétnicas, nas quais um forte desejo de individualismo se conjuga com os valores ancestrais de identidade e pertença. «Sagaz e simples, e com uma grandiosidade escondida nos pequenos detalhes, A Cláusula Familiar é não só o melhor romance de Khemiri como um dos pontos altos do ano.» EXPRESSEN «Um romance que atravessa fronteiras e diferentes perspetivas, descrevendo com olhar penetrante os gestos dramáticos, muitas vezes cómicos, que nos definem enquanto indivíduos e membros de uma família.» JÚRI DO NATIONAL BOOK AWARDBy Olga Tokarczuk. 2008
Prémio Nobel de Literatura Uma recolha inédita de contos, em que a celebrada autora de Viagens nos dá a conhecer…
os espaços infinitos que escapam à nossa razão, estabelecendo correspondências insólitas entre o real e o imaginário. Um médico escocês do século XVII, ao serviço do rei da Polónia, descobre uma estranha raça de crianças verdes. Uma família de quatro mulheres idênticas, que se podem ligar e desligar, vê a sua rotina ser perturbada pelo aparecimento de dois vizinhos. Um mundo onde impera o uso do metal mantém a sua ordem graças ao sacrifício de um misterioso semideus com mais de trezentos anos. Uma mãe deixa uma estranha herança de vários frascos de conserva ao seu filho preguiçoso. Eis algumas das histórias fascinantes que se encontram neste volume. Histórias capazes de desafiar expectativas e certezas, histórias que desenham os contornos de um presente alternativo e de um futuro apocalíptico; de confins geográficos que têm tanto de incompreensível quanto de familiar; de seres humanos alienados, solitários, perdidos. São histórias em que nada do que parece é e que encerram uma pergunta: a estranheza estará dentro de nós ou será ela uma característica do mundo? Conjugando o grotesco, o fantástico, o humor negro e a beleza poética, Histórias Bizarras é mais um testemunho da singularidade literária e imaginativa de Olga Tokarczuk, que, unindo lugares e tempos, lança um olhar distópico e terno sobre a realidade e as profundezas da mente humana. Tradução do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz. «Uma força narrativa contagiante e uma imaginação não menos prodigiosa.» Jornal de Notícias «Olga Tokarczuk tem o mérito de não querer agradar, mas de inquietar.» Le Figaro LittéraireBy Natalie Haynes. 2022
Autora finalista do Women’s Prize, Natalie Haynes dá vida ao infame mito da Medusa com uma releitura feminista diferente de…
qualquer outra, num livro que aproxima os leitores do universo inesgotável da mitologia grega, de um modo muito intuitivo e apelativo. Esta é a história de como uma jovem se tornou um monstro. E de como nunca foi, realmente, um monstro.Única mortal numa família de deuses, Medusa é a mais nova das três Górgonas. Ao contrário das suas irmãs, Medusa envelhece, passa por mudanças, possui fraquezas. A mortalidade traz-lhe um sentimento de urgência e curiosidade que a sua família nunca conhecerá. Mas a sua vida, tranquila até aí, é subitamente devastada por Posídon, que a viola no templo de Atena. E a deusa, por sua vez, furiosa com a violação do seu espaço sagrado, decide vingar-se - contra Medusa. Punida pela luxúria de Posídon, Medusa vê-se transformada para sempre: em vez de cabelo, serpentes, e o seu olhar torna todas as criaturas vivas em pedra. Amaldiçoada com o poder de destruir tudo o que ama com um mero olhar, nada lhe resta senão uma vida de solidão. Isto, até Perseu embarcar numa demanda em busca da cabeça de uma Górgona… Aprofundando as origens de um conto mítico, Natalie Haynes revitaliza e reconstrói, com paixão e inteligência, a vida de Medusa, uma das primeiras histórias em que uma mulher é vítima da violência às mãos de um homem poderoso e, ainda assim, culpada, punida e tornada monstruosa, falando-nos ao coração com vigor e sentido inabalável de justiça. SOBRE O LIVRO:«Belo e comovente.» Neil Gaiman «Espirituoso, apaixonante, implacável.» Margaret Atwood «Com a sua distintiva paixão, graça e destemido feminismo… criou personagens que permanecerão com o leitor muito após o final da leitura.» Madeline Miller, autora do bestseller O Canto de Aquiles «O Olhar da Medusa é, em simultâneo, satiricamente (pós)moderno e pleno de sabedoria ancestral.» The Observer «Natalie Haynes domina a sua arte com mestria… Consegue trazer à vida algumas das nossas histórias mais ancestrais.»The Daily Telegraph «Natalie Haynes conjuga um vasto domínio dos mitos originais com um dom para uma escrita envolvente». The Times «Natalie Haynes tanto é espirituosa como uma guia erudita. Aplica o seu extenso conhecimento de forma leve e traz habilmente os clássicos para o mundo moderno.»Kate Atkinson, autora bestseller internacional «Pat Barker, Margaret Atwood e Madeline Miller conseguiram encontrar a sua voz por entre a perspetiva tradicionalmente masculina que envolve estas histórias; mas o génio de Natalie Haynes consiste em não se deixar ficar exclusivamente presa à experiência feminina nos mitos gregos e a issojuntar alguma animação, algum humor irrequieto… A viagem é fascinante, divertida e comovente. Amor, aventura e humor O Olhar da Medusa tem de tudo um pouco.» MetroBy Maya Banks. 2019
Uma princesa em busca de justiça, que tudo fará para reclamar o trono a que foi destinada. Uma princesa em…
busca de justiça, que tudo fará para reclamar o trono a que foi destinada. Inglaterra, 1815. Simon Rothmore, Conde de Merrick, é um agente secreto ao serviço da coroa britânica e tem uma missão: descobrir quem está por detrás dos misteriosos assassínios dos membros da família real de Leaudor, e proteger a todo o custo a única sobrevivente, a princesa Isabella Chastaine. Fugida dos assassinos dos seus pais, Isabella viaja clandestinamente para Inglaterra, levando consigo um mapa sagrado que revela onde se encontram enterradas as relíquias ancestrais de que precisa para subir ao trono. Traída por aqueles que lhe eram mais próximos e suspeitando que haja mão inglesa na morte da sua família, Isabella jura regressar a Leaudor e fazer justiça, e não tem intenções de deixar que ninguém interfira — especialmente um arrogante conde inglês que julga poder protegê-la de tudo. O amor, porém, move-se por caminhos misteriosos, conseguindo unir até as almas mais improváveis. E ao longo da viagem que Simon e Isabella fazem entre os dois países, numa perigosa demanda de contornos místicos, forja-se um novo destino que nenhum dos dois imaginava ser possível.By Heinrich Böll. 2007
O romance que coroa a obra de Heinrich Böll e um dos mais representativos da literatura alemã moderna Quem é…
Leni Pfeiffer? Mulher fascinante e sensual, viúva de guerra, cidadã alvo de ostracismo devido à sua vida amorosa passada e presente, mãe de um filho a cumprir pena de prisão. Na sua detalhada investigação sobre esta personagem, o autor-narrador de Böll, tal como um detective privado, recorre a fotos, cartas, objectos pessoais, notas e testemunhos de todos os que de alguma forma se cruzaram com Leni: o irmão, Heinrich, morto por deserção, a melhor amiga, Margret, prostituta, a freira Rahel, que lhe serviu de pedagoga, os homens que a tentaram proteger, os seus amantes; é neste caleidoscópio de informação, polémica e contraditória, que se reconstrói a biografia de uma figura enigmática, uma anti-heroína que atravessa os acontecimentos mais marcantes da conturbada História da Alemanha contemporânea: do nazismo à miséria física e moral dos anos da guerra e do imediato pós-guerra, traçando com rigor o retrato de uma inteira geração.Romance inventivo, «articulado com notável coerência estilística e arquitectónica» (Claudio Magris), ao mesmo tempo trágico, grotesco e lírico, Retrato de Grupo com Senhora foi considerado a obra decisiva para a atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Heinrich Böll, em 1972. «O seu romance mais grandiosamente concebido (…) a magnum opus que até agora coroa a sua obra.» Comité do Prémio Nobel «Extraordinário (…) Uma obra potente da imaginação.» The Los Angeles TimesBy Sarah Vaughan. 2017
Bestseller do Sunday Times Agora uma série Netflix A VERDADE É UM CONCEITO COMPLEXO. James Whitehouse é um bom pai,…
um marido dedicado e uma figura pública carismática e bem-sucedida. Um dia, é acusado de violação por uma colaboradora próxima. Sophie, a sua mulher, está convencida de que ele é inocente e procura desesperadamente proteger a sua família das mentiras que ameaçam arruinar-lhes a vida. SERÁ QUE É SEMPRE INTERPRETADA DA MESMA FORMA? Kate Woodcroft é a advogada de acusação. Ela sabe que no tribunal vence quem apresentar os melhores argumentos, e não necessariamente quem é inocente. Ainda assim, está certa de que James é culpado e tudo fará para o condenar. DE QUE LADO ESTARÁ A VERDADE? Será James vítima de um infeliz mal-entendido ou o autor de um sórdido crime? E estará a razão do lado de Sophie ou de Kate? Este escândalo — que irá forçar Sophie a reavaliar o seu casamento e Kate a enfrentar os seus demónios — deixará marcas na vida de todos eles. Elogios ao livro:«Sarah Vaughan tece habilmente a história do desenrolar de um escândalo, revelando gradualmente quão chocante é o que está em jogo. Um romance forte, fascinante e cheio de reviravoltas.» PUBLISHERS WEEKLY «Sarah Vaughan oferece-nos uma perspetiva fascinante sobre as maquinações escondidas num escândalo político e sobre o conflito entre justiça e privilégio. Um romance notável e arrebatador.» BOOKLIST «Um romance incrível, com um enredo inteligente, que levanta muitas questões atuais.» THE TIMES «Um romance impressionante da ex-correspondente política Sarah Vaughan.» KIRKUS REVIEWS «Um thriller jurídico e psicológico cativante que faz observações pertinentes sobre sexo, poder e privilégio.» THE GUARDIAN «Oportuno, bem escrito, de ritmo acelerado e cheio de reviravoltas.» THE INDEPENDENT «Os temas de assédio e privilégio estão no centro desta emocionante história de acontecimentos sombrios em Westminster… Oportuno, hábil e de leitura compulsiva.» THE OBSERVERBy Alejandro Zambra. 2020
Declaração de amor à literatura, Poeta Chileno é uma obra que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes…
da literatura latino-americana contemporânea Vencedor do Prémio Mejores Obras Literarias 2021 Passados nove anos, Gonzalo, um aspirante a poeta, reencontra Carla, o seu amor da adolescência, num bar de Santiago do Chile, descobrindo que esta é agora mãe de um rapaz chamado Vicente. Superado o desconforto inicial com as palavras «enteado» e «padrasto», os três, e a gata Oscuridad, formam uma familiastra feliz. Alguns anos depois, porém, o casal separa-se novamente. Gonzalo ruma a Nova Iorque, em busca de afirmação, mas as marcas que deixa em Vicente são indeléveis: também ele sonha ser poeta. Quando conhece Pru, uma jornalista americana perdida em Santiago, Vicente encoraja-a a escrever sobre os poetas chilenos, não os famosos, como Neruda ou Mistral, mas os poetas vivos, do presente, a fim de procurar separar o mito do Chile «terra de poetas» da realidade, a autenticidade da impostura. Entretanto, Gonzalo regressa em definitivo ao Chile e é numa livraria que a sua história se cruza, uma vez mais, com a de Vicente. Declaração de amor à literatura, à poesia e aos poetas que desprezam o romance, Poeta Chileno é uma obra visceral e divertida sobre paternidade, famílias fragmentadas e os trágicos altos e baixos do amor, que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. «Um autor originalíssimo.» La Vanguardia «Adoro as suas audácias fulminantes.» Enrique Vila-Matas «Zambra é a nova luz que define a literatura sul-americana de hoje - um autor prestes a tornar-se um culto.» John Wray «A sua ironia inteligente, a sua prosa descontraída mas poderosa, o seu talento para captar esta vida que passa e que nos escapa - tudo o que Zambra pôs em prática nas suas novelas e contos explode com vitalidade em Poeta Chileno. Contemporâneo, maravilhoso, brilhante.» Samanta Schweblin «Uma voz pausada e envolvente, persuasiva até na dúvida, que desperta e recompensa o desejo de continuar a ouvir.» Times Literary Supplement «Envolvente… escrito com simplicidade e liberdade… A parte final é fantástica, quase milagrosa, de mestre.» El Mundo «Quando leio Zambra, sinto que há alguém a lançar fogos de artifício na minha cabeça.» Valeria LuiselliBy Robert Thorogood. 2023
O Clube do Crime de Marlow vê-se no centro de um mistério enigmático e impossível de resolver, e cabe-lhe descobrir…
quem foi o assassino. Antes que este volte a atacar Judith Potts, 78 anos, viúva (não se sabe exatamente o que aconteceu ao marido), nadadora no Tamisa (sem roupa) e conhecedora de whisky, vive sozinha, mas não está propriamente só. Com as suas amigas Suzie (uma excêntricapasseadora de cães) e Becks (a antes cerimoniosa, mas agora afoita esposa do vigário), integra o Clube do Crime de Marlow, responsável pelo desvendar de um dos maiores mistérios ocorridos na pequena cidade. Ao receber um telefonema de Sir Peter Bailey, um dos mais distintos habitantes de Marlow, a convidá-la para uma festa na sua mansão, na véspera do seu casamento com a sua enfermeira pessoal, Judith não hesita em aceitar. Afinal, fica perto de casa e é quase certo que haverá champanhe de graça.Todavia, durante a festa, os convidados ouvem um barulho terrível vindo de dentro de casa, e quando as três detetives amadoras acorrem para saber o que se passou, dão de caras com o futuro noivo estendido no escritório, esmagado por um armário gigante. Como a pisão estava trancada por dentro, a polícia põe de parte a hipótese de se tratar de um crime. Só que Judith tem outra opinião: Sir Peter foi, obviamente, assassinado!Os elogios da crítica: «Aparentemente inofensivo, mas diabolicamente engenhoso.» — Kirkus Reviews «O policial no seu melhor.» — Crime Monthly«Muito pertido, de ritmo acelerado e com a trama perfeita para nos fazer escapar.» — Glamour «Hilariante e com uma intriga surpreendente.» — Yours «O policial perfeito para nos fazer companhia.» — Heat «Adoro a escrita de Robert Thorogood.» — Peter James, autor bestseller internacional «Aparentemente inofensivo, mas diabolicamente engenhoso.» Kirkus Reviews «O policial no seu melhor.» Crime Monthly «Muito divertido, de ritmo acelerado e com a trama perfeita para nos fazer escapar.»Glamour «Hilariante e com uma intriga surpreendente.» Yours «O policial perfeito para nos fazer companhia.» Heat «Adoro a escrita de Robert Thorogood.» Peter James, autor bestseller internacionalBy Juan Rulfo. 1955
Incluído na lista de Obras Representativas da Unesco, Pedro Páramo é considerado um dos livros mais influentes, enigmáticos e sublimes…
da Literatura universal. «A partir do momento em que o narrador, em busca de Pedro Páramo, seu pai, se cruza com um desconhecido que lhe declara que são irmãos e que todas as pessoas da povoação se chamam Páramo, o leitor já sabe que entrou num texto fantástico, cujas ramificações indefinidas não lhe são possíveis antecipar, mas cuja gravitação o atrai. A crítica ensaiou análises muito diversas. A História, a Geografia, a Política, a técnica de Faulkner e de certos escritores russos, a Sociologia e o Simbolismo foram interpelados com afã; porém, até hoje, ainda ninguém conseguiu desenlear o arco-íris, para usar a estranha metáfora de John Keats.» Jorge Luis Borges, Biblioteca PessoalHoje considerada uma Obra Representativa da Unesco e «um dos livros mais influentes do século», a publicação de Pedro Páramo, em 1955, representou um ponto de viragem na literatura hispano-americana e mundial, que ajudou a renovar. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de Literatura «[Pedro Páramo] é uma das melhores novelas das literaturas de língua hispânica e provavelmente da Literatura Universal.»Jorge Luis Borges «Um dos livros mais influentes do século.» Susan Sontag «Pura criação, dessas que fazem perder o fôlego como se o ar ficasse envenenado.» Hélia Correia«Uma obra fundamental do século xx. Há qualquer coisa de sublime em Pedro Páramo.» PúblicoBy Ellie Midwood. 2021
A história verídica, inspiradora e comovente da primeira prisioneira que conseguiu escapar de Auschwitz-Birkenau. Milhares de pessoas foram obrigadas a…
atravessar os portões de Auschwitz. Mala foi a primeira mulher a conseguir fugir. Ninguém sai de Auschwitz com vida. Mala, prisioneira número 19880, compreende-o assim que sai do vagão que a transporta para as profundezas do inferno. Como intérprete das SS, usa a sua posição dentro da organização paramilitar nazi para salvar tantas vidas quanto pode, escondendo as poucas côdeas de pão que consegue guardar para alimentar aqueles que morrem de fome. Edward, prisioneiro número 531, é um preso político e veterano no campo. Ainda que se assemelhe a qualquer outro preso, mantém a sua luta como membro da Resistência. E tem um plano de fuga.Ao conhecerem-se, o negrume de Auschwitz é subitamente iluminado por uma promessa de esperança, e Mala começa a acreditar no impossível: escapar com vida de um dos lugares mais cruéis à face da Terra. E da promessa feita entre ambos - que fugirão os dois ou morrerão lado a lado - nasce uma das maiores histórias de amor dos nossos tempos. Baseado em factos verídicos, A Rapariga Que Fugiu de Auschwitz testemunha o poder da esperança no meio da mais profunda escuridão. «Baseado numa história verídica. Leitura vivamente recomendada.» Historical Novel Society «Comovedor e envolvente. Ellie Midwood é genial.» The Historical Fiction CompanyBy Chanel Cleeton. 2019
Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960. Dividida entre a vida que deixou…
para trás e um futuro difícil de concretizar, uma mulher à frente do seu tempo arriscará tudo pelos seus ideais. A Revolução Cubana roubou quase tudo a Beatriz Perez — a casa, a pátria, a vida do seu irmão. Obrigada a refugiar-se na Florida com toda a família exilada, é recrutada pela CIA para se aproximar de Fidel Castro, a quem havia jurado vingança por tudo o que acontecera em Cuba. Beatriz vê-se assim envolvida no perigoso mundo da espionagem, ao mesmo tempo que se debate com os seus próprios conflitos pessoais, decorrentes do romance proibido que mantém com uma figura proeminente da política norte-americana. Com o aumento da tensão entre Cuba e os Estados Unidos, a teia de interesses políticos e sociais torna-se mais apertada em seu redor. Quando o curso da História começa inevitavelmente a fugir ao seu controlo, Beatriz tem de fazer a mais difícil das escolhas — entre o passado e o presente, entre o amor e os seus sonhos e ambições mais profundas. «Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960 e pelas escolhas pouco ortodoxas de uma mulher obstinada.» — Marie Benedict, autora de A Mulher de Einstein «Uma conturbada história de amor e um relato visceral da História. A escrita de Chanel Cleeton pulsa com paixão e intimidade... Há muito que se mostrara uma escritora notável, mas em Quando Deixámos Cuba escreve com uma força sublime que nos mantém presos às suas palavras.» — The Washington Post «Uma viagem pela turbulenta relação de Cuba com os EUA na década de 1960 e pelas escolhas pouco ortodoxas de uma mulher obstinada.» — Marie Benedict, autora de A Mulher de Einstein «Uma conturbada história de amor e um relato visceral da História. A escrita de Chanel Cleeton pulsa com paixão e intimidade... Há muito que se mostrara uma escritora notável, mas em Quando Deixámos Cuba escreve com uma força sublime que nos mantém presos às suas palavras.» — The Washington PostBy Susan Taubes. 1969
Considerado uma das redescobertas literárias do momento, Divórcio é um romance inovador e brilhante que coloca Susan Taubes ao lado…
das maiores figuras da Literatura contemporânea. Livro parcialmente autobiográfico, que conjuga ficção, memória e sonho, Divórcio é considerado uma das mais entusiasmantes redescobertas literárias do momento, que coloca Susan Taubes ao lado das maiores figuras da Literatura contemporânea. Um romance inovador e brilhante sobre o colapso de um casamento, mas acima de tudo a descrição do abismo que se abre entre uma mulher e o seu mundo interior e exterior. Sophie Blind, a protagonista desta história, revisita o passado e interpreta o presente, escava os recantos da sua consciência, por meio de episódios fragmentados, avanços e recuos - para descobrir no seu casamento, e no dos seus pais, um processo de anulação de si própria e de crescente atracção pela morte, somente interrompido pelo acto da escrita. Divórcio foi publicado em 1969 e, à época, largamente ignorado. Com a morte precoce por suicídio da sua autora acabou por cair no esquecimento. Experimental, negro e espirituoso, é o primeiro e único romance de Susan Taubes, uma das mentes mais interessantes do século XX. «Divórcio é literatura que olha para lá da vida.» THE NEW YORKER «Divórcio é feito da matéria dos cultos literários. Há livros que são meramente reeditados. Mas, neste caso, estamos perante uma ressurreição.» THE PARIS REVIEW «Uma obra extraordinária, décadas à frente do seu tempo.» THE NATIONBy M. J. Arlidge. 2015
O novo lar destas mulheres é agora o seu maior pesadelo UMA JOVEM MULHER ACORDA NUMA CELA FRIA E ESCURA,…
SEM SABER COMO LÁ FOI PARAR NEM QUEM A RAPTOU. ALI COMEÇA O SEU MAIOR PESADELO. O corpo de uma jovem é desenterrado numa praia remota, mas o seu desaparecimento nunca tinha sido denunciado. Alguém a mantivera "viva" ao longo do tempo, enviando à família, regularmente, mensagens em seu nome. Para a detetive Helen Grace, todas as provas apontam para um assassino em série, um monstro distorcido mas engenhoso e hábil - um predador que já matou antes. À medida que Helen se esforça por destrinçar as motivações do assassino, ela compreende que se trata de uma verdadeira corrida contra o tempo. Uma única falha pode significar a perda de mais uma vida. ELOGIOS AO LIVRO:«M. J. Arlidge é o novo Jo Nesbo.» JUDY FINNING «M. J. Arlidge criou uma heroínagenuinamente nova… não nos poupa a nenhum dos detalhes mais sombrios,tecendo-os numa teia que arrepia o leitor até aos ossos.» DAILY MAIL «Assustador e de leitura compulsiva.» THE TIMESBy Abdulrazak Gurnah. 2005
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA 2021 Um dos romances mais representativos de Abdulrazak Gurnah, que reconfirma o seu talento de narrador…
e de cronista de uma África ainda desconhecida. Ao romper de mais uma manhã, Hassanali está a caminho da mesquita quando um forasteiro branco, vindo do deserto, desaba a seus pés. Hassanali decide ajudar aquele homem — um explorador e orientalista inglês de nome Martin Pearce — levando-o depois para casa de um oficial, seu conterrâneo. Quando Pearce regressa para agradecer a Hassanali por lhe ter salvado a vida, também conhece a irmã dele, Rehana, com quem viverá uma história de amor proibido. Décadas depois, numa Zanzibar em vésperas da turbulenta independência do poder colonial europeu, Jamila, a neta de Rehana, viverá com Amin uma história de amor em tudo semelhante, que desafiará a família, a moral e as convençõesda sociedade. Obra representativa do talento de Abdulrazak Gurnah, O Desertor evoca o complexo ambiente social, religioso e cultural da África Oriental na época colonial através de duas histórias de amor, separadas pelo tempo, mas unidas pelo seu desfecho, evidenciando o intricado mosaico de uma África ainda desconhecida. «Uma proeza admirável… uma profunda investigação sobre a natureza do amor, da raça e do império.» San Francisco Chronicle «[Gurnah] é um escritor no máximo da sua forma, com um forte sentido da narrativa, um olho clínico para as dinâmicas familiares e uma total compreensão da psicologia corrosiva do colonialismo.» The Seattle Times«Gurnah é um contador de histórias exímio.» Financial TimesBy Julio Cortázar. 1951
Primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um marco da literatura moderna. Animais invisíveis, como o tigre do conto…
que dá título ao volume, que se desloca a seu bel-prazer pelos quartos de uma casa, obrigando a família que ali vive a mil cuidados e precauções a fim de evitar encontros indesejados; animais imaginários, como as mancúspias que anunciam as fases da «Cefaleia»; animais que despontam do nada, como os coelhinhos da «Carta a uma Rapariga em Paris»; ou outros ainda subjugados a arcanos poderes, que ganham novas formas e sentidos em «Circe»; todos eles compõem este bestiário fantástico de Julio Cortázar, no qual a descrição realista de atmosferas familiares faz luz sobre a vida secreta de uma sociedade povoada por tensões misteriosas e irracionais. Publicado originalmente em 1951, Bestiário é o primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um dos marcos da carreira deste autor e da moderna literatura. «Quem não lê Cortázar está condenado.» Pablo Neruda «Uma imaginação literária de elite.» The New York Times Review of Books «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século xx na difícil arte do conto.»José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» Fernando Sobral, Jornal de NegóciosBy Halldór Laxness. 1957
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA Romance mágico e comovente sobre a passagem da infância para a vida adulta numa Islândia em…
pleno século XIX. Um dos romances mais icónicos de Halldór Laxness. A infância do jovem Álfgrímur, abandonado pela mãe na quinta de Brekkukot, nos arredores da futura capital Reykjavík, decorre de forma idílica entre os avós adoptivos a aprender latim, a ouvir recitar os rímur e a escutar maravilhado as histórias das extravagantes personagens que pernoitam na quinta, conhecido porto de abrigo para todos os viajantes necessitados de ajuda. Álfgrímur crescerá com a intenção de se tornar pescador, tal como o seu avô. Porém, os seus sonhos de futuro serão profundamente alterados pelo regresso a casa de Garðar Hólm, famoso cantor lírico, orgulho da Islândia, ao qual a sua vida ficará para sempre ligada. Será Garðar a fazer com que Álfgrímur se apaixone pela música, incitando-o a alcançar com o canto da sua voz a «Nota Pura». Os Peixes Também Sabem Cantar, escrito depois de Gente Independente, é um dos livros mais marcantes da obra de Laxness. Um romance mágico e comovente sobre a passagem da infância para a vida adulta numa Islândia em pleno século XIX que vai deixando para trás a sua misteriosa e ancestral sociedade e, timidamente, enfrenta o progresso e o desencanto da modernidade. «Laxness é um mestre da imaginação (…). Pelo seu vigor e originalidade, ele constitui-se como a oitava maravilha do mundo literário.» Die Welt «Este estranho e maravilhoso romance é Laxness no seu melhor... uma voz inesquecível.» Nicholas Shakespeare