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By Elizabeth Strout. 2021
Galardoada com o Prémio Pulitzer e uma das escritoras mais empolgantes do presente, Elizabeth Strout traz-nos de volta a personagem…
Lucy Barton - protagonista dos romances O meu nome é Lucy Barton e Tudo é possível - e mergulha num dos grandes temas da literatura: o casamento. No regresso da personagem Lucy Barton - protagonista dos romances O meu nome é Lucy Barton e Tudo é possível -, encontramos, desta vez, uma mulher madura, que conquistou fama e sucesso enquanto escritora. Um acontecimento inesperado traz de volta à vida de Lucy o seu primeiro marido, William, alguém que foi sempre um mistério para ela. Misteriosa é também a forte ligação que os une ainda. Lucy acaba de ficar viúva, William atravessa uma crise no seu terceiro casamento, enquanto procura descobrir um segredo do passado da mãe. É a Lucy que William pede apoio e companhia. Juntos iniciam um périplo geográfico e emocional que os levará para longe de Nova Iorque. Ao evocar o passado de ambos - os tempos da faculdade, o nascimento das filhas, a dissolução do casamento e as vidas refeitas com novos companheiros -, Strout compõe o retrato de uma convivência de décadas, conturbada e cúmplice. À medida que a narrativa avança, entrevemos as forças silenciosas que mantêm Lucy e William unidos. Percebemos também que, para se habitar em pleno uma nova vida, é preciso sarar feridas e celebrar o que se conquistou. Oh, William! - saga familiar cujo esqueleto vai sendo desmontado em camadas - assenta num ponto nevrálgico: a voz indómita de Lucy Barton, veículo para uma reflexão profunda e delicada sobre a existência, qualidade presente em todos os livros da magistral Elizabeth Strout. Um romance luminoso sobre o amor, a perda e os segredos de família que regressam sem aviso e nos deixam aturdidos. "A ficção de Elizabeth Strout tem uma qualidade sobrenatural: o modo como alcança águas profundas com o mais simples dos movimentos. Quando chega ao fim, este romance mostra nos que a origem do amor está mais próxima do reconhecimento do que da compreensão, mesmo que levemos uma vida inteira a perceber a diferença." The Guardian "O grande tema de Oh, William! é o casamento, e Elizabeth Strout é brilhante a escrever sobre ele." The New York Times "Há nestas páginas uma humanidade tão íntima e frágil, que nos deixa sem fôlego." The Washington Post "Uma escritora elegante, engenhosa e de apurada sensibilidade: um valor seguro para todos os leitores exigentes." Babelia "A grande virtude de Elizabeth Strout é a desafetação: as histórias não precisam de ser grandiosas, porque a experiência humana também não o é; acontece no quotidiano, nas conversas, nos gestos. Os romances de Strout são universais." Los Angeles Times "Um romance do nosso tempo. Magnífico, cru, poético, narra a decomposição dos afetos numa era marcada pelo desapego e pelo ceticismo." El Cultural "Oh, William! é mais um passo importante no percurso desta herdeira do realismo americano, encabeçado por Lucia Berlin e Alice Munro." Esquire "Uma das minhas escritoras de eleição. A complexidade, a espessura e a entrega que se vislumbram nestas páginas transformam-nas num feito milagroso." Ann Patchett "Uma escritora incrivelmente talentosa, uma artífice num campeonato que é só seu." Hillary Mantel "Que escritora tão impressionante." Zadie SmithBy Alexandra Lucas Coelho. 2012
Grande Prémio de Romance APE Uma história de amor impossível germina no momento em que se instala uma nova ordem…
política no Médio Oriente, com a morte de Yasser Arafat. «O som entra pelo quarto como um encantador de serpentes, enlaça-nos. Flutuamos sobre Gaza. Somos um.» «Afinal, esse amor, está onde?» Ana e Léon conhecem-se em Jerusalém, na véspera da morte de Yasser Arafat. Ana é catalã, repórter e vive sozinha. Léon, também repórter, vive na Bélgica, com a mulher e os filhos. Juntos, calcorreiam Israel e os Territórios Palestinianos Ocupados: Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental. Nesses dias de tumulto político, germina um romance intenso e carnal, vivido intermitentemente, pontuado por encontros na Europa - Paris, Mancha, Madrid, Roma, Catalunha - e regressando sempre aolugar onde tudo começou. Os dois adivinham que o romance tem o tempo contado, mas não resistem a acrescentar-lhe dias. Anos mais tarde, em Damasco, pouco antes de rebentar a guerra síria, Ana conta-nos a história desse amor possível. Escreve «para acabar com a história», escreve «para que a história comece». «Corremos Gaza de norte a sul no Fiat 127 vermelho do Abed, eu à frente, tu atrás, bananas e goiabas de merenda, depois ele deixa-nos na Marna House. Todos os fins de tarde escrevemos lado a lado no restaurante, eu, tu e muito tabaco. À noite, no quarto, não abrimos a janela como em Agosto porque está demasiado frio, mas, quando não estamos agarrados em cima da cama, estamos agarrados dentro da cama, nus e agarrados como fugitivos.» Sobre E a noite roda:«Não há na língua portuguesa quem consiga escrever desta maneira e fazer-nos cheirar o jasmim da cidade santa ou ouvir o grito de uma criança. (...) Alexandra Lucas Coelho entra pelaprimeira vez num território que não lhe conhecíamos - o quarto, a cama, o sexo, o desejo - e todo o potencial da sua escrita feita de cheiros, imagens e descrições explode em possibilidades infindas.»Sara Figueiredo Costa, Time Out «A sua prosa é sóbria e depurada.»Manuel Gusmão, Júri Prémio APE «[E a noite roda] confirma a vocação experimental desta prosa, mais interessada em encontrar formas possíveis para expor os ossos do mundo do que em vender as miragens dele.»LER «Viagem sensorial, com uma linguagem finíssima, seda pura. (...) Um trajeto, enfim, de quem escreve florindo desertos.»Claudia Nina, O Globo «A sua linguagem sofisticada, elegante, de um lirismo subtil é já a de uma grande escritora.»José Mário Silva, Expresso «E a noite roda faz prova de um lirismo simultaneamente enxuto e transfigurador, em viagem certeira para o coração das coisas.»Isabel Cristina Rodrigues, Júri Prémio APE «[Uma escrita] simultaneamente exacta e poética, com um poder de observação invulgar e sem excessos. Uma escrita no osso.»Carlos Vaz Marques, TSFBy Raduan Nassar. 1989
PRÉMIO CAMÕES 2016 O romance central da obra de Raduan Nassar. Uma obra fundamental da literatura contemporânea de língua portuguesa.…
Uma saga familiar poderosíssima. Lavoura arcaica é o primeiro romance de Raduan Nassar, autor distinguido em 2016 com o Prémio Camões. Publicado em 1975, constituiu uma revelação e uma revolução, conquistando o estatuto de clássico da literatura brasileira. A crescer numa pequena fazenda no Brasil, o jovem André ama a terra e desafia os sermões do pai em virtude dos sentimentos pela irmã Ana. Dividido entre o afecto desmedido da mãe e a severa autoridade do pai, André tem de escolher entre cumprir o destino do filho pródigo ou ser a ovelha tresmalhada. Confrontado entre o corpo e a alma, entre o dever filial e a liberdade, a únicasaída é deixar a casa da família. História familiar com ressonâncias bíblicas, em que se entrelaçam o novelesco, o lírico e uma alta carga sensual, Lavoura arcaica é uma obra-chave da literatura de língua portuguesa. Sobre Lavoura arcaica:«Tal como em Um copo de cólera, mas num registo mais ancestral, mais rústico, o ficcionista escreve como um poeta, com capítulos curtos e longos que são tours de force verbais. Lavoura arcaica sugere que a desunião da família pode ser menos assustadora que a sua união.»Pedro Mexia, Expresso «Um dos romances mais importantes da literatura brasileira.»Cult, Brasil «Um dos pontos mais altos da literatura em língua portuguesa dos nossos tempos.»Folha de S. Paulo, Brasil «O mundo vai cair aos seus pés com este romance.»The Independent, Reino Unido «Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa. (...) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário.»Times Literary Supplement, Reino Unido «Uma obra-prima, uma rara excepção numa constelação literária cada vez menos interessante.»Die Zeit, AlemanhaBy José Gardeazabal, Helena Magalhães, Yara Nakahanda Monteiro, Filipa Fonseca Silva, Maria Francisca Gama, Dulce Garcia, Maria Isaac, Bruno M. Franco, A. R. Ruano. 2022
Uma antologia de contos de Natal originais, muito pouco tradicionais e escritos por nove autores. Dulce Garcia, José Gardeazabal, Helena…
Magalhães, Bruno M. Franco, Yara Nakahanda Monteiro, Maria Isaac, Filipa Fonseca Silva, Maria Francisca Gama e a estreante A.R. Ruano, assinam estes nove contos que em comum têm apenas duas coisas: o Natal e muito pouca tradição.By Chico Buarque. 2014
PRÉMIO CAMÕES 2019 Talvez o romance mais pessoal de Chico Buarque, em que o autor procura saber mais sobre um…
irmão desconhecido. Uma narrativa em que ficção e realidade se entrecruzam. Aos 22 anos, Chico Buarque descobriu que tinha um irmão alemão. Sergio Buarque de Holanda, reputado historiador e crítico literário, pai de Chico, vivera na Alemanha entre 1929 e 1930, enquanto correspondente de um jornal. A efervescente Berlim dos anos 30 serviu de cenário a um romance com uma mulher alemã, de quem teve um filho que nunca chegou a conhecer. Chamava-se Sergio Ernst. Quase cinco décadas depois da descoberta, Chico Buarque decidiu fazer da existência desse irmão - e do silêncio em torno dele - a matéria do seu próximo romance. Mas antes precisava de saber exactamente o que lhe acontecera. Dessa busca nasce este romance. Magistralmente conduzida por um narrador obsessivo, delirante, megalómano e profundamente solitário sem o querer ser, a narrativa enreda o leitor numa trama em que realidade e devaneio se confundem permanentemente. A páginas tantas, a busca de narrador e autor passa a pertencer igualmente ao leitor, também ele desesperadamente procurando esse irmão desconhecido. «E eu que nunca morri de amores por aquele irmão, eu que o teria trocado por um irmão alemão sem pestanejar, passei a me inquietar com a ameaça de ficar sem irmão nenhum.» Sobre O irmão alemão:«Chico Buarque escreveu, provavelmente, o romance da sua vida.»Fernando de Barros e Silva «Como uma dobradiça, o romance se desdobra em duas chapas de tamanho e forma semelhante - ora encaixado em fatos, nomes e documentos que prometem o real, ora erguido sobre as sombras não menos verdadeirasda imaginação. (...) Fantasmas - visões - se espalham pelas páginas. O que confere à literatura o caráter vital, ainda que assombrado, de máquina propagadora da realidade.»José Castello, O Globo «Como nos livros anteriores, encontram-se aqui qualidades do Chico Buarque escritor. Não há nenhuma palavra mal escolhida, nenhuma frase fora do ritmo, nenhum parágrafo a que falte estrutura ou concatenação, nenhum capítulo que não acabe no momento certo.»Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo «O que mais me encanta neste livro não é bem a história, convincente e bem levada, mas a maneira como Chico a conta. (...) Mais do que contar uma história, articulando enredo e personagens, ele me parece comprazer-se na aventura de estar escrevendo, embarcado, para além da preocupação com gêneros literários, numa viagem pelo reino das palavras, cada uma delas meticulosamente garimpada e encastoada no texto.»Humberto Werneck, EstadãoBy Hilda Hilst. 2018
Prosa escolhida de Hilda Hilst, uma das maiores escritoras de língua portuguesa, e que é também um ícone de liberdade…
e transgressão. Uma obra provocadora e profundamente crua, muitas vezes tomada como imoral, que rompeu cânones literários e expandiu horizontes. Cultivou uma escrita provocadora e muitas vezes considerada imoral e atentatória dos bons costumes; libertou a linguagem de espartilhos formais; misturou a ficção mais desabrida com a biografia confessional mais comovente e o lirismo sempre latente: resgatada da marginalidade nos anos recentes, Hilda Hilst tem arrebatado os leitores e a crítica. A sua voz hipnótica não deixa ninguém indiferente. Neste livro - composto por histórias escritas ao longo de onze anos, várias das quais até agora inéditas em Portugal - somos iniciados nos temas de eleição de uma escritora inquietada e inquietante: o sexo, a insanidade, a relação com o pai, as escolhas da mulher numa sociedade castradora, o lugar da escritora num panorama impreparado para a receber. "Fico pensando em todos os motivos que levam de repente uma pessoa a escrever e penso que a raiz disso em mim está na vontade de ser amada, numa avidez pela vida. Quem sabe também se não é uma necessidade de viver o transitório com intensidade, uma força oculta que nos impele a descobrir o segredo das coisas. Uma necessidade imperiosa de ir ao âmago de nós mesmos, um estado passional diante da existência, uma compaixão pelos seres humanos, pelos animais, pelas plantas." - Hilda Hilst Inclui A obscena senhora D; Com os meus olhos de cão; Rútilo nada (Prémio Jabuti); e a chamada "trilogia obscena", composta por O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio e Cartas de um sedutor. "É na prosa de Hilda Hilst que a exploração do desconhecido ganha inusitada violência poética, sem paralelos na literatura brasileira. […] Aceitando o desafio de percorrer as dimensões mais diversas da língua, sua obra - a um só tempo humilde e corajosa - atende sem cessar ao apelo febril do último verso de suas Alcoólicas: 'Estilhaça a tua própria medida.'" Eliane Robert Moraes "Gosto de pensar no trabalho de Hilda Hilst como um instante sutil de apagamento das fronteiras entre os gêneros literários. […] E, como Catulo e Beckett, Hilst é uma escritora do riso angustiado. Pois é uma angst/angústia que perpassa toda a obra de Hilda Hilst, na qual a carnalidade e mortalidade humanas são reconhecidas, mas estão longe de serem aceitas." Ricardo Domeneck, Modo de Usar & Co "Há um caminho ainda não trilhado na leitura interpretativa de Hilda Hilst que precisa ser seguido: aquele aberto por uma voz feminina que, mobilizando o melhor da tradição lírica ibérica, busca no canto canônico formas de se impor em um domínio antes tão masculino." Luisa Destri, Folha de S. Paulo "O erotismo, na prosa de Hilda Hilst, conduz sobretudo a uma experiência de destruição e catástrofe que é indissociável da ideia de verdadeira criação." Alcir Pécora "Hilda é um desses autores que reinventam a linguagem, invertendo-a, esgarçando o que parecia já de todo moldado." Carola Saavedra "Um dos movimentos mais encantadores da escrita de Hilda: sua capacidade de desmistificar os mistérios. O desconhecido talvez nunca deixe de sê-lo, mas é imperativo interrogá-lo na nossa casa, nos nossos termos." Daniel GaleraBy Leandro Mabillot, Joss Sheldon. 2017
ALGUMAS PESSOAS VIVEM SOB OCUPAÇÃO.ALGUMAS PESSOAS SE OCUPAM.NINGUÉM É LIVRE.Adquira sua cópia do romance best-seller de Joss Sheldon hoje...Pise em…
um mundo que é magicamente fictício e chocantemente real ao mesmo tempo. Caminhe lado a lado com um refugiado, nativo, ocupante e imigrante econômico e observe enquanto o mundo ao seu redor se transforma de um passado pacífico a um futuro distópico. Inspirado pelas ocupações da Palestina, Curdistão e Tibete, e pela ocupação corporativa do oeste, “Ocupado” é um visão perturbadora em uma sociedade que é muito familiar para se confortar. Poderoso, sombrio, distópico e mágico; Ocupado realmente é uma obra única de ficção literária…“Mais sombrio que 1984 de George Orwell” - AXS“Cândido e inquietante” - Free Tibet “Transcende o gênero” - Pak Asia Times “Brilhante” - Middle East Monitor “Uma leitura necessária” - Buzzfeed ROLE PARA CIMA E ADQUIRA UMA CÓPIA AGORA!!!By Jonathan Safran Foer. 2016
A grande obra de um dos mais originais e aclamados escritores americanos. Eleito um dos melhores livros do ano:The New…
York Times * Times Literary Supplement * Time Magazine * Corriere della Sera «Aqui estou.» Assim responde Abraão quando Deus lhe ordena que sacrifique Isaac. Mas como é possível Abraão proteger o filho e, ao mesmo tempo, aceder às ordens de Deus? Como podemos nós, no mundo de hoje, cumprir os deveres por vezes irreconciliáveis de sermos pais, maridos, filhos, mães, mulheres e permanecer fiéis a nós próprios? Aqui estou é a história de uma família no limiar de uma crise. Jacob Bloch vive em Washington, é escritor, descendente de sobreviventes do Holocausto, casado e pai de três filhos. Apesar dos elogios da crítica, os seus livros são um fracasso de vendas e a sua carreira como escritor começa a ser questionada. Mas há algo mais fundamental em causa: o casamento com Julia e aquilo a que Jacob chama casa. Ao mesmo tempo que o drama do divórcio iminente se desenrola e alimenta uma crise crónica de identidade, um tremendo terramoto destrói Israel, agravando não só uma situação política delicada como, também, o problema de Jacob e da família. A que lugar pertencemos nós, exactamente? E como podemos regressar a uma casa em escombros? Safran Foer mergulha o leitor numa reflexão sobre amor, vida, morte, intimidade, família e tradição, a um tempo violenta e absolutamente universal. Brilhante, feroz, comovente, hilariante, Aqui estou é a obra mais inspirada de um dos grandes escritores do nosso tempo. Os elogios da crítica:«Glorioso e intenso.»The Times «O melhor e mais cáustico romance de Jonathan Safran Foer, tão cheio de dor e arrependimento que chegamos a ter dificuldade em conter-nos... Intensidade a cada página.»The New York Times «É impossível ler Aqui estou sem reexaminarmos a nossa própria família e o lugar que ocupamos nela.»Time «Brilhante, sempre original.»The New York Times Book Review «Aqui estou é glorioso e intenso. E é também, provavelmente, o romance literário mais divertido que alguma vez li.»The Times «Safran Foer é mestre incontestado do seu universo ficcional.»Times Literary Supplement «Aqui estou confirma Jonathan Safran Foer como um dos quatro maiores romancistas americanos desta geração.»Nylon «Com este romance, Foer dá um grande passo para competir por um lugar na história da literatura... Uma actuação empolgante e magistral cuja energia e engenho nunca esmorecem.»Prospect «A história polifónica, e com audazes traços de comédia, sobre os dilemas de uma família confronta de forma astuta e sincera a capacidade da Humanidade para o ridículo e o profundo, para a crueldade e o amor.»BooklistBy Albert Sánchez Piñol. 2022
¿Què s'esdevindria si reuníssim en una mateixa habitació l'Amor, la Cultura i el Poder? Mai un home ha estat reclòs…
en una presó més segura, més llunyana i més inexpugnable que Napoleó Bonaparte després de ser derrotat a Waterloo. Tothom sap què li va passar: que el món, fart de les seves ambicions infinites i les destrosses inacabables, va decidir tractar-lo com el que era… Un geni del mal. I la llàntia on el van tancar es deia Santa Helena: un illot de roca a milers de quilòmetres de la costa més propera, infestat de rates i vigilat per l'armada britànica. La primavera del 1819, François-René de Chateaubriand i la seva amant, Delphine Sabran, s'embarquen rumb a aquesta illa perduda al bell mig de l'oceà. El gran escriptor del segle i la marquesa de Custine volen posar a prova el seu amor superant dos grans obstacles: una gran distància i un gran adversari, com han fet les parelles més cèlebres de la història, des deMarc Antoni i Cleòpatra a Romeu i Julieta. Després de mesos de navegació, ¿a quin adversari més temible que Napoleó es poden enfrontar aquests fills de l'aristocràcia francesa? Però en la seva trobada amb l'emperador que va conquerir tot Europa, el militar a qui respectaven fins i tot els seus enemics, l'home davant del qual es rendien les dones..., Chateaubriand i Delphine descobriran amb horror que els monstres poden tenir molts rostres.By Kent Haruf. 2015
As nossas almas na noite é uma pequena jóia literária: uma história breve, comovente, agridoce, mas inspiradora e bem-humorada, sobre…
as segundas oportunidades na vida, mesmo quando parece ser tarde demais. Eleito um dos melhores livros do ano:Blogue Ler(-te) * Blogue Silêncios que falam * Revista Sábado (Nuno Costa Santos) * Jornais Boston Globe, Denver Post e St Louis Dispatch Em Holt, uma pequena cidade do Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a Louis Waters, seu vizinho. Viúvos, às portas da velhice, ambos tentam acomodar-se a uma vida diferente nas casas agora vazias. O mais difícil de suportar são as longas noites solitárias. Addie não está disposta a aceitar uma vida tão cinzenta e, então, propõe a Louis que ele passe a dormir em sua casa, para ambos terem alguém com quem conversar à noite. Perante tão inesperado convite, Louis não tem opção senão aceitar. Pouco a pouco, Louis e Addie vão despindo a alma nessas noites, revivendo os sonhos da juventude, as doçuras e amarguras do casamento, as esperanças do passado, os medos do presente. Noite após noite, os dois estão cada vez mais certos de querer passar juntos o resto dos seus dias. Neste aclamado romance, que terminou poucos dias antes de morrer, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza as segundas oportunidades e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida, que pode ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais. Os elogios da crítica: «Uma pequena obra-prima sobre o amor e a liberdade.»Nuno Costa Santos, Observador «As nossas almas na noite tem essa qualidade da nitroglicerina - uma enorme potência concentrada numa reduzida quantidade. De páginas, de palavras, de redundâncias e adjectivos, num estilo muito seco e límpido.»Marco Alves, Sábado «Absolutamente encantador, destilado até à mais elementar pureza. É uma obra tão terna, tão polida, que parece que nem teríamos direito a uma tão grande bênção.»The Washington Post «Um escritor que possui uma originalidade deslumbrante. Fala pausadamente, com intimidade mas com contenção. Haruf é muito cuidadoso a contar uma boa história. E esta é uma boa história, boa de forma simples; destila verdade.»The Guardian «Os romances de Kent Haruf estão impregnados de um afecto e de uma compaixão tais que transformam os pormenores mais banais em poesia. Como a luz quente que sai da janela de Addie, o romance de Haruf é um raio de esperança. Este autor vai fazer muita falta.»Financial Times «As segundas oportunidades sempre foram um tema caro a Haruf. Mas neste livro sobre o amor e o luto, escrito nas suas derradeiras horas, o autor produziu a sua mais intensa evocação desses temas. Nestas breves páginas estão todas as questões importantes que se levantam na aurora da vida.»The Boston Globe «Há muita sabedoria neste pequeno livro, polido até ao essencial... Uma pequena jóia, discreta, escrita numa linguagem tão simples que até brilha.»The Sydney Morning Herald «O grande tema deste autor foi sempre o conflito entre a decência e a pequenez, e ele era especialmente brilhante a fazer dessa decência um tema comovente... Os leitores darão graças por ter lido este livro, que é uma ode às coisas simples mas profundas.»The New York Times Book Review «Breve, espartano e comovente...»The Wall Street Journal «As nossas almas na noite é um belíssimo último capítulo de uma obra que valorizou a resiliência acima de tudo. Com este livro, Haruf oferece aos leitores um mapa do futuro, que não é fácil nem indolor, mas que não precisa de ser solitário.»Esquire «Um presentBy Kurt Vonnegut. 1969
Este livro nunca foi tão necessário. Um dos mais importantes romances de sempre sobre o absurdo da guerra. «Há aqui…
muita comédia, como em tudo o que Vonnegut escreveu, mas a guerra não é vista enquanto farsa. É vista como uma tragédia tão grande, que só a máscara da comédia nos permite olhá-la nos olhos. Sendo um grande romance realista, Matadouro cinco é também sensível o suficiente para que, no final do horror que toma como tema, a esperança seja possível.» Salman Rushdie, do Prefácio Clássico absoluto da literatura do século XX e um dos mais importantes romances antibélicos de sempre, Matadouro cinco consagra Kurt Vonnegut como uma das grandes vozes da ficção americana. Dresden, 1945: escassos meses antes do fim da guerra, a cidade é bombardeada até à destruição total, dezenas de milhares de pessoas mortas numa só noite. Escondido na cave de um matadouro, conhecemos Billy Pilgrim, jovem protagonista desta narrativa, que, como Kurt Vonnegut, foi feito prisioneiro de guerra pelo exército alemão e sobreviveu ao bombardeamento. Com ele embarcamos numa odisseia que atravessa vários tempos - passado, presente e futuro -, como se Pilgrim imitasse o caminho percorrido por qualquer vida destroçada, procurando sentido na inevitável falibilidade humana. Kurt Vonnegut escreveu sobre um dos episódios mais atrozes da Segunda Guerra Mundial, fazendo uso de um olhar e de uma técnica inesperados: ao lado do horror, o riso; ao lado do medo, a ternura; ao lado da indiferença, a esperança. Demorou vinte anos a transformar a sua experiência num romance sobre a guerra que fosse diferente de todos os outros. O resultado é uma obra-prima. «Diante do medo ou da desgraça, podemos chorar ou rir. Eu prefiro rir, porque, assim, não é preciso ir buscar a esfregona.» Kurt Vonnegut «Não há romance que se lhe compare na perspetiva que oferece sobre a insanidade coletiva da guerra. Matadouro cinco é literatura sábia. Vemo-nos como simples seres humanos, animais mortais despidos das suas pretensões. Os nossos crimes afiguram-se grandiosos e banais. O nosso sofrimento e o nosso destino aparecem-nos como inevitáveis. O que pode parecer cínico ou niilista é, na verdade, a meu ver, uma das obras de arte mais humanas de todos os tempos.» Kevin Powers, The New York Times «O grande escritor americano do século, urgente e apaixonado, que nos oferece um modelo do pensamento humanista que ainda pode salvar-nos de nós próprios.» George Saunders «Vonnegut foi agraciado com o duvidoso privilégio de testemunhar um apocalipse no século XX. Exímio conhecedor do jogo da escrita, nem sequer tentou descrever o bombardeamento. Preferiu contorná-lo, construindo uma história incrivelmente imaginativa, por vezes cómica, quase psicadélica. Muito duro e muito cómico. Muito triste e muito divertido. Muito Vonnegut.» The New York Times «Este livro, sobre uma identidade fraturada e viagens no tempo e no espaço, é como um instrumento de navegação. Billy Pilgrim é um veterano de guerra diferente de todos os outros e, contudo, universal. O autor contorna convenções, rótulos, falsos sentimentos. Manda tudo isto pelos ares, e testa assim a resistência dos leitores à ambiguidade e complexidade. Este romance e o modo como Vonnegut viveu a sua vida contam-nos uma história absolutamente original sobre o que significa ser humano.» Literary Hub «Um romance seminal, que não envelhece e cuja energia se mantém inabalável. Matadouro cinco revela-se como uma espécie de superpoder que o autor teve de aprender a manejar - e que depois usou na sua máxima força.» The AtlanticBy Javier Marías. 1986
O romance que inaugura a fase mais intimista da obra do imortal Javier Marías. PRÉMIO INTERNACIONAL DE ROMANCE ENNIO FLAIANO…
«Falar da mestria de Javier Marías é um lugar comum, mas é indisputável. Este é um romance excelente. Subtil na análise psicológica, preciosista no desenvolvimento narrativo, inesperado no desenlace.»Manuel Alvar, ABC «Usando três vértices – diz-nos Marías, como se se tratasse do auge literário de um princípio geométrico – cria-se um mundo de figuras e de relações infinitas.» Juan Benet Decorreram quatro anos desde que o cantor lírico León de Nápoles viu pela primeira vez, no comboio entre Veneza e Madrid, Natalia Manur, acompanhada pelo marido, um abastado banqueiro, e pelo misterioso Dato. É nessa carruagem e entre estas quatro personagens que começa uma história de paixões levada até às últimas consequências. Em torno dos protagonistas, gravitam outras figuras: uma prostituta sempre com pressa, uma antiga estrela da ópera, um meticuloso viúvo, um velho amor. Quem será, no fim de contas, o «homem sentimental»? Um artista e pensador, ou um homem de negócios e de ação? Frequentemente comparado com obras de Proust e de Unamuno – pelo refinamento literário e pela engenhosa construção das personagens e do enredo – O homem sentimental é um romance de amor em que o amor não é visto nem vivido, mas antes intuído e relembrado, como se a sua essência fosse a melancolia e o mistério. Uma história cujo ritmo se acelera progressivamente, atravessada pela habitual ironia fina de Javier Marías, que a conduz a um imprevisível desfecho. «Javier Marías escreve com elegância, astúcia e autêntico suspense. Apesar disso, é a profunda incerteza ontológica no centro da sua obra que a torna tão inquietante e verdadeira ao mesmo tempo.» The Times Literary Supplement «Assombrosamente hábil na construção dos romances, Marías tem um verdadeiro talento para a construção da trama e para os inúmeros enredos das vidas interiores das suas personagens.» Der Spiegel«Um escritor profundamente necessário, um cavaleiro andante, divertido, pungente, cheio de ira e de amor.» The Guardian «Marías é um desses seres raros e preciosos, um simples romancista que ama as histórias e se deixa inquietar pelo mal.» Colm Tóibín, The New York Review of Books«Um espírito profundo, agudo, por vezes perturbador, outras vezes hilariante, sempre inteligente.» Edward St Aubyn, The New York Times Book Review «Um grande escritor.» Salman Rushdie «Através da sua prosa de grande força expressiva, Marías representa a literatura hispânica em todo o mundo.» Mircea Cartarescu«Marías é simplesmente assombroso.» Ali Smith «Marías é de longe o melhor prosador espanhol da atualidade.» Roberto Bolaño «Um dos melhores escritores europeus contemporâneos.» Antony Beevor«Um dos maiores e mais geniais escritores do mundo.» Claudio MagrisBy Bonnie Garmus. 2022
Per a ElizabethZott, la cuina és química i la química és vida.Coneix aquesta dona inconformista i irresistible i atreveix-te a…
canviar el mónElizabeth Zott és mare soltera i reticent estrella del programa de cuina de televisió més seguit dels Estats Units. L'enfocament inusual de l'Elizabeth per cuinar, combinar una cullerada d'àcid acètic amb una mica de clorur de sodi, és revolucionari. Tot i això, a mesura que el seu èxit augmenta ho fan també els seus enemics, perquè l'Elizabeth no només està ensenyant les dones a cuinar sinó també desafiant-les a alterar l'ordre establert.Lliçons de química és una novel·la original i addictiva que desentranya de manera intel·ligent i entretinguda l'espinosa qüestió de la igualtat de gènere, la necessitat de ser un mateix i de per què ens hem de negar a aceptar les limitacions dels altres i tractar d'imposar les nostres. La crítica ha dit:«Una història palpitant i original sobre l'esperança i la fidelitat a un mateix. Per riure's a riallades, i plena de vida, generositat i valentia.»Rachel Joyce«De tant en tant apareix una primera novel·la enmig d'una ràfega d'exageracions i grans acords televisius, i abans del primer capítol llences un puny a l'aire perquè, per una vegada, tot està completament justificat. Una història polida, divertida i que convida a la reflexió. Escrita amb tan bon pols narratiu i frases tan elegants que costa de creure que es tracti d'un debut.»The Observer«Una trama molt ben embastada, diàlegs vibrants i sentit irònic del'humor.Una històriaabsorbentamb dolents odiosos i tipus adorables. Una escriptura brillant que és una glopada d'aire fresc.»Sunday Express«Una veu ferma, una heroïna inoblidable i històries d'amor versemblants. [...] Garmusaconsegueixencantar el lector creant un conjunt indeleble de personatges obstinats i idiosincràtics.»The Washington Post«Original i refrescant, Elizabeth Zott és un d'aquells personatges singulars i inesborrables que tant costa trobar a la ficció. [...] Una novel·laenginyosai fosca, que és un recordatori de quant ha de canviar el món en nom de la veritable igualtat.»Press Association«Noconeixeràs mai un personatge més infrangible que Elizabeth Zott. Un llibre únic amb grans lliçons de vida.»Woman«Un triomf.»Daily Mail«Una faula feminista triomfadora.»The Telegraph«Unasèrie de fils trenats de manera meravellosa. [...] Un excel·lent experiment, peculiar i encoratjador.»The Atlantic«Un dels llibres més buscats i comentats de l'any.»Vogue ItaliaBy Javier Marías. 1971
Pela primeira vez em Portugal, o romance de estreia de Javier Marías: uma obra que expandiu os horizontes da literatura…
mundial, diretamente apontada ao coração dos leitores. O primeiro romance de Javier Marías, publicado originalmente em 1971, quando o autor tinha apenas 19 anos, chega finalmente à língua portuguesa. Cinco décadas volvidas, cumpre brilhantemente o efeito de surpresa e descoberta que é apanágio dos grandes romancistas.Transportando o leitor para os Estados Unidos da América nas primeiras décadas do século XX, Os domínios do lobo é uma homenagem ao tempo áureo do cinema de Hollywood e, simultaneamente, uma inteligente paródia. A narrativa compõe-se de uma sucessão de entusiasmantes aventuras que transitam do noir para o melodrama, das paixões bucólicas para a guerra civil americana, da intriga policial para as rixas de gangsters. Considerado transgressor e exótico quando surgiu, este romance revelou desde logo a impressionante maturidade ficcional de Javier Marías, e a ironia fina e arrebatadora capacidade de efabulação que manteve ao longo de cinquenta anos de escrita. O manejo hábil da narrativa, a estrutura audaz e a desenvoltura romanesca trazem-nos um livro que se adiantou ao seu próprio tempo e foi precursor da mais vigorosa literatura contemporânea. «Javier Marías escreve com elegância, astúcia e autêntico suspense. Apesar disso, é a profunda incerteza ontológica no centro da sua obra que a torna tão inquietante e verdadeira ao mesmo tempo.» The Times Literary Supplement «Assombrosamente hábil na construção dos romances, Marías tem um verdadeiro talento para a construção da trama e para os inúmeros enredos da vida interior das suas personagens.» Der Spiegel «Umescritor profundamente necessário, um cavaleiro andante, divertido, pungente, cheio de ira e de amor.» The Guardian «Com uma inteligência cativante, parece que não há nada que Marías seja incapaz de fazer na ficção.» Kirkus Reviews «Marías é um desses seres raros e preciosos, um simples romancista que ama as histórias e se deixa inquietar pelo mal.» Colm Tóibín, The New York Review of Books «Um espírito profundo, agudo, por vezes perturbador, outras vezes hilariante; sempre inteligente.» Edward St Aubyn, The New York Times Book Review «Um grande escritor.» Salman Rushdie «Através da sua prosa de grande força expressiva, Marías representa a literatura hispânica em todo o mundo.» Mircea Cartarescu «Marías é simplesmente assombroso.» Ali Smith «Marías é, de longe, o melhor prosador espanhol da atualidade.» Roberto Bolaño «Um dos melhores escritores europeus contemporâneos.» Antony Beevor«Um dos maiores e mais geniais escritores do mundo.» Claudio MagrisBy Geovani Martins. 2022
A turbulenta convivência entre moradores e polícia numa das maiores favelas do mundo é o mote para o primeiro romance…
de um jovem autor já consagrado. Cinco jovens, um batalhão da polícia, bailes funk, drogas, paixões, amizades, dramas, sonhos e uma infinita pulsão de vida: eis os ingredientes de um livro que mostra, sem pudor e sem pena, o quotidiano de quem vive na incógnita do futuro. Quando a polícia invade a Rocinha para instalar uma Unidade Pacificadora, os jovens Murilo, Douglas, Biel, Washington e Wesley veem a vida virada do avesso. O acontecimento central do primeiro romance de Geovani Martins declina-se numa trama engenhosa, avançando ao ritmo de capítulos curtos que revelam ao leitor as perspetivas cruzadas dos protagonistas — e que exibem igualmente a mestria deste escritor na reinvenção da língua, na construção dos diálogos, na urdidura da história. Depois de O sol na cabeça — livro de estreia que granjeou ao autor o epíteto de «ponta-de-lança da literatura brasileira» e que teve uma impressionante repercussão internacional —, chega Via ápia, romance duro e muito necessário, através do qual temos acesso privilegiado a uma realidade quase sempre fora de todos os radares. «Um grande romance urbano e existencial.» Folha de S. Paulo «Via ápia logo conquista o leitor pela inventividade da linguagem, construída com técnica impecável e com a originalidade que garantiu a Geovani Martins um lugar especial na literatura brasileira.» O Globo Sobre O sol na cabeça: «Geovani Martins escreve bem, tem o dom da escrita e uma gigantesca exigência quanto à economia de meios, à composição.» Caetano Veloso «O livro mais importante da literatura recente.» Marcelo Rubens Paiva«Um livro muito necessário em tempos de intolerância, ódio e ignorância.» Milton Hatoum «Geovani Martins pula da oralidade mais rasgada para o português canónico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita.» João Moreira Salles «Uma das mais importantes narrativas sobre a devastadora desigualdade que arrasa a sociedade brasileira.» Misha Glenny«Vai muito além de ‘literatura de favela’, seja lá o que isso for. É simplesmente óptima literatura moderna, ponto. […] Um novo realismo com ingredientes de literatura marginal refinados em uma escrita fluente e sonora, contando histórias cheias de surpresas e suspense, pelo olhar de crianças ejovens crescendo num mundo violento e perigoso. Pequeno grande livro, emoção do início ao fim.» Folha de S. Paulo «Nas mãos de um escritor menos habilidoso, alguns contos poderiam resultar desesperados e cruéis. Mas o autor transforma-os em instantâneos tensos e coloridos da vida nestas comunidades fervilhantes.» The GuardianBy Jeferson Tenório. 2020
Um poderoso romance sobre identidade, raça e família. Uma obra contundente de uma impressionante nova voz da literatura brasileira. "É…
necessário preservar o avesso, você me disse. Preservar aquilo que ninguém vê. Porque não demora muito e a cor da pele atravessa nosso corpo e determina nosso modo de estar no mundo." Agora que o pai morreu, inesperada e precocemente, Pedro tem pouco mais a que se agarrar senão aos ensinamentos e às memórias deixadas pelo pai, professor de Literatura na rede de ensino público. E homem negro, num país que julga os homens e as mulheres pela cor da pele. Esvaziado pela ausência, Pedro retraça os passos de Henrique nas ruas, procura vestígios seus nos pertences deixados no apartamento. Reduzido por vontade da mãe a uma relação intermitente com o pai, resta a Pedro a possibilidade de reconstruir ou imaginar o passado de Henrique - enquanto homem,enquanto pai - para, pelo caminho, procurar o entendimento de si próprio. Nesta rota íntima de Pedro, Jeferson Tenório faz uma delicada investigação das relações entre pais e filhos, ao mesmo tempo que esboça um retrato poderoso de um país sulcado pela segregação e pela pobreza, em que muitos não podem mostrar - por vezes, nem sentir - o seu avesso, esse espaço onde "entre músculos, órgãos e veias existe um lugar só seu, isolado e único". Com uma sensibilidade invulgar para lidar com os matizes das relações e uma inquietante habilidade para expor a questão racial sem ser didático ou panfletário, Jeferson Tenório afirma-se neste romance como uma das vozes mais potentes e corajosas da literatura brasileira contemporânea. Os elogios da crítica: «É o olhar incisivo com que Jeferson Tenório descreve as várias matizes das relações humanas, sobretudo da relação entre pais e filhos, que tornam O avesso da pele um romance tão extraordinário. O focoda obra não deixa de ser o racismo e o preconceito da sociedade brasileira do sul, que o autor retratou por meio de exemplos concretos e, por isso, mais impactantes, mas é a forma como Tenório mostra o impacto que estes têm não só nas vítimas, mas naqueles que as rodeiam, que o eleva a outro patamar. O livro analisa com grande profundidade, beleza e delicadeza um tema que é muito mais complexo do que pode parecer, lembrando que, embora pese a urgência de mudar uma sociedade onde tanta coisa permanece errada, não basta curar as feridas superficiais. É preciso também curar as que estão do lado de dentro, escondidas sob a pele.»Rita Cipriano, Observador «Não é de graça que Tenório é tão bem acolhido pelo público e pela crítica. Ele não faz turismo, safári social, na desgraça geral do país, não faz da crítica à desigualdade um truque, um atalho apelativo e barato, panfletário, para ter mais aceitação, reconhecimento. Estamos diante de um escritor que, correndo todos os riscos, sabe arquitetar uma boa trama e encantar o leitor. Eu agradeço, a literatura brasileira agradece.»Paulo Scott «Através de um profundo mergulho em seus personagens, O avesso da pele consegue abordar as questões centrais da sociedade brasileira.»Geovani Martins «Uma obra necessária, contundente, que nos humaniza ao mesmo tempo em que nos tira qualquer inocência diante da máquina racista que não para de destruir vidas das mais diversas formas.»Miguel Sanches Neto, Jornal de Letras «O autor mescla o desabafo de quem enfrenta o preconceito a uma investigação corajosa da figura paterna. (…) Uma voz talentosa e urgente da nova ficção brasileira.»Raquel Carneiro, Veja «Sucinta saga familiar negra contemporânea, O avesso da pele constrói um aguçado e potente relato sobre relacionamentos, paternidade e a existência numa sociedade forjada pelo racismo.»Sérgio Luz, Globo «Se a morte é íntima demais pBy Julián Fuks. 2015
Prémio Literário José Saramago 2017 * Prémio Jabuti 2016 (categoria Romance) Uma obra que explora magistralmente os temas da identidade,…
da família e do sentimento de pertença, pela mão de uma das mais promissoras vozes da literatura brasileira contemporânea. O ano de 1976, na Argentina, ficou marcado pelo início da ditadura militar, de que resultaram, entre muitos outros horrores, centenas de crianças desaparecidas. Na sequência do golpe militar, um jovem casal de psicanalistas decide deixar as trincheiras da Resistência e exilar-se no Brasil, levando consigo uma criança que adoptaram entretanto. Em terras brasileiras, o primogénito adoptado ganha irmãos. À medida que a família cresce, complicam-se as relações e adensa-se o mistério da identidade do primeiro filho. Cabe a Sebastián, o filho mais novo do casal e narrador desta história, tentar compreender e reconstruir o passado da família para poder reescrever o seu futuro. Numa poderosa autoficção, Julián Fuks reconstrói a história íntima de uma família e de um país. Uma narrativa singular e engenhosa, em que emoção e inteligência andam de mãos dadas, em que facto e ficção não são exactamente o que aparentam. «Não sei bem se escolhi meu tema ou se fui escolhido por ele. Muito antes de arriscar a primeira linha já sabia que um dia teria que escrever este livro, já ouvia os sussurros da história, já compreendia que tarefa era a minha.»Julián Fuks Sobre A resistência:«Um objeto narrativo dos mais sólidos, que não procura ser invasivo ou indiscreto, mas acima de tudo intenta resistir ao que nos devasta: o esquecimento, a alienação e a inobservância do outro e de si.»Estadão «O narrador aprendeu com a psicanálise que a resistência pode ser o lugar onde emerge o que não se quer admitir ou enxergar. Daí a necessidade de não ceder diante dela. Ali, justamente, é onde se deve insistir. A literatura muitas vezes é a forma dessa insistência. Mas poderíamos pensar que a literatura também resiste: ela reproduz modelos identitários, reforça posições familiares, cristalizando relatos de si.(...)O irmão é o leitor que se imagina e se teme. O leitor que se enfrenta, corajosamente, como resistência ao silêncio.»O Globo «É com o seu Sebastián-Julián, 'narrador não confiável', no limite entre realidade e ficção, história e memória, que Fuks encontra na literatura a sua morada.»Folha de São Paulo «Essa presença evasiva e escorregadia do irmão, que resiste ao apelo familiar, uma resistência pela imobilidade, como nos dirá Sebástian, o narrador do romance, pode muito bem nos remeter ao irmão alemão de Chico Buarque, que também se torna um pretexto familiar para figurar um drama que transcendeesse universo e toca os dedos na ferida ainda aberta de uma das mais violentas décadas da América Latina.»Valor EconômicoBy Albert Sánchez Piñol. 2023
«Si un home, o un poble, no són capaços de canviar la seva ànima, sucumbiran inevitablement al seu destí.» Quan…
a Roma arriben veus de l'existència d'una fera terrible al nord d'Àfrica, el cèlebre orador Ciceró, Pare de la Pàtria, decideix enviar-hi el seu fill rebel. Si aconsegueix capturar la bèstia potser recuperi l'estima del seu pare. En ple desert, però, el jove Marc Tuli Ciceró i els seus companys d'expedició s'hauran d'enfrontar a un perill inimaginable. Un enemic que pot acabar amb la ciutat fundada per Ròmul i Rem... i amb l'existència mateixa tal com l'han conegut els humans a la superfície de la Terra. Davant l'amenaça esfereïdora, només uns generals tan bregats com Juli Cèsar i Pompeu, rivals polítics, però mestres de les arts militars, poden enfrontar-se a l'adversari més temible de Roma. Aconseguiran unir forces o, com sospita Ciceró, la Fi del Món ja va començar amb la decadència de la República?A Pregària a Prosèrpina, Sánchez Piñol capgira la història de la nostra civilització tal com l'havíem llegit fins ara i, amb una narració trepidant, plena de girs sorprenents, deixa el lector sense alè fins a la darrera pàgina.By Aurora Venturini. 2007
A obra-prima de uma escritora catapultada para a fama literária mundial aos 85 anos. A história de uma família em…
que as mulheres procuram fugir à norma, com ecos de Lucia Berlin, Shirley Jackson e Carson McCullers. Na cidade argentina de La Plata, nos anos de 1940, conhecemos Yuna e Petra, duas primas que pertencem à mesma família disfuncional, precária e destinada à desgraça. Pela voz de Yuna, vemos um universo tortuoso de mulheres abandonadas à sua sorte, a braços com a pobreza, a deficiência, o delírio fantasmagórico e a pressão social. Para se evadir do cerco das histórias de ameaças, violações e homicídios, Yuna recorre à sua imaginação artística: a cada episódio de violência, pinta uma nova tela. Vendo na arte uma fuga ao estropiamento familiar, Yuna lança sobre o seu mundo um olhar selvático — ora cândido e perspicaz, ora violento e ensimesmado — e protagoniza uma história que desafia todas as convenções literárias.Aurora Venturini poderia ser uma das peculiares personagens dos seus romances, já que o seu percurso ficou marcado pelo fait-divers de ter vencido um concurso literário para novos talentos quando já tinha escrito dezenas de livros e se aproximava do fim da vida. Entre o romance de formação, a delirante autobiografia, o divertimento literário e a radiografia de uma época, As primas é uma obra que celebra, ao mesmo tempo, as dimensões universal e privada da literatura, revelando a desconcertante originalidade de uma autora que ousa colocar perguntas quase sempre cuidadosamente mantidas em silêncio. «Um romance perversamente genial.» Enrique Vila-Matas «Pessimista e selvagem, sem heroínas evidentes, um romance de mulheres excessivas, enfermas, obsessivas, maltratadas. Rimo-nos em voz alta com as provocações e decisões insólitas. E, em simultâneo, vemos corpos levados ao limite, numa escrita em golfadas de sangue.» Mariana Enríquez «Na prosa de As primas, nada está condicionado à ordem do convencional. O romance oficial de estreia da argentina Autora Venturini, lançado aos 85 anos da autora, se apresenta como a narrativa intimista de Yuna, jovem marcada pelas múltiplas deficiências familiares. É por meio da arte, da busca pela cura ao incurável e da negação doslaços de sangue que Yuna tenta escapar do ambiente doméstico, que considera sufocante para as suas aspirações.» Estadão «É impossível não nos rendermos ao charme corrosivo de Yuna Riglos.» Camila Sosa Villada «Cruel, estranho e exuberante — As primas será um favorito instantâneo para os leitores de Fleur Jaeggy e de Leonora Carrington.» Catherine Lacey«Tirando o melhor partido da narração em primeira pessoa, o livro se apresenta como um texto escrito por Yuna, com breves reflexões metalinguísticas e passagens endereçadas diretamente ao leitor. Essa configuração é responsável por ao menos dois de seus principais trunfos. Em primeiro lugar, a consistência do ponto de vista, produto do jogo constante entre o que a narradora deseja mostrar e o que efetivamente nos deixa ver. […] Em segundo lugar, está a costura admirável entre escrita e pensamento.» Folha de S. Paulo«Não há aqui correção política, nem sujeição a regras de pontuação; há golpes de asa, há humor, há um estilo, e é isso que a leitura [deste romance] celebra.» La Nación «Um livro meticulosamente feminino, corpóreo e visceral, que joga com a miséria, roça o terror e triunfa. As primas tem ainda o maiortrunfo que uma obra literária pode ter: uma personagem principal que fica na memória, vívida e flagrante. O seu nome é Yuna.» La RepubblicaBy Filipa Fonseca Silva. 2023
O novo romance de Filipa Fonseca Silva é uma caixa de surpresas e uma história que todos deveriam ler. Helena…
é uma viúva de setenta e nove anos aparentemente pacata. Vive com o gato num apartamento, independente dos filhos e netos adultos, gozando de óptima saúde física e mental. Até ao dia em que, por acidente, pega fogo à sala de estar. Obrigada a mudar-se para casa da filha, que começa a questionar a sua sanidade, acaba por revelar um segredo que deixará toda a família boquiaberta: afinal, tem uma vida sexual activa. Muito activa. A partir desta confidência, Helena conta-nos as suas aventuras amorosas e o lema de vida que adoptou desde a morte do marido, com quem partilhou mais de quatro décadas de descontentamento. Se eu morrer amanhã é um romance hilariante, que nos leva a reflectir sobre os preconceitos em relação às mulheres mais velhas e o enorme tabu em torno da sua sexualidade. É também uma luz de esperança, iluminando a ideia de que nunca é tarde para descobrir o que nos faz feliz.