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Poesia do Fim do Mundo
By Mois Benarroch. 2019
Poesia do Fim do Mundo é o terceiro livro de poemas de Mois Benarroch que foi lançado em 1999. Ele…
difunde um amplo conceito judaico e toca no misticismo cabalístico. Apesar de seu título sugestivo, ele é um livro otimista que celebra a vida.Os Suicidas
By Antonio Di Benedetto. 1999
Romance que encerra a «Trilogia da Espera» — iniciada com Zama e continuada com O Silencieiro —, Os Suicidas, de…
Antonio Di Benedetto, prolonga, com a sua arte da precisão e da ironia, esse solilóquio narrativo que se propõe representar o mundo e a impossibilidade de nele viver, e que constitui um dos apogeus da Literatura do século XX. Um jornalista, figura egocêntrica, melancólica e pouco apreciada pelos demais, assíduo frequentador de cinemas e de encontros de boxe, é incumbido de escrever uma série de crónicas sobre os suicídios que têm ocorrido na cidade. Com Marcela, a fotógrafa, embrenha-se no seu trabalho de investigação, que tem tanto de policial como de ensaio antológico sobre esse acto misterioso e derradeiro, e acaba por se isolar quase masoquistamente na sua obsessão, com consequências para a sua vida familiar e amorosa: há mais de uma dezena de suicidas na família, incluindo o seu pai, que se matou aos trinta e três anos, idade que o protagonista está em vias de completar. À medida que a data fatídica se aproxima, uma questão torna-se premente: será o suicídio hereditário? «Leitor ardente de Dostoiévski, Di Benedetto sentiu-se naturalmente compelido a escrever sobre estados extremos — obsessão, delírio, agressão selvagem.» The New YorkerVida e Morte (Monja Coen)
By Monja Coen. 2020
Como o budismo zen pode ajudar a entender a vida, a lidar com a morte e a superar as crises.…
Uma das mais populares figuras do budismo ajuda-nos, através de um conjunto de ensaios sagazes e histórias tocantes, a perceber a morte e a viver plenamente. Como aceitar a morte? Os vivos e os mortos comunicam entre si? Qual é a melhor forma de viver o luto, entender a vida, e aceitar as aflições e as crises? Da autoria da Monja Coen, este livro tenta responder a essas e a muitas outras questões. Ao abordar o tema da morte, incide também, e por essa mesma razão, na vida: uma passagem que pode ser tranquila e agradável, uma caminhada, uma peregrinação sagrada. Para que o caminho seja leve e suave, precisamos de atitudes, gestos e palavras que nos inspirem a continuar a jornada. Este livro abre essa porta, encorajando a viver com plenitude e a apreciar cada etapa da existência. Depois, que cada um de nós saiba inspirar os outros com o exemplo coerente dasnossas vidas e atitudes, palavras e gestos, pensamentos e ações.Um curso intensivo sobre viver a vida plena e compassivamente na sombra da morte e da mudança. Por mais que…
tentemos resistir, enquanto vivemos, estamos continuamente perante fins: o fim de uma respiração, o fim de um dia, o fim de um relacionamento e, em última instância, o fim da vida, que é um fardo quotidiano para a maioria das pessoas, ainda que tal não tenha de ser assim. Neste livro luminoso, a monja budista Pema Chödrön partilha a sua sabedoria e oferece orientação para enfrentarmos sentimentos desconfortáveis e aceitarmos as constantes mudanças da vida, abraçando novos começos e preparando-nos para a morte com abertura, em vez de medo. Segundo a autora, se aprendermos a aceitar a imprevisibilidade e a lidar com as emoções mais desafi adoras da vida, estaremos no caminho para a iluminação espiritual e seremos mais destemidos ao enfrentar a morte e o que se seguir, pois, é importante que o lembremos, o modo como vivemos é o modo como morremos. «Um tratado sábio que reflete filosoficamente sobre as transições da vida.» Publishers Weekly «Pema Chödrön é uma luz que guia todos os que procuram crescimento pessoal.» Library Journal «Uma forma de transmitir a sabedoria e a luz ao mundo moderno. Num tempo em que as pessoas gostariam mais de viver na ilusão da certeza, Chödrön lembra aos leitores que devem reconhecer a beleza da imprevisibilidade e que abandonar o controlo de uma realidade que está, e sempre estará, em permanente mutação.» Shelf AwarenessApenas um momento
By D. S. Pais. 2021
Os cem melhores poemas portugueses dos últimos cem anos
By José Mário Silva. 2017
Eis a desafiante antologia de um século de poesia singular e liberta, mensageira do moderno e do ancestral, de uma…
individualidade complexa mas também do clamor colectivo - uma poesia diversa e plural na sua forma, sempre intensa nos seus temas. Selecção e organização de José Mário Silva Entre nomes canónicos já desaparecidos e novas e auspiciosas vozes, a poesia portuguesa é-nos apresentada com um arrojo alheio a espartilhos académicos ou de notoriedade. Este livro constitui uma leitura incontida e luminosa do panorama poético português, marcada sobretudo pelo entusiasmo de dar a conhecer o que de melhor fizeram, ao longo de cem anos, cem dos nossos poetas. Esta é, assim, uma viagem íntima por esse universo paralelo que, nas palavras de Sophia de Mello Breyner, é «uma luta contra a treva e a imperfeição»: a poesia.Depois de uma Despedida vem Outra
By Mois Benarroch, Ezio Cardozo. 2017
Mois Benarroch leva-nos a sentir o amor: o amor sefardita, o amor exilado, o amor físico, o amor perdido, o…
amor poético, o amor amado, o amor platônico, o amor estético, o amor tétrico. Mais uma vez temos a oportunidade de adentrar suas memórias e histórias, numa retórica gotejante de ironia e imaginação, de picardia e realidade. Do início ao fim nos permite apenas fixar nossos olhos em sua poesia e, tal como a criança que cria amigos imaginários e lhes dá nome para preencher o mundo, nos oferece o seu.Os lusiadas de Luis de Camoes
By Luís De Camões. 1980
The epic poem of Portugal, first published in 1572, narrates the exploits of the Portuguese focusing principally upon the discovery…
of India by Vasco da Gama with the help of the goddess Venus. Portuguese languageToda uma literatura: Seleção de textos de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos
By Fernando Pessoa, Nuno Amado. 2022
Com seleção, organização e introdução de Nuno Amado, Toda uma literatura expõe, através de poemas e prosa dos 3 grandes…
heterónimos, o verdadeira carater pragmático do projeto poético de Fernando Pessoa, revelando um poeta em reflexão sobre o sentido da própria poesia. «Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto nenhum.» Toda uma literatura explora a compreensão da génese de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro radicando-a numa profunda intencionalidade. Uma exposição da heteronímia, dos poemas à prosa, que revela um poeta ocupado com a criação de um mundo, preocupado com a construção de um programa estético, debruçado sobre o sentido da própria poesia. Este é um trabalho desassombrado e fecundo que resgata a heteronímia pessoana aos lugares-comuns e lhe devolve a sua fenomenologia, o seu verdadeiro caráter programático, e o enquadra no projetopoético que sempre foi e para o qual Fernando Pessoa tudo fez concorrer. Introdução, seleção, organização e notas de Nuno Amadominha fuga de mentes
By Sondra Tinnin, Maria do Carmo Isabel Alves Camacho de Andrade. 2017
Uma coletânea de poemas profundamente genuínos e realistas. Nesta obra Sondra Hicks revela-nos a realidade nua e crua, aspetos positivos…
da sua vida e outros mais marcantes e negativos. A sua poesia tem um cunho claramente realista e profundamente genuíno e pessoal. Nela são apresentadas as suas vivências, batalhas, conflitos entre outros aspetos. Nesta obrasão também apresentados poemas sobre alguns dos seus familiares e também escritos por alguns dos seus parentes e amigos.Infortúnio Romântico
By Leonardo E. Arteaga Ibarra. 2021
Minha linguagem metafórica limitada e lamentável é incapaz de descrever o fenômeno que você é. Não serve para representar o…
fantástico mundo dos sonhos de criaturas aladas, paisagens exuberantes e seres míticos que sua palavra e o império de seus olhos escuros me mostram. Perdi meu tempo escrevendo e compondo expressões desajeitadas de poemas frouxos que com comparações inúteis acabam não sendo nem obras de arte, nem manifestações puras de amor, o que eu poderia dizer sobre você que já não sabe? Qualquer analogia presente é assunto do autor que não vem de Deus ou magia vodu, posso dizer que você é uma flor?, ou que tem luzes que iluminam o céu? Eu me pergunto se estou autorizado a comparar a cor do pôr do sol com o fim da vida, ou o que sinto; Por acaso a primavera é o início e o nascimento?, e outubro e outono anunciam a dor?, é verdade que o mel pode ser comparado com ternura e o tom violeta com o que perdura? Desnecessário dizer sobre a comparação de estrelas distantes com algo tão absurdo como utopia ou, pior, comparar mulheres com poesia, em suma, essas são metáforas banais. É verdade... a poesia se alimenta de metáforas (para algumas pessoas pensarem nelas, leva muitas horas) e rimas são apenas um enfeite do poema, para que me entendam é "adornar". Como dizem os psicanalistas, a criação de metáforas nada mais é do que um sintoma: algumas pistas que explicam o reprimido, algo de que o sujeito lança mão para ser capaz de representar seu desconforto. Gosto de pensar isso, gosto de pensar que a clínica não está tão longe da composição lírica. E que essas criações me permitem tapar o monstruoso buraco psicótico e transformá-lo na miséria de um neurótico pobre, neste caso, um simples infortúnio romântico.Cavalos & Outras Dúvidas
By Mois Benarroch, Ezio Cardozo. 2017
Mois Benarroch é talvez o mais surpreendente poeta e escritor Israelense em atividade. Esta é a primeira antologia a reunir…
todos os seus poemas, publicados ou inéditos, e sua primeira obra contendo este trabalho em português. Da descrição à imagem, recheado de realidade e subjetividade, faz vir à tona a imaginação indescritível de um homem exilado que fez de si sua morada.Sentimentos em Papel
By Felipe Andrei, Guido Galeano Vega. 2015
Este livro é inspirado em sentimentos melancólicos, mas genuínos, em uma etapa da minha juventude, baseados em momentos e lugares…
distintos, para transcrever para o papel os sentimentos nascidos e inspirados em mulheres lindas que me conquistaram. São poemas escritos cerca de 20 anos antes de serem publicados. Espero que seja do agrado dos leitores.Que de amor seja a forja
By Tony Ruano. 2019
Versos de amor, exílio e vida Este livro de poemas de Tony Ruano, "Que de amor seja a forja", busca a…
vida em seu tom maior, como um passo a mais na recordação dos anos passados. Purifica seu próprio credo ante os seres e as coisas que amou, e com isso eleva-se em sua transparência de ser. -oOo- «Por uma especial coincidência, em um momento em que a transição do tempo vai do dia para a noite, o rosto amado suplanta a luz, e há como um instante ascendente do espírito, uma ascensão da alma (…). Consolo ou cautela na adversidade ou na amargura, pode o amor ser fogueira ou forja que funda, em consoladora amálgama, consolo e dor: “Para tempos de pranto / que de amor seja a forja”». Ángel Cuadra (sobre os poemas de Tony Ruano)Cuidados Paliativos: Quando Cuidar é um Privilégio
By Ann Richardson. 2021
A morte é um tema inquietante, desconfortável. Ninguém gosta de pensar como será o seu fim de vida, mas todos…
esperamos que seja cheio de paz e tranquilidade, com tempo de nos despedirmos das pessoas que nos são mais queridas. “Cuidados Paliativos: Quando Cuidar é um Privilégio” transporta-nos para os bastidores dos cuidados em fim de vida, descrevendo os esforços dramáticos de enfermeiros, médicos, psicólogos, capelães e outros – incluindo um chef dedicado – que tudo fazem para minorar o sofrimento e a ansiedade de pacientes e familiares. Talvez este livro lhe interesse caso seja curador de alguém que ama. Talvez encontre aqui as respostas caso tenha dúvidas se este é o trabalho indicado para si. Ou talvez este livro lhe interesse porque descreve a humanidade no que tem de melhor. Este livro foi escrito para si. ALTAMENTE RECOMENDADO pela Associação Médica Britânica (2008) "Um enriquecimento do cânone da literatura de narrativas pessoais sobre a doença, a morte e o sofrimento... A simples reflexão sobre o conteúdo sensível e complexo deste livro vai ainda surtir efeito, muito depois da sua leitura.” Fórum sobre Enfermagem Oncológica, Escola Real de Enfermagem "Um livro de fácil leitura, que irá surpreender muitos leitores pela leveza com que o tema é abordado. Um livro reconfortante, cheio de humanidade. Recomendo a qualquer pessoa que se preocupa com a temática ou presta cuidados paliativos a um ente querido em fim de vida." Dr Nansi-Wynne Evans, Médica GenerMemórias aparições arritmias
By Yara Nakahanda Monteiro. 2021
O primeiro livro de poesia de Yara Nakahanda Monteiro tem passado e futuro, memórias e sonhos. «Eis uma nova voz…
que importa descobrir - e que veio para ficar.» José Eduardo Agualusa «Trineta da escravatura, bisneta da mestiçagem, neta da independência e filha da diáspora», Yara Nakahanda Monteiro (Huambo, 1979) estreia-se na poesia com um registo íntimo, tateando nas palavras a essência da condição feminina, da natureza, da identidade e da pertença, das memórias e dos sonhos. Tranço o cabelo dizem quero parecer mais preta Faço brushing dizem quero parecer mais branca Na frente quente vinda do hemisfério sul os caracóis secam desordenados perguntam quero parecer de onde? "Eu sou de onde estou." Os seus poemas transportam-nos para outros tempos e espaços: o da infância e adolescência na periferia de Lisboa; o das histórias da vida em Angola, contadas pela avó. Neles brotam desassossegos rabiscados em cadernos, esboçam-se trilhos imaginados a partir das grandes questões que definem quem somos. A meio caminho, corre a vida de todos os dias e surge uma voz literária envolvente, encantatória, impossível de ignorar. Qualquer ressonância com a realidade é poesia. Sobre Memórias Aparições Arritmias: «Herdeira de uma tradição lírica (oral e erudita) que não renega, Yara Nakahanda Monteiro traz para a poesia angolana os grandes temas de um presente em convulsão. Eis uma nova voz que importa descobrir - e que veio para ficar.» José Eduardo Agualusa «A mão delicada tece as veias da vida como linhas de bordar e palavras na boca das mais velhas. Há meninas assim: ficam sentadas na esquina dos dias só para amansar os ventos, cuidar das chuvas e rodar as flores no sentido do sol. Esperam. A cidade cede a mil noites de calor e insetos sem o sono da fartura nem a quietude dos pássaros. As mulheres preparam o milho do dia seguinte e calam a água e as sementes do riso. Não dormem. Esperam. Entre grito e silêncio, a voz das mulheres gravada na memória da cidade e há tanto tempo esquecida surge assim nestas aparições. Yara Monteiro juntou, deu a volta e escreveu. Nada do que aqui está é simples. Tudo tem corpo e vida e está purificado pelo fogo.»Ana Paula TavaresO Livro de Cesário Verde e Outros Poemas
By Cesário Verde. 2021
UM POETA REVOLUCIONÁRIO DA POESIA EM LÍNGUA PORTUGUESA. NOS PENGUIN CLÁSSICOS, O LIVRO DE CESÁRIO VERDE, AQUELE A QUEM FERNANDO…
PESSOA CHAMOU «MESTRE». COM PREFÁCIO DE PAULA MORÃO. «Se eu não morresse, nunca! E eternamente Buscasse e conseguisse a perfeição das cousas!» É de 1887 a publicação de um dos mais belos e importantes livros de poesia em língua portuguesa. No ano anterior, 1886, morria, aos 31 anos, o seu autor, vítima de tuberculose e da maior incompreensão e desdém dos seus pares. Cesário Verde, o homem que viu poesia na sujidade das ruas, no corpo doente da engomadeira, na azáfama dos trabalhadores, revolucionou o cânone e impôs uma nova forma de olhar o real, de o descrever e sentir. Entre a cidadee o campo, o caos e a liberdade, o idílio e a realidade, emerge em Cesário uma nova sensibilidade, transgressora, que privilegia os sentidos e as impressões do quotidiano em detrimento de um sentimentalismo exacerbado que sentia já distante, imposição de uma consciência social preconizadora de um final de século turbulento. Chegaria tarde demais para Cesário o reconhecimento do seu génio e do seu papel determinante na história da poesia portuguesa. Mas não seria tarde demais para quem, graças ao trabalho e dedicação do seu amigo Sousa Pinto, pôde ler os inigualáveis poemas de um dos maiores poetas de língua portuguesa e compreender o alcance da modernidade e inventividade dos versos daquele a quem Fernando Pessoa chamaria «mestre».Tratado de Açoites: Tratado de Agressões
By Mois Benarroch. 2019
No seu melhor, Mois Benarroch sinaliza sobre o hebraico e que a língua não pertence a ninguém. Esta é sua…
virtude, que nela tudo pode ser feito, e Benarroch escreve maravilhosa poesia: “havia aqueles que agrediam e havia aqueles que ficavam em silêncio”. Essa é todo o poema. Não há três campos – como dos agredidos, dos agressores e dos silenciados - mas sim apenas dois, e a nova distribuição que promovem essas linhas não permite ao leitor nenhum momento de descanso. Com quem ele está? Em volta do silêncio está construído o poema: o silêncio dos agredidos e seus irmãos que observam de fora, conhecendo como "é justa" a dor do agredido. Esse poema é maravilhoso. Do livro eu sugiro começar a ler sobre o poeta, judeu de origem marroquina, não porque ele conte das agressões que recebeu em sua infância, e também não por causa de Amir Peretz, mas sim que seja notado o simples fato de que nada na sociedade israelense – que todos agora compreendem isso, mesmo que por um breve momento – não está neutralizado da profunda dor que permeia sob a pele, na terra, nas cinzas. Nada o sufoca, exceto o agrupamento dos agressores, é claro. Leiam este curto poema e visualizem quanta profundidade e quanta dor estão nele presentes, quantas bocas malditas, que de repente, serão vistas sob outro ponto de vista. Yitzhak LaorAs horas são euros atirados a um banco
By Mois Benarroch. 2018