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FILHOS DE UM DEUS ESTRANHO
By André Barroso, Pedro Pujante. 2017
Um cemitério fantasmagórico ao luar, um quarto de Hotel triste, um lenço enigmático, uma cidade anônima ou o mítico Ithaca…
Homero são alguns dos cenários bizarros em que as histórias surpreendentes terão lugar-Pesadilescas, dementes, Escuras ou fatais que vais encontrar aqui. Mas, apesar da disparidade de situações e atmosferas, os seus personagens reúnem características comuns que os tornam filhos do mesmo Deus estranho: solidão, angústia vital ou a necessidade de recompor a sua frágil identidade. As onze histórias que formam este mosaico estão impregnadas de vazio, exaltação, desesperança, mistério, morte e anseio. Os personagens, às vezes afligidos pela culpa, às vezes perturbado pelo amor, por vezes, os espetros sem nome, andam na busca incessante por si mesmos, tentando restaurar as suas existências precárias. E no final, eles vão perceber que estão sozinhos, que o destino é uma armadilha e memória um refúgio frágil e ilusório. Porque, como somos avisados em um dos contos: ' nós somos fantoches fracos sujeitos às tênues linhas do acaso. "e para cima, liderando este teatro absurdo, apenas deuses inlembrados." Histórias estranhas em que o amor, a morte e a demência se confundem.Vida, Amor e Morte
By Yasmim Plech. 2018
O amor d i como espinhos quando l bios vermelhos d o um ltimo beijo…
em um dia chuvoso na Ilha da Alegria Vida Amor e Morte uma cole o de contos de Romance Crime Terror e Com dia Vida Amor e Morte uma cole o de contos peculiares que lidam com o lado mais sobrio do romanceVida, Amor e Morte
By Cat Nicolaou, Yasmim Plech. 2018
O amor dói como espinhos quando lábios vermelhos dão um último beijo em um dia chuvoso na Ilha da Alegria.…
Vida, Amor e Morte é uma coleção de contos de Romance, Crime, Terror e Comédia. Vida, Amor e Morte é uma coleção de contos peculiares que lidam com o lado mais sobrio do romance.A escritora morta
By Núria Añó. 2018
Anna é uma escritora de idade mediana que criou sua filha sozinha. Na atualidade, Berta cresceu e as dúvidas que…
teria sobre conhecer seu pai, a quem só havia visto em uma fotografia, aumentam quando a relação que mantém com seu namorado entra em crise. Hans trabalha em uma fábrica e tem uma irmã, Clara, uma jovem incompreendida que vive obcecada por um tipo que dirige uma moto amarela. É porém, antes de tudo, a história de Anna Flieder, que quando opta por escrever um livro de estilo mais biográfico, a inspiração a visita e toma a forma daquele homem a quem abandonou há anos. “Na história se observa o processo de criação da literatura […] É uma obra dirigida a quem gosta de ler e se deixa absorver pela leitura, porque deixa muita imaginação, e há muitas coisas que se intuem.” -La Mañana “A escritora morta é, portanto, um convite para aqueles que apreciam a maneira com que a Literatura reflete sobre si mesma em uma obra literária. Mas também representa a oportunidade de acompanhar personagens com sentimentos e em situações que nos provoca uma inevitável identificação. [...] O deleite de um texto literário que prima por uma linguagem metafórica e que sugere imagens capazes de revelar cenas cotidianas, mas que, muitas vezes, a vida, preenchida por múltiplas possibilidades, não nos permite enxergar.” -Dra. Alexandra Santos Pinheiro, Resonancias literarias, no. 153 “Este livro conta a história da escritora Anna, do seu mundo e das pessoas que a rodeiam. Anna vive a sua vida literária como se fosse a sua vida real, sofre um tipo de esquizofrenia quando os personagens de seus livros confrontam suas vidas no seu desejo de ver a luz.” -Debbie Garrick, Tradutora “A escritora morta, uma obra que apresenta não apenas a qualidade do seu trabalho como autora, como também o manuseio da ferO olhar do filho
By Núria Añó. 2018
Paula é uma professora de jardim de infância que não pode ter filhos. Ela e o marido adotam Daniel, um…
bebê ruivo. Após alguns anos, aparece a mãe biológica nesse cenário idílico, destruindo a paz que reinava até então. Por meio de diferentes etapas, desde a chegada do menino ao lar até que ele se torne adulto, O olhar do filho mergulha em personagens como a avó, uma mulher de idade com uma predileção especial por esse neto; ao mesmo tempo, ela e Paula são um exemplo de relações problemáticas entre mãe e filha. Ou Sophie, a jovem que aparece durante o despertar da adolescência. Com um fundo de dança clássica, assistimos à história de um amor que será um divisor de águas e em que todos terão muito mais em comum do que parece. "Sua leitura é muito interessante e não nos deixa indiferente, pois é um convite à reflexão em um mundo onde a banalidade exerce seu império." – L'Ull crític, 17-18 "O leitor depara-se com uma narrativa instigante, que se abre para os sentimentos de diferentes personagens e que exige sensibilidade para compreender cada uma das vidas que se movem na narrativa." – Dra. Alexandra Santos Pinheiro, Resonancias Literarias no. 153 “Uma literatura intimista, quase surrealista, que fala mais dos personagens e seus estados de espírito do que das coisas.” – Justo Sotelo, Professor “Busca por identidade, sentimentos de culpa ocultados – e às vezes nem tanto –, a angústia permanente diante da possibilidade da perda e o amor que vai além dos laços sanguíneos são alguns dos assuntos que o leitor encontrará neste romance. [...] Fatos aparentemente subentendidos, e que o romance revela consistentemente no momento exato, dão a impressão de se estar lendo uma história escrita em camadas, nas quais os acontecimentos vão se sobrepondo até formaremNuvens baixas
By Núria Añó. 2019
Sinopse: Gabriele é uma atriz que, quando sua carreira chega ao fim, empreende uma viagem à cidade onde passou a…
adolescência. Sua repentina visita pega duas de suas amigas desprevenidas, que veem nela uma válvula de escape para aqueles dias mais cinzas e monótonos. Também a atriz poderia intuir através delas a vida que tinha tido. Em troca, o peso da fama a persegue há quarenta anos e somente uma coisa parece evidente: esta viagem desperta velhas paixões e altera as vidas de todos aqueles que ela visita. “O que a Núria Añó nos apresenta no seu libro é um pedaço de vida real, dissecado com o fino bisturi de sua escrita. Há na obra um grande trabalho feito sobre a linguagem e sobre o estilo. O romance não é fácil, nem pela temática nem pelo estilo, mas é muito interessante e constitui, ao meu ver, uma das grandes promessas da narrativa catalã contemporânea” -revista L'Ull crític, 15-16.A segunda vida de Olive Kitteridge
By Elizabeth Strout. 2017
UM DOS MELHORES LIVROS DO ANO Time * Vogue * The Washington Post * Chicago Tribune * Vanity Fair *…
Esquire * The Guardian * Evening Standard * Kirkus Reviews * Publishers Weekly * BookPage Elizabeth Strout dá continuidade à vida de Olive Kitteridge, uma personagem inesquecível, que arrebatou a imaginação de milhões de leitores e mereceu um Prémio Pulitzer. «Olive via que a sua vida - a sua vida, que conceito tolo e palerma -, que a sua vida era diferente, podia eventualmente ser muito diferente ou não ser nada diferente, e ambas as ideias eram inenarravelmente insuportáveis.» Que é feito de Olive Kitteridge? Quando soubemos dela pela última vez, acabara de perder o companheiro de toda a vida e tentava encontrar um sentido para os seus dias. O tempo passa, mas Olive não muda e decidiu que ainda não é tempo de desistir da vida. Rude, inconveniente e teimosa, na mesma medida em que é honesta e generosa, Olive Kitteridge continua a observar a pequena cidade de Crosby com a sua peculiar combinação de empatia e reserva, mesmo quando ajuda uma mulher a dar à luz num momento absurdamente inoportuno ou consola uma rapariga que tenta aceitar a morte do pai. Olive sabe que os outros podem ser um espelho de nós. E ganha finalmente coragem para olhar para dentro com a franqueza desarmante que dedica aos demais. Porque já é tarde para corrigir os erros do passado e a vida não pode esperar, decide agarrar a oportunidade de recomeçar ao lado de Jack Kennison, professor universitário, reformado e viúvo como ela. Ambos suportam a solidão das noites demasiado longas e sentem a falta dos filhos que nãosouberam manter perto de si. Juntos, tentam agarrar o futuro que sabem ser demasiado breve. Neste novo livro, a inesquecível Olive continua a surpreender-nos com as suas tiradas, a comover-nos com a sua humanidade e a inspirar-nos a aceitar o mistério e o tumulto da vida, vincando o seu lugar como uma personagem literária mais real que a própria vida. Um romance magistral e comovente sobre a solidão, o amor, a perda e os recomeços, e sobre a esperança que resiste em tudo isto. Os elogios da crítica: «Strout levou-me a adorar uma mulher que eu não conhecia, de quem nada sabia. É uma escritora magnífica.»Zadie Smith, The Guardian «Olive é uma criação brilhante… A vida, em todo o seu caos e complexidade, está derramada nas páginas deste romance comovente. A autora pode não ter respostas para o mistério da vida, mas também não tem medo dele.»The Wall Street Journal «Há muito que admiro a obra de Elizabeth Strout, mas este livro transcende os anteriores e triunfa, pela forma como nos conforta com as suas histórias de dor, dignidade, inteligência e coragem.»The Washington Post «Este romance regressa a Olive Kitteridge e à cidade de Crosby para fazer o que Strout melhor sabe fazer: encontrar sentido nos detalhes mais pequenos e mundanos da vida quotidiana.»Vox «Strout criou uma daquelas personagens raríssimas, tão vivas e divertidas que parecem ter vida própria, independentemente da história em que se inserem.»The Guardian «Tão maravilhoso quanto o primeiro… Recorda-nos que a empatia, condição básica para o amor, ajuda a tornar a vida menos infeliz.»National Public Radio «Uma escritora incrível, que se dedica às subtilezas das relações humanas.»Observer «Tenho uma missão: convencer milhares de leitores a render-se, como eu, à obra de Elizabeth Strout.»Pablo Giordano «O mais precioso de ElizOs Maias
By José Maria Eça de Queirós. 2017
NOS PENGUIN CLÁSSICOS, UMA OBRA-PRIMA DA LITERATURA PORTUGUESA. OS MAIAS É UM ROMANCE INEXCEDÍVEL QUE FAZ O RETRATO VIVO DE…
UMA SOCIEDADE EM DECLÍNIO, OBSERVADA PELO OLHO CLÍNICO DE EÇA DE QUEIRÓS. COM PREFÁCIO DE CARLOS REIS. . «Qual clássicos! O primeiro dever do homem é viver. E para isso é necessário ser são, e ser forte. A alma vem depois... A alma é outro luxo.» Em Lisboa, no tumultuoso final do século XIX, as vidas de Carlos da Maia, jovem médico com consultório acabado de abrir, e da misteriosa Maria Eduarda, de passagem pela capital, cruzam-se num jantar. A paixão entre ambos, mote de toda a narrativa, é inevitável e consome as várias personagens envolvidas numa voragem funesta de hipocrisia e arrogância cujo desfecho se revelará fatal. Os Maias - Episódios da Vida Romântica, obra-prima incontestável da literatura portuguesa, é o retrato vivo de uma sociedade em declínio, culturalmente diletante e politicamente decadente, observada pelo olho clínico de Eça de Queirós, que a descreve com implacável e refinada ironia e apurado sentido crítico. Um romance inexcedível.A Metamorfose
By Franz Kafka. 2021
UM DOS LIVROS MAIS ENIGMÁTICOS DA HISTÓRIA DA LITERATURA, A METAMORFOSE, DE FRANZ KAFKA, NOS PENGUIN CLÁSSICOS. COM PREFÁCIO DE…
GONÇALO VILAS-BOAS. «Uma manhã, ao acordar de sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si transformado num bicharoco monstruoso.» A história absurda e desconcertante de um homem banal que acorda um dia metamorfoseado num animal grotesco e que tenta, como pode, adaptar-se à sua nova realidade, é um texto transformador para quem o lê. A magistral sobriedade e precisão das palavras de Franz Kafka abrem as portas a uma multiplicidade de leituras, da política à psicanalítica, e provocam no leitor uma inigualável, quase violenta, sensação de desespero. Trazendo o pesadelo para a vigília, o humor para a tragédia, a razão para o absurdo, Kafka expõe, através de uma obra metafórica, um complexo sistema opressivo de alienação e desilusão perante o futuro incerto. Nesse processo, coloca o ser humano em confronto com o que de mais visceral existe dentro de si. A metamorfose permanece, desde o ano da sua publicação, em 1915, um dos livros mais enigmáticos da história da literatura, e, por isso mesmo, um dos mais lidos, estudados e discutidos de sempre.Shuggie Bain
By Douglas Stuart. 2021
Romance de estreia do autor escocês Douglas Stuart, Shuggie Bain foi o grande vencedor do Man Booker Prize, um dos…
mais reputados prémios literários internacionais. Uma história comovente sobre o heroísmo e os limites do amor. Livro do Ano nos British Book Awards * Finalista do National Book Award Finalista do Orwell Prize * Finalista do Pen Hemingway Award * Finalista do Kirkus Prize 1981, Glasgow. A outrora próspera cidade mineira sufoca sob o jugo férreo das políticas de Margaret Thatcher, lançando milhares de famílias para a miséria. A epidemia do álcool e das drogas aproveita para capturar os mais vulneráveis. Agnes Bain esperava mais da vida. Sonha com uma casa só sua e folheia catálogos de compras a crédito, na vã tentativade alegrar a existência precária a que fica condenada quando o marido, um taxista mulherengo, a abandona, sem emprego e com três filhos. Com cabelos negros sedosos e ondulados, maquilhagem esmerada e dentes falsos perfeitos, parece a Elizabeth Taylor de Glasgow, mas, por baixo da aparência orgulhosa, as malhas do vício enredam Agnes, que mês após mês gasta o abono de família em latas de cerveja e maços de tabaco. Os filhos fazem o melhor que podem para cuidar de si e da mãe, mas, um a um, vêem-se obrigados a abandonar a casa materna, para tentar pelo menos salvar-se. Fica Shuggie, o mais novo, que adora a mãe e não perde a esperança de a salvar. Mas, aos oito anos, o rapaz tem a sua própria luta pessoal para travar: delicado, sensível, comporta-se como um príncipe e destoa da dureza da escola e das ruas devassadas pela pobreza. Anseia apenas ser normal e encaixar, mas é o último a perceber que carrega um segredo e nunca poderá ser igual aos outros. Com ecos deautores como Frank McCourt, D. H. Lawrence e James Joyce, Shuggie Bain é um magnífico romance de estreia de um autor que tem uma história importante para contar, inspirada na sua própria. Uma história dilacerante de dependência, carência e afecto, um retrato épico de uma cidade, um quadro íntimo de uma família destroçada e, sobretudo, uma extraordinária história de amor. Os elogios da crítica: «É um livro desafiante, íntimo, envolvente, corajoso. Acredito que todos os que o lerem nunca mais se sentirão da mesma forma.» Margaret Busby, presidente do Júri do Booker Prize «Deixa-nos destroçados e a pensar: a vida pode ser curta, mas demora uma eternidade.» Leah Hager Cohen, The New York Times «Um romance de estreia que é uma obra-prima.» Bethanne Patrick, The Washington Post «Um romance que disseca o coração humano… com cenas realistas de amor, perda, sobrevivência e tristeza.» Scott Simon, NPR «Douglas Stuart escreveu um primeiro romance de uma beleza rara e duradoura.» Alex Preston, The Guardian «Shuggie Bain é um romance que quer chegar ao coração e consegue. Uma excelente estreia.» John Self, The Times «O talento de Stuart é tal, que a sua história - dolorosa, por vezes lancinante - consegue, muitas vezes, ser bela.» Barbara Lane, San Francisco Chronicle «A qualidade evocativa do livro nasce da capacidade do autor para criar um lugar, um tempo e a textura da emoção. Este é um livro duro, triste, mas brilhantemente escrito, que compensa o sofrimento que a sua leitura implica.» Katherine A. Powers, Newsday «Um clássico instantâneo. Faz pensar em D. H. Lawrence, James Joyce… Um feito literário.» Washington Independent Review of Books «A verdade emocional contida neste livro vai partir-lhe o coração. Nunca esquecerá Shuggie Bain. Cena após cena,O ar que me falta
By Luiz Schwarcz. 2021
Um testemunho sensível e comovente sobre família, culpa e depressão. Luiz Schwarcz é um dos mais influentes editores do Brasil…
e deu a conhecer ao país algumas das mais relevantes vozes da literatura brasileira, na Companhia das Letras, editora por si fundada há mais de trinta anos. Dentro de si, porém, apesar do sucesso, carrega o peso de uma história, longínqua no tempo mas ainda dolorosa. Esta é a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror imposto na Europa pelo nacional-socialismo: o pai de Luiz, húngaro, conseguiu escapar, sozinho, de um comboio a caminho do campo de concentração de Bergen-Belsen, deixando para trás Láios, o pai, no vagão que acabou por o conduzir à morte; a mãe de Luiz, croata, teve de decorar aos três anos um nome falso para embarcar com a família num périplo que os levou primeiro a Itália e depois ao outro lado do Atlântico. Os destinos dos dois, André e Mirta, cruzaram-se no Brasil, com as lembranças dolorosas do passado trágico a ensombrarem as promessas de uma nova vida. Filho único, Luiz, ainda jovem, entendeu ser sua a missão de expurgar as culpas que o pai carregava por não ter podido evitar o fim trágico do próprio pai, avô do autor. Como se não fosse peso suficiente para os ombros de um jovem rapaz, via-se também como responsável por manter estável o casamento dos pais, união cheia de silêncio, dor e incompatibilidade. Assumir esse papel acabou por ser a fonte das angústias que o acompanharam ao longo de toda a infância, adolescência e vida adulta. Ao recuperar com franqueza estas memórias, Luiz Schwarcz constrói um sensível e delicado relato de como a depressão e os traumas podem tirar o fôlego a qualquer umO tigre
By Joël Dicker. 2020
O primeiro thriller do autor multipremiado d'O enigma do quarto 622 e A verdade sobre o caso Harry Quebert, os…
livros que viciaram mais de nove milhões de leitores em todo o mundo. Joël Dicker em estado puro, numa belíssima edição ilustrada. Estamos em 1903, na longínqua Sibéria. Uma aldeia é atacada por um tigre colossal, e o governador oferece uma recompensa a quem seja capaz de debelar a fera. Iván Levovitch, jovem e inexperiente, aceita um desafio que se revela aterrorizante, já que, a partir de certo ponto, deixamos de saber quem é o caçador e quem é a presa. O tigre é o primeiro livro de Joël Dicker, escrito aos dezanove anos e enviado para um concurso literário. O júri viria a confessar que não chegou a considerar o manuscrito, por duvidar de que alguém tão jovem pudesse ser o autor daquele texto. Dicker revela aqui uma capacidade impressionante de agarrar o leitor, criando uma narrativa poderosa, encarnada por personagens difíceis de esquecer. Devedor dos clássicos russos e ingleses, O tigre aborda já os grandes temas que marcam a escrita do autor: os dilemas existenciais, a violência, a possibilidade de redenção. Oito anos depois desta estreia, Joël Dicker venceu o Grande Prémio da Academia Francesa e o Prémio Goncourt des Lycéens com A verdade sobre o caso Harry Quebert, que se transformou num colosso literário e o catapultou para o pódio dos escritores mais lidos da actualidade. Edição ilustrada por David de las Heras Os elogios da crítica: «Em O tigre já é possível apreciar verdadeiramente aquilo em que este escritor se vai tornar […]. Um relato fundamental […], revelando uma extraordinária capacidade de agarrar o leitor desde a primeira página, construindo uma tensão narrativa cativante até ao fim, numa história carregada de coragem, ambição e orgulho. […] Belissimamente ilustrado por David de las Heras, cujos desenhos constituem um relato paralelo, casando na perfeição com o texto de Dicker […]. Uma história intrigante, que vicia quer pelas palavras quer pelas imagens.»Pablo Delgado, Farenheit 451 (Blogs ABC) «Um relato magnífico […], muito valorizado por uma edição primorosa. […] Uma pequena jóia de um escritor extraordinário.»Ana Granger, PaperBlog «Uma história tão poderosa como o felino que lhe dá título e como a própria vida, numa edição brilhantemente ilustrada por David de las Heras. Altamente recomendável.»Kutxa Ródenas, La Opinión de Múrcia «Quem deseje iniciar-se na leitura da obra de Joël Dicker pode, sem dúvida, começar por este seu primeiro livro, magnificamente ilustrado por David de las Heras. Diante dos olhos do leitor é desfiada uma história que o manterá alerta até à última página, aguardando a cada momento o esperado encontro entre caçador e tigre.»Blogue Un lector indiscreto «A história flui com naturalidade, o estilo é polido e depurado, o tom é épico e lendário… Uma maravilha de história, que desde logo estava a anunciar o nascimento de um escritor destinado ao sucesso.»Antonio F. Rodríguez, La antigua BiblosSinopse de amor e guerra
By Afonso Cruz. 2021
Um romance que questiona os limites do que podemos e devemos fazer por amor. De um dos mais elogiados escritores…
portugueses contemporâneos. «Enquanto a guerra é uma tragédia, a maior de todas, o amor é uma felicidade, a maior de todas, mas há algo em comum: quando se ausentam, qualquer um deles, deixam uma ferida eterna na proporção da perda que proporcionam.» Theobald Thomas e Bluma Janek estão fadados a ficar juntos desde que vêm ao mundo. Os livros são o seu ponto de encontro. Mas a Berlim do pós-guerra, uma cidade enlutada e dividida, haverá de contrariar o que o destino parecia ter escrito. Numa noite de Agosto, sem aviso, o chão de Berlim é rasgado pelos alicerces de um muro - o mais famoso da História - e a promessa do primeiro beijo fica adiada. O novo romance de Afonso Cruz parte de uma trama real em que o amor e a guerra se entrelaçam para questionar certoslimites, encontrando no fado individual de dois amantes o reflexo de algo universal: o que seríamos capazes de fazer por paixão, que barreiras ultrapassaríamos? Pode o amor saltar muros sem que alguém se magoe? Os elogios da crítica: «Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.»El País (Espanha) «Em A boneca de Kokoschka, o escritor português Afonso Cruz, vencedor do Prémio da União Europeia para a Literatura, escreveu um romance por excelência, que está destinado a tornar-se um clássico de esplendor quase bizantino. (…) Cruz constrói uma narrativa labiríntica - ao melhor nível de Gabriel García Márquez - e convence-nos de que "nada é mais profético do que a literatura".»Catherine Taylor, The Irish Times «Muito mais do que uma leitura recomendável; estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imaginação. Jesus Cristo bebia cerveja é uma lição de literatura.»Revista Quimera (Espanha) «Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero; uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.»Éric Chevillard, Le Monde (França) «Jesus Cristo bebia cerveja é um romance colorido e extraordinariamente inteligente. Cruz usa uma linguagem multiforme, ousada, irónica, afiada. E densa.»Giovanni Dozzini, Europa (Itália) «Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.»Miguel Real, Jornal de Letras «Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Em Para onde vão os guarda-chuvas o escritor está no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.»José Mário Silva, Expresso «Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (…) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.»Isabel Lucas, PúblicoTomás Nevinson
By Javier Marías. 2021
Depois do aclamado Berta Isla, chega Tomás Nevinson. Uma intriga envolvente, ambientada num universo de espiões, segredos e dilemas morais.…
«Eu fui educado à antiga, e nunca achei que um dia me ordenassem que matasse uma mulher. Nas mulheres não se toca…» Dois homens - um deles na ficção, o outro na vida real - tiveram oportunidade de assassinar Hitler antes que ele desencadeasse a Segunda Guerra Mundial. Um mal menor teria impedido um mal maior. Se é legítimo pensar que aqueles dois homens deveriam ter disparado sobre o Führer para evitar a morte de milhões, até que ponto podemos decidir quem merece viver ou morrer? Tomás Nevinson, marido de Berta Isla, cai na tentação de regressar aos Serviços Secretos após uma temporada de ausência. Estamos no ano de 1997. Tomás é incumbido de se deslocar a uma cidade no Noroeste de Espanha para identificar uma pessoa que dez anos antes participara em atentados do IRA e da ETA. A missão é-lhe atribuída pelo seu ex-chefe, Bertram Tupra, figura ambígua que já anteriormente lhe atrapalhara a vida. Ambos são «anjos desagradáveis», que devem velar pela tranquilidade dos demais. Feito espião que sonda a verdade, Javier Marías constrói uma intriga inquietante, uma reflexão profunda acerca do alcance e das consequências das nossas acções. Quão longe podemos ir para evitar o triunfo do mal? E, num mundo de claro-escuro, como podemos estar certos do que é o mal? Tomás Nevinson é o retrato do que acontece a alguém a quem já tudo aconteceu, o retrato de um homem que tenta intervir na História e acaba desterrado do mundo. Os elogios da crítica: «Tomás Nevinson será talvez o melhor romance que Javier Marías já publicou.»José-Carlos Mainer, El País «Um novo romance de Javier Marías é sempre um acontecimento. E este romance, provavelmente o melhor de todos os que publicou até hoje, não constitui exceção.(...) Calibrando cada frase com a precisão de um joalheiro, ao mesmo tempo que mantém a tensão narrativa num jogo de harmónicas não isento de mordacidade e humor.»Eduardo Pitta, Sábado «Sempre que leio Javier Marías, tenho a impressão de estar a ouvir uma sinfonia.»Julia Navarro, Hoy por Hoy «Uma história poderosa, com uma pulsação fortíssima. [...] Um assombroso retrato da realidade. [...] Um romance impressionante.»Antonio Lucas, El Mundo «Um romance com todos os elementos que distinguem o seu autor - intriga, mistério, humor, acção, reflexão - e ainda algo que se celebra página após página: o prazer de contar uma história [...]. Quem me dera estar na pele de alguém que ainda não leu o mais recente romance de Javier Marías. À sua espera, terá um pequeno festim.»José Carlos Llop, The Objective «Não é demais repetir: trata-se de um romance colossal.»Guillermo Rodríguez, El HuffPost «Tomás Nevinson é a prova acabada da elegância e da qualidade literária do autor. [...] É o romance definitivo de Marías.»Karina Sainz Borgo, Vozpópuli «Aqui está um Javier Marías em reflexão: irónico, cómico, rigoroso, [...] romântico e pessimista sem espalhafato. [...] Espero que gostem deste romance tanto quanto eu.»Manuel Rodríguez Rivero, Babelia «Um prodígio de pensamento romanesco. [...] Comicidade e seriedade formam uma trama perfeita, graças à prosa em contínua tensão detectivesca, por vezes abrandando e ombreando com Macbeth, Yeats ou T. S. Eliot.»César Pérez Gracia, Heraldo de AragónO livro dos homens sem luz
By João Tordo. 2011
Nova edição do romance de estreia de um dos mais entusiasmantes escritores portugueses da actualidade. Uma história de solidão e…
mistério ambientada em Londres. O cenário é uma Londres vibrante, cidade de todas as possibilidades, e onde é, contudo, fácil afundarmo-nos na solidão, no descaminho, no escuro. Aí se entretecem histórias enigmáticas, a espaços claustrofóbicas, de gente cheia de segredos: um desconhecido com quem o protagonista mantém conversas telefónicas; um casal que fica soterrado numa casa destruída durante o blitz; um estudante que sofre de insónias e mergulha num mundo bizarro, sentindo-se ameaçado pelo vizinho do quarto contíguo; um médico que constrói uma máquina de tortura. O livro dos homens sem luz revisita os clássicos da literatura de mistério e evidencia ecos de Franz Kafka, Paul Auster ou Edgar Allan Poe, com personagens densas, enredos intrincados e desenlaces inesperados. Neste que foi o seu romance de estreia, João Tordo revelava já o fulgor e a solidez que haveriam de o confirmar como um dos mais relevantes escritores do presente. Os elogios da crítica: «João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação, que não se encontra facilmente.»José Saramago «O romance de estreia de João Tordo parece um livro de mistério, mas é um enunciado pungente sobre a solidão humana.» Andréia Azevedo Soares, Público (sobre O livro dos homens sem luz) «Conseguindo tecer, com destreza e imaginação, uma trama que não se esgota no exercício literário, O livro dos homens sem luz […] é uma excelente surpresa.»Ana Cristina Leonardo, Expresso (sobre O livro dos homens sem luz) «Um romance surpreendente e arrebatador. […] Em nenhum momento o autor perde o domínio da prosa, a precisão das palavras, a parcimónia dos adjectivos, origor da descrição, a invenção surpreendente de situações no limite do verosímil e do suportável […]. Este livro faz-nos bem.» António-Pedro Vasconcelos, Jornal de Letras (sobre O livro dos homens sem luz) «Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho.» José Tolentino Mendonça (sobre O luto de Elias Gro) «Uma escrita vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo.» José Mário Silva, Expresso (sobre O luto de Elias Gro) «João Tordo cria dois palcos contíguos, que equilibra entre o atrevimento cruel que o realismo comanda e o clima introspectivo que dele resulta, conjugados com particular desenvoltura e absoluta eficácia.» Lídia Jorge (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «Um romance poderoso, inquietante e profundamente lírico.» Helena Vasconcelos, Público (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)Os beijos
By Manuel Vilas. 2021
Do autor dos aclamados romances Em tudo havia beleza e E, de repente, a alegria, um livro que é uma…
ode ao poder salvífico do amor O novo romance de um dos mais entusiasmantes escritores europeus é uma ode ao amor sem idade e um exercício de equilíbrio entre erotismo e ternura. Março de 2020. Um professor reformado abandona Madrid, cumprindo ordens médicas, e instala-se sozinho numa casa na floresta, nas proximidades de uma pequena povoação. Aí conhece uma mulher hipnotizante, quinze anos mais nova. Ele chama-se Salvador, ela chama-se Montserrat: entre os dois germina uma inesperada relação de confiança, alimentada por uma cadeia de revelações surpreendentes. Os encontros que se sucedem, cada vez mais frequentes, são como um bálsamo redentor. Salvador deixa-se encantar e dá outro nome a Montserrat, inspirado pelo livro que tem à cabeceira: ela é então Altisidora, como a personagem de Dom Quixote. Apaixonam-se perdidamente e vão construindo uma relação madura, mesmo se assombrada pela realidade de corpos que já perderam a juventude, pelas memórias de um passado que teima em reaparecer e pela estranheza de se encontrarem numa era que apanhou a Humanidade de surpresa. Os beijos é uma narrativa de amor romântico e idealizado, mas também de pele e amor carnal. No turbilhão de uma crise universal, um homem e uma mulher procuram regressar ao lugar primordial do erotismo, e o fio que vai conduzindo o leitor é o da descoberta do sentido mais profundo da vida.As partículas elementares
By Michel Houellebecq. 1998
Fenómeno literário sem precedentes, As partículas elementares foi o romance que catapultou Michel Houellebecq para a fama à escala planetária.…
INTERNATIONAL DUBLIN LITERARY AWARD PRIX NOVEMBRE MELHOR LIVRO DO ANO - LIRE Bruno e Michel são meios-irmãos. Foram abandonados pela mãe, que cristalizou nos anos sessenta, num mundo saturado de drogas e de amor livre. Bruno, o mais velho, é professor de Literatura, consumidor de pornografia, misógino, racista e promíscuo. Michel, biólogo e investigador, leva uma existência monástica, renunciou ao sexo e vive imerso na solidão do seu trabalho. A cada um deles é oferecida uma derradeira oportunidade de amor verdadeiro. A trama que se desenrola, contudo, é cáustica e imprevisível, ilustrando genialmente a crise afectiva e sexual da sociedade ocidental. Um romance desconcertante e demolidor, que mergulha de cabeça na realidade de uma geração derrotada e descreve a doença da vida contemporânea. Os elogios da crítica: «Uma obra de arte singular - irónica, inteligente, e tão perfeita e elegante como um exercício de geometria. […] Este romance deixou rasto assim que apareceu, reputado como um sucesso escandaloso e o maior fenómeno literário em França desde Camus.» The New York Times «Com este livro, o autor semeia o terror entre os bem-pensantes. O escândalo e o sucesso transformam-se na sua marca distintiva. A partir daqui, Houellebecq alcançou definitivamente a fama.»Le Figaro «Destemido, intenso e causticamente honesto… Divertido e capaz de transformar o modo como interpretamos aquilo que acontece na nossa própria vida. Não há muitos romances capazes disto.»Los Angeles Times «As partículas elementares é um genial romance filosófico, hipnotizante, da autoria de um escritor engenhoso e com notável capacidade de observação.»The Wall Street Journal «As personagens de As partículas elementares fazem parte de uma utopia distópica em que a pulsão sexual é tão questionada quanto procurada. Antevê-se uma nova sociedade, alheada do desejo, da culpa e dos laços que nos ligam à humanidade. É uma homenagem ao ser humano dos nossos dias, enquanto indivíduo que deseja, devido à capacidade de se sonhar a si mesmo como um ser diferente.» Marina Perezagua «ouellebecq antecipou a chegada da desumanização. Percebeu que o clima de liberdade em que vivemos não passa de mais uma exortação.» Yasmina Reza «O que me impede de ler os livros de Houellebecq […] é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros […] obrigar-me-ia a contemplar quão excelsa pode ser uma obra e quão inferior é o meu trabalho.» Karl Ove Knausgård «Se há alguém hoje, na literatura mundial, que reflecte sobre a enorme transformação que está em curso sem que tenhamos recursos para a analisar, então é Houellebecq.» Emmanuel Carrère «Houellebecq continua a ser um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.»La Vanguardia «Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.»Evening Standard «Um autor de génio.» El MundoO Retrato de Dorian Gray
By Oscar Wilde. 2022
Considerado um dos 100 romances mais influentes de sempre, O retrato de Dorian Gray do irlandês Oscar Wilde chocou a…
sociedade britânica da altura, gira em torno de um homem que abdica da sua alma a troco de juventude e beleza eternas. «A única maneira de nos vermos livres de uma tentação é ceder.» Na Inglaterra vitoriana, o famoso artista Basil Hallard pinta o retrato de Dorian Gray, homem jovem, de uma beleza inspiradora. Imerso num ambiente hedonista que cultiva o prazer, o belo e ajuventude como valores absolutos, e atormentado pela ideia de decadência física que inevitavelmente chegará, Dorian Gray deseja que aquele retrato envelheça no seu lugar. Para tal, está disposto a abdicar até da sua alma. Publicado inicialmente em 1890, O Retrato de Dorian Gray, foi recebido com escândalo, classificado como imoral e censurado. Mais tarde, Oscar Wilde dará ao prelo uma nova versão do influente romance filosófico como hoje o conhecemos, defendendo o seu trabalho num prefácio histórico, que constitui, ele próprio, um manifesto literário e artístico em defesa da arte e dos direitos de quem a cria. Uma obra virtuosa de um dos autores mais emblemáticos da literatura moderna.Nome da mãe
By José Eduardo Agualusa Alves da Cunha, Jacinto Lucas Pires. 2022
Figura central na vida de todos —pela presença ou pela ausência —, a mãe é o mote para esta antologia…
de contos inéditos. Afonso Reis Cabral | Hugo Gonçalves | Jacinto Lucas Pires | João Tordo |Kalaf Epalanga | Mário de Carvalho | Miguel Araújo |Ondjaki | Ricardo Adolfo | Valério Romão Nome de mãe reúne, num único volume, alguns dos escritores mais expressivos da ficção em língua portuguesa: um livro que acolhe e expandea multiplicidade de papéis que a figura materna desempenha desde sempre, seja no espaço público de quem a rodeia, seja na vida íntima e no imaginário dos seus filhos. Aqui encontramos uma mãe que dá à luz entre estranhos e não reconhece o seu bebé; uma mãe apanhada nas malhas de um conflito armado;uma mãe abnegada que um dia se liberta sexualmente de forma inesperada; uma mãe que vive a doença com o filho à cabeceira;uma mãe a quem a demência destrava a língua e enevoa a memória; uma mãe moribunda que desencadeia uma reflexão retrospetiva acerca da vida; uma mãe-avó-Velha que, num ambiente onírico, tenta fazer sentido da existência; uma mãe que apenas é encontrada pelo filho depois de morta e que passa a acompanhá-lo como um fantasma; uma mama-san que educa as raparigas do seu bordel para o mundo lá fora; uma mãe que vive no pânico de que o seu filho morra, cumprindo, por isso, rituais asfixiantes. Oscilando entre o comovente, o memorialístico, o filosófico e o humorístico, estes contos dão um nome diferente a cada uma das mães que retratam, e revelam assim a impressão digital dos seus autores. Uma antologia que é porta de entrada para universos distintos, onde a casa de partida é um lugar mental e afetivo reconhecido por todos os leitores.Naufrágio
By João Tordo. 2022
O novo romance de João Tordo conta-nos a história de um homem à deriva,enredado nos seus fantasmas e obrigado a…
enfrentar a mais terrível das acusações. Um romance corajoso e uma reflexão necessária pela mão de um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. Pode um naufrágio ser a nossa salvação? O novo romance de João Tordo conta-nos a história de um homem à deriva, enredado nos seus fantasmas e obrigado a enfrentar a mais terrível das acusações. «Quão longa é a penitência de um homem, quantas semanas e meses e anos demora a expiação dos pecados?» Aos sessenta anos, o romancista Jaime Toledo enfrenta vários problemas. Não escreve há uma década, foi diagnosticado com cancro e, de repente, dá por si no epicentro de um escândalo. Escritor de renome em Portugal, a polémica lança-o para o abismo – sem carreira, sem dinheiro e sem casa, com os livros a ganhar pó nos armazéns, depois debanidos pela sua editora, toma uma decisão radical: deixar tudo para trás e mudar-se para um barco decrépito, fundeado nas docas de Lisboa. É no Narcisse – um minúsculo «barco mágico» –, na companhia de uma velha guitarra e de um cão chamado Sozinho, que Jaime procurará devolver o sentido à sua vida, reconciliando-se com o passado: as relações conturbadas com as mulheres, o abandono da escrita, a culpa que o corrói. Até que, um dia, a aparição de uma figura do passado mudará tudo, desviando a narrativa para um lugar inesperado. Estará nas mãos de Jaime decidir se este naufrágio é o fim ou um caminho para algo novo. Este é um romance corajoso sobre o amor e as relações entre os sexos, uma reflexão sobre a memória e a culpa, e as linhas difusas que definem as fronteiras pessoais, sociais e morais. Através de Jaime Toledo, João Tordo traça o perfil de um homem em busca da redenção possível, num mundo mais rápido a julgar do que a reflectir e onde é mais fácil condenar do que estender a mão. «Por vezes, a ausência de esperança é uma forma de esperança; a paciência surge quando se esgota a paciência; o amor nasce, estranhamente, do mais profundo desamor.» Os elogios da crítica: «João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.»José Saramago «Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho.»José Tolentino Mendonça(sobre O luto de Elias Gro «Uma escrita vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo.»José Mário Silva, Expresso (sobre O luto de Elias Gro) «Há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da literatura portuguesa contemporânea»João Gobern, Diário de Notícias (sobre O luto de Elias Gro) «João Tordo cria dois palcos contíguos, que equilibra entre o atrevimento cruel que o realismo comanda e o clima introspectivo que dele resulta, conjugados com particular desenvoltura e absoluta eficácia.»Lídia Jorge (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «Um romance extraordinário, que se lê à transparência de um talento mais do que confirmado, porventura único entre nós, na primeira linha das vozes literárias da geração a que pertence.»João de Melo (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «A trilogia dos lugares sem nome, assinada por João Tordo, está entre o melhor que a literatura portuguesa nos ofereceu nos últimos vinte ou trinta anos.»Pedro Miguel Silva, Deus me livro «Um romance poderoso, inquietante e profundamente lírico.»Helena Vasconcelos, Público (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)