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By Julio Cortázar. 1979
Inédito até à data no nosso país, Um Certo Lucas não é um volume de contos, nem um romance ou…
um conjunto de ensaios; é um concentrado de virtuosismo cortáziano, um verdadeiro manual contra a formalidade e o tédio de leitura essencial. Sob o nome de Lucas, um certo Julio oferece ao leitor uma apaixonada colecção de pequenas ficções, sobre os seus pianistas favoritos, sobre os costumes de determinadas famílias argentinas ou o fim de uma história de amor. Transgressor nato e dono de uma estranha sabedoria, também nos apresenta as melhores dicas para calçar sapatos, escrever poemas reversíveis, dar palestras, os modos de sair de um concerto ou de nadar numa piscina infantil. Tudo isto numa prosa lúdica e irónica, com a qual transformou a literatura do século XX. «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século XX na difícil arte do conto.» — José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» — Fernando Sobral, Jornal de NegóciosBy Jonas Hassen Khemiri. 2017
Um retrato magistral sobre memória, identidade e família. Vencedor do Prémio Médicis 2021 Finalista do National Book Award Duas vezes…
por ano, um «pai que também é avô» regressa à Suécia para cuidar dos seus interesses e visitar a filha e o filho, que abandonou. Este avô é uma pessoa difícil, ocasionalmente preconceituosa, constantemente crítica, e a sua visita parece ser mais motivada por questões práticas do que por afeto: um acordo tácito vincula o filho a ocupar-se dele a cada regresso e a manter um apartamento em seu nome, para assim ele poder escapar-se aos impostos no seu país de origem. Mas agora que este filho se tornou também pai, debatendo-se com o cansaço de uma licença de paternidade, a sua vontade é libertar-se dessa «cláusula familiar». Também a irmã, já mãe e novamente grávida, está a contas com a vida. Serão dez conturbados dias de visita que obrigarão cada um dos membros desta família a enfrentar os fantasmas do passado e as tensões do presente. Escrito com humor e um olhar atento, A Cláusula Familiar é o retrato divertido, doloroso e verdadeiro das relações familiares nas nossas sociedades modernas e multiétnicas, nas quais um forte desejo de individualismo se conjuga com os valores ancestrais de identidade e pertença. «Sagaz e simples, e com uma grandiosidade escondida nos pequenos detalhes, A Cláusula Familiar é não só o melhor romance de Khemiri como um dos pontos altos do ano.» EXPRESSEN «Um romance que atravessa fronteiras e diferentes perspetivas, descrevendo com olhar penetrante os gestos dramáticos, muitas vezes cómicos, que nos definem enquanto indivíduos e membros de uma família.» JÚRI DO NATIONAL BOOK AWARDBy Alejandro Zambra. 2020
Declaração de amor à literatura, Poeta Chileno é uma obra que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes…
da literatura latino-americana contemporânea Vencedor do Prémio Mejores Obras Literarias 2021 Passados nove anos, Gonzalo, um aspirante a poeta, reencontra Carla, o seu amor da adolescência, num bar de Santiago do Chile, descobrindo que esta é agora mãe de um rapaz chamado Vicente. Superado o desconforto inicial com as palavras «enteado» e «padrasto», os três, e a gata Oscuridad, formam uma familiastra feliz. Alguns anos depois, porém, o casal separa-se novamente. Gonzalo ruma a Nova Iorque, em busca de afirmação, mas as marcas que deixa em Vicente são indeléveis: também ele sonha ser poeta. Quando conhece Pru, uma jornalista americana perdida em Santiago, Vicente encoraja-a a escrever sobre os poetas chilenos, não os famosos, como Neruda ou Mistral, mas os poetas vivos, do presente, a fim de procurar separar o mito do Chile «terra de poetas» da realidade, a autenticidade da impostura. Entretanto, Gonzalo regressa em definitivo ao Chile e é numa livraria que a sua história se cruza, uma vez mais, com a de Vicente. Declaração de amor à literatura, à poesia e aos poetas que desprezam o romance, Poeta Chileno é uma obra visceral e divertida sobre paternidade, famílias fragmentadas e os trágicos altos e baixos do amor, que confirma Alejandro Zambra como uma das vozes mais importantes da literatura latino-americana contemporânea. «Um autor originalíssimo.» La Vanguardia «Adoro as suas audácias fulminantes.» Enrique Vila-Matas «Zambra é a nova luz que define a literatura sul-americana de hoje - um autor prestes a tornar-se um culto.» John Wray «A sua ironia inteligente, a sua prosa descontraída mas poderosa, o seu talento para captar esta vida que passa e que nos escapa - tudo o que Zambra pôs em prática nas suas novelas e contos explode com vitalidade em Poeta Chileno. Contemporâneo, maravilhoso, brilhante.» Samanta Schweblin «Uma voz pausada e envolvente, persuasiva até na dúvida, que desperta e recompensa o desejo de continuar a ouvir.» Times Literary Supplement «Envolvente… escrito com simplicidade e liberdade… A parte final é fantástica, quase milagrosa, de mestre.» El Mundo «Quando leio Zambra, sinto que há alguém a lançar fogos de artifício na minha cabeça.» Valeria LuiselliBy Juan Rulfo. 1955
Incluído na lista de Obras Representativas da Unesco, Pedro Páramo é considerado um dos livros mais influentes, enigmáticos e sublimes…
da Literatura universal. «A partir do momento em que o narrador, em busca de Pedro Páramo, seu pai, se cruza com um desconhecido que lhe declara que são irmãos e que todas as pessoas da povoação se chamam Páramo, o leitor já sabe que entrou num texto fantástico, cujas ramificações indefinidas não lhe são possíveis antecipar, mas cuja gravitação o atrai. A crítica ensaiou análises muito diversas. A História, a Geografia, a Política, a técnica de Faulkner e de certos escritores russos, a Sociologia e o Simbolismo foram interpelados com afã; porém, até hoje, ainda ninguém conseguiu desenlear o arco-íris, para usar a estranha metáfora de John Keats.» Jorge Luis Borges, Biblioteca PessoalHoje considerada uma Obra Representativa da Unesco e «um dos livros mais influentes do século», a publicação de Pedro Páramo, em 1955, representou um ponto de viragem na literatura hispano-americana e mundial, que ajudou a renovar. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de Literatura «[Pedro Páramo] é uma das melhores novelas das literaturas de língua hispânica e provavelmente da Literatura Universal.»Jorge Luis Borges «Um dos livros mais influentes do século.» Susan Sontag «Pura criação, dessas que fazem perder o fôlego como se o ar ficasse envenenado.» Hélia Correia«Uma obra fundamental do século xx. Há qualquer coisa de sublime em Pedro Páramo.» PúblicoBy Susan Taubes. 1969
Considerado uma das redescobertas literárias do momento, Divórcio é um romance inovador e brilhante que coloca Susan Taubes ao lado…
das maiores figuras da Literatura contemporânea. Livro parcialmente autobiográfico, que conjuga ficção, memória e sonho, Divórcio é considerado uma das mais entusiasmantes redescobertas literárias do momento, que coloca Susan Taubes ao lado das maiores figuras da Literatura contemporânea. Um romance inovador e brilhante sobre o colapso de um casamento, mas acima de tudo a descrição do abismo que se abre entre uma mulher e o seu mundo interior e exterior. Sophie Blind, a protagonista desta história, revisita o passado e interpreta o presente, escava os recantos da sua consciência, por meio de episódios fragmentados, avanços e recuos - para descobrir no seu casamento, e no dos seus pais, um processo de anulação de si própria e de crescente atracção pela morte, somente interrompido pelo acto da escrita. Divórcio foi publicado em 1969 e, à época, largamente ignorado. Com a morte precoce por suicídio da sua autora acabou por cair no esquecimento. Experimental, negro e espirituoso, é o primeiro e único romance de Susan Taubes, uma das mentes mais interessantes do século XX. «Divórcio é literatura que olha para lá da vida.» THE NEW YORKER «Divórcio é feito da matéria dos cultos literários. Há livros que são meramente reeditados. Mas, neste caso, estamos perante uma ressurreição.» THE PARIS REVIEW «Uma obra extraordinária, décadas à frente do seu tempo.» THE NATIONBy Julio Cortázar. 1951
Primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um marco da literatura moderna. Animais invisíveis, como o tigre do conto…
que dá título ao volume, que se desloca a seu bel-prazer pelos quartos de uma casa, obrigando a família que ali vive a mil cuidados e precauções a fim de evitar encontros indesejados; animais imaginários, como as mancúspias que anunciam as fases da «Cefaleia»; animais que despontam do nada, como os coelhinhos da «Carta a uma Rapariga em Paris»; ou outros ainda subjugados a arcanos poderes, que ganham novas formas e sentidos em «Circe»; todos eles compõem este bestiário fantástico de Julio Cortázar, no qual a descrição realista de atmosferas familiares faz luz sobre a vida secreta de uma sociedade povoada por tensões misteriosas e irracionais. Publicado originalmente em 1951, Bestiário é o primeiro volume de contos de Julio Cortázar e um dos marcos da carreira deste autor e da moderna literatura. «Quem não lê Cortázar está condenado.» Pablo Neruda «Uma imaginação literária de elite.» The New York Times Review of Books «Julio Cortázar foi um dos grandes mestres do século xx na difícil arte do conto.»José Mário Silva, Expresso «A capacidade criativa do autor atira-nos exactamente para esse território das situações menos comuns, onde o que às vezes importa é a escrita e os sonhos que ela transporta para defronte dos nossos olhos.» Fernando Sobral, Jornal de NegóciosBy Juan Rulfo. 1980
Compilação num único volume da prosa curta de Juan Rulfo — os contos de A Planície em Chamas e o…
texto O Galo de Ouro —, que revolucionou a literatura hispano-americana e mundial Em 1953, dois anos antes de Pedro Páramo, com o qual obteria a consagração internacional como um dos escritores mais influentes do século xx,Juan Rulfo publica a sua primeira obra, um volume de contos com o título A Planície em Chamas. Desde logo, a novidade da sua prosa impressiona e desperta a atenção, nomeadamente pela profundidade das personagens: camponeses que lutam pela subsistência, caciques brutais e revolucionários sanguinários que se cruzam e coexistem num cenário árido e pobre, carregado de solidão, violência e morte. Será ainda nesses anos decisivos, de «pura criação», que é convidado a colaborar nanova vaga do cinema mexicano, nascendo a escrita de O Galo de Ouro, texto admirável, redigido entre 1956 e 1958 para servir como argumento para cinema e publicado em livro somente em 1980. Prosa Curta reúne num único volume toda esta produção literária do autor. «A descoberta de Juan Rulfo — tal como a de Franz Kafka — será, sem dúvida, um capítulo essencial das minhas memórias (...) Não são muito mais de trezentas páginas, mas são quase tantas, e creio que tão perduráveis, como aquelas que conhecemos de Sófocles.» Gabriel García Márquez, Prémio Nobel de Literatura «[Juan Rulfo] deu-nos uma imagem — não uma descrição — da nossa paisagem. As suasintuições e obsessões pessoais incarnaram-se na pedra e na poeira. A sua visão deste mundo é, na realidade, a visão de outro mundo.» Octavio Paz, Prémio Nobel de LiteraturaBy Julio Cortázar. 1963
Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o século XX na visão latino-americana do mundo. «Sei…
que um dia cheguei a Paris, sei que andei uns tempos a viver do que me era emprestado, a fazer o que os outros fazem e a ver o que os outros vêem. Sei que estavas a sair de um café da rue du Cherche-Midi e que conversámos. Nessa tarde, correu tudo mal (…)» O amor turbulento de Oliveira e da «Maga», os amigos do Clube da Serpente, as caminhadas por Paris em busca do Céu e do Inferno têm o seu outro lado na aventura simétrica de Oliveira, Talita e Traveler, numa Buenos Aires refém da memória. A publicação de O Jogo do Mundo – Rayuela, em 1963, foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes. «O Jogo do Mundo é o jogo perfeito das palavras.» Diário de Notícias «O Jogo do Mundo é uma obra-prima.» Expresso «O fascínio que fez deste livro um monumento literário único e mítico para legiões de leitores e escritores mantém-se intacto.» Time OutBy Abdulrazak Gurnah. 2001
Prémio Nobel de Literatura 2021 Um romance magistral sobre exílio, memória, amor e traição, sob o pano de fundo da…
História e das relações tensas entre África e a Europa. Fugindo de uma paradisíaca ilha de Zanzibar em plena revolução, Saleh Omar aterra no Aeroporto de Gatwick como requerente de asilo político, afirmando não saber inglês. Consigo traz apenas uma caixa de mogno contendo o mais requintado incenso e um passaporte falso. Para comunicar com ele, os serviços sociais recorrem ao seu conterrâneo Latif Mahmud, também ele exilado em Inglaterra. Quando os dois homens se encontram numa pequena cidade junto ao mar, este último acusa o primeiro de roubar a identidade do seu pai e de ser o responsável pela ruína da sua família. Será apenas o começo de uma longa história com duas versões diferentes, que liga os seus passados turbulentos durante e após a revolução, num ajuste final de contas. Romance magistral sobre a perda e a busca de identidade em terra de exílio, Junto ao Mar é uma história sobre honra, traição e redenção, que convida o leitor a redescobrir a história da África pós-colonial e os mitos do oceano Índico que brotam da memória colectiva. «Um romance com ecos das narrativas intrincadas de As Mil e Uma Noites (...) Uma espécie de beleza.» José Mário Silva, Expresso «A dedicação de Gurnah à verdade e a sua aversão à simplificação são admiráveis.» Comité do Nobel de Literatura «Um romance envolvente, repleto de observações oportunas sobre o racismo, o imperialismo e o desconhecimento das realidades africanas.» The New York Times «Gurnah é um contador de histórias exímio.» Financial Times «Quase não ousamos respirar com medo de quebrar o encanto da leitura.» TimesBy Abdulrazak Gurnah. 1994
Romance que projectou Abdulrazak Gurnah, Prémio Nobel de Literatura 2021, para o palco internacional, Paraíso (1994) descreve as feridas vivas…
de um continente em vésperas da Primeira Guerra Mundial através da história de um escravo. Nascido numa pequena povoação da África Oriental, Yusuf é vendido aos doze anos pelo seu pai ao rico comerciante Aziz, a quem se habituara a chamar tio. Na sua nova vida como escravo, Yusuf é chamado a participar numa perigosa expedição comercial ao interior do continente. Uma verdadeira viagem de iniciação pelo coração das trevas ao longo de uma paisagem bela e selvagem, que o levará a descobrir um território povoado por tribos hostis, africanos muçulmanos, comerciantes indianos e agricultores europeus, um paraíso ameaçado, em vésperas da Primeira Guerra Mundial. Aliando romance de formação, ficção histórica e literatura de viagens num mosaico de mitos, sonhos, tradições bíblicas e corânicas, Gurnah descreve as feridas vivas de um continente em vias de ser colonizado. Finalista do Booker Prize e do Whitbread Award, Paraíso (1994) foi o romance que projectou Abdulrazak Gurnah, Prémio Nobel de Literatura 2021, para o palco internacional e o consagrou como um dos grandes escritores da actualidade. «Um retrato evocativo de África à beira da mudança... Uma reflexão pungente sobre a natureza da liberdade e a perda da inocência para um menino e para um continente inteiro.» The New York Times Book Review «Gurnah entretece magistralmente os acontecimentos da vida de Yusuf com as forças históricas que vão transformando o continente, numa linguagem exuberante e sedutora que se deleita no seu poder de contar histórias.» Los Angeles Times «Vibrante e poderoso. Evoca a beleza natural edénica de um continente em vias de ser tomado por poderes europeus imperialistas.» Publishers Weekly «Um dos autores pós-coloniais de maior preeminência no mundo.» Comité do Prémio Nobel de LiteraturaBy Fernanda Melchor. 2017
Nesta obra multipremiada de uma das vozes mais entusiasmantes da literatura sul-americana, o romance policial e a história de terror…
se encontram para traçar um retrato de um México sem lei nem esperança. Uma experiência literária hipnótica e devastadora. A Bruxa está morta. Um grupo de crianças encontrou o seu corpo mutilado a flutuar num canal de irrigação. Esta descoberta macabra leva a polícia de La Matosa, um lugar perdido no México, a procurar os envolvidos no crime. Cada um contará a sua versão dos acontecimentos, abrindo as portas de um inferno de violência e abandono, onde as drogas, o sexo, a pobreza e o desespero convivem com a superstição e a mitologia, traçando o retrato assustador de um México sem lei nem esperança. Aclamado pela crítica internacional, que o compara a obras de Cormac McCarthy e de Roberto Bolaño, com ecos da melhor tradição da literatura sul-americana, de Gabriel García Márquez a Juan Rulfo, Temporada de Furacões é um romance originalíssimo, escrito no limite da oralidade, que subverte as convenções da crónica e do romance negro, revelando um lirismo inesperado. «Violento, mas extremamente belo, Temporada de Furacões é um retrato do que existe de pior no ser humano, mas também da capacidade que este tem de suportar e sobreviver às piores atrocidades.» Observador «Um romance deslumbrante de uma das mais entusiasmantes novas vozes da literatura mexicana.» The Guardian «Um compósito de raiva e de angústia inteiramente singulares.» The Wall Street Journal «Um romance que se afunda como chumbo no abismo da nossa alma.» Los Angeles Review of Books «Uma história de terror que nasce do próprio lirismo da sua linguagem.» The New York Review of Books «Este romance alastra como um fungo do centro negro do espaço literário, onde o romance policial e a história de terror se encontram. Melchor é a Bruxa e este seu romance é um poderoso feitiço.» NPR «Um dos escritores mais prometedores e proeminentes saídos do México. Uma prosa virtuosa.» Bookforum «Uma notável, indelével obra de arte.» Powell’s Books «Uma experiência literária intensa e hipnótica, na qual a violência física e a hostilidade da paisagem se aliam para formar um microcosmo de desespero.» Mariana Enriquez «Fernanda Melchor é detentora de uma voz poderosa, e por poderosa entendo implacável, devastadora, a voz de alguém que escreve com raiva e que tem o talento para a exprimir.»Samanta SchweblinBy Ayelet Gundar-Goshen. 2021
Da aclamada autora de Despertar os Leões, eis um romance negro, repleto de suspense e mistério, sobre o medo e…
o questionamento das nossas certezas mais profundas. Longe da sua terra natal há quase duas décadas, Lilakh Schuster reconstruiu a sua vida em São Francisco, com o marido, Mikhael, e o filho, Adam. Vivem o sonho americano, alicerçado na segurança e na liberdade que Israel nunca lhes conseguiu oferecer. Porém, essa sensação de segurança vai dando lugar à suspeita e ao terror quando um colega de liceu de Adam aparece morto numa festa em circunstâncias pouco claras. Um acontecimento que abala toda a comunidade e sobretudo Lilakh, para quem o seu filho, acusado de ódio racial e alvo de uma investigação policial, se tornou um desconhecido. Exímia em avolumar densidade emocional e psicológica num enredo de suspense, Ayelet Gundar-Goshen regressa com um romance repleto de tensão construído à volta do medo — o medo do futuro e do outro, mas também daqueles que nos são mais próximos e que se podem tornar num estranho, num lobo à espreita. «Ayelet Gundar-Goshen desce habilmente aos abismos emocionais.» The New York Times «[Ayelet Gundar-Goshen] recorre ao thriller para desenvolver temáticas políticas e morais de relevo, segredos, mentiras e raça… Estamos perante um novo género literário: o noir israelita.» The Sunday Times «Uma das vozes mais importantes da literatura israelita contemporânea.» Zeit OnlineBy Nona Fernández. 2016
Livro Vencedor do prestigiado Prémio Sor Juana InÉs de la CruzE Finalista do National Book Award for fiction 2021 Um…
livro assombroso que reconstitui, através dos mecanismos da ficção, um dos períodos mais sombrios e brutais da história da América Latina por uma das escritoras mais importantes da atualidade. Corre o ano de 1984, no Chile. Em plena ditadura militar de Augusto Pinochet, um elemento dos serviços de segurança dirige-se a uma revista oposicionista para confessar a sua participação nos piores crimes do regime. Revela nomes de agentes e de desaparecidos, moradas de centros de detenção e os métodos de tortura aplicados. A jornalista grava o seu chocante testemunho, publica esta história de terror, e escancara as portas de uma realidade paralela, de uma Quinta Dimensão, cinzenta e brutal, somente intuída pela generalidade da sociedade, incluindo a narradora, que é apenas uma criança quando vê pela primeira vez o rosto banal desse homem e as palavras «Eu torturei» na capa da revista. Este facto real, transformado em memória — ou sonho? —, irá marcar indelevelmente a sua vida adulta e a sua carreira de escritora e documentarista, levando-a a embrenhar-se, com a chave da imaginação, nessa dimensão desconhecida, nesse mundo secreto onde as rotinas da manhã, um jogo de xadrez, Iuri Gagarin ou uma série de televisão coexistem com a vida paralela de um país. Seguindo o fio desta história verdadeira, Nona Fernández recorre aos mecanismos da ficção para chegar aos seus cantos mais sombrios, onde nem a memória pessoal ou coletiva nem os arquivos de documentos conseguem chegar, reconstruindo, com uma prosa luminosa e obsessiva, um dos períodos mais brutais da história da América Latina. Os elogios da crítica: «Um romance fascinante que convida os leitores a entrar nos negros portais da História onde as pessoas e as histórias apagadas pelos regimes autoritários são finalmente iluminadas.» — Chicago Review of books«A meio caminho entre jornalismo, literatura e memória pessoal, Nona Fernández consegue revelar o estado emocional de uma nação inteira perante o seu negro e porventura vergonhoso passado.» — Jurados do prémio Sor Juana Inés de la Cruz «Um livro assombroso que se tornará um clássico da literatura latino-americana.» — El País «A Quinta Dimensão é um contributo extremamente inovador e importante para a literatura mundial, e não só chilena, sobre o trauma e o seu rescaldo.» — The New York Times «[Fernández] ousa ir além dos arquivos históricos que apresentam os crimes da ditadura chilena como casos isolados, revelando um mundo alternativo que assombra o espírito da nação.» — New York Magazine«Fernández encontrou a resposta para uma pergunta urgente: fazer arte é sempre insuficiente, mas é, ainda assim, um ofício poderoso.» — Harper’s Magazine«Nona Fernández ajuda-nos a vislumbrar a realidade terrorífica da tortura — e a forma ainda mais terrorífica como ela se transforma em rotina — numa prosa luminosa de grande inteligência e obsessiva sinceridade.» — Fernanda MelchiorBy Sara Nisha Adams. 2021
Há livros capazes de mudar uma vida para sempre… Uma história sobre amizade, amor e o poder que os livros…
têm de mudar a vida de quem os lê. Mukesh leva uma vida pacata num subúrbio de Londres e tenta manter as rotinas estabelecidas pela sua mulher, Naina, que faleceu recentemente. Vai às compras todas as quartas-feiras, frequenta o templo hindu e tenta convencer as três filhas de que é perfeitamente capaz de organizar a sua vida sozinho. Aleisha é uma adolescente que trabalha na biblioteca local durante o verão e que, curiosamente, não gosta de ler. Até que encontra um papel amachucado dentro de um exemplar de Mataram a Cotovia com uma lista de livros dos quais nunca ouvira falar. Intrigada, e um pouco entediada com o seu trabalho, decide começar a ler os livros aí sugeridos.Quando Mukesh vai à biblioteca para devolver um dos livros de Naina e pedir outras sugestões de leitura, numa tentativa de criar laços com a neta, Aleisha recomenda-lhe os títulos da lista. É assim que, livro a livro, vão descobrindo a magia da leitura e encontrando novos significados para as suas vidas. E é através destas leituras partilhadas que Aleisha e Mukesh encontram a força necessária para lidar com os desgostos e problemas do dia a dia e reencontram a alegria de viver. Os elogios da crítica: «Um olhar tranquilo e ponderado sobre a solidão, a comunidade e os benefícios da leitura. Ideal para verdadeiros bibliófilos.» — Kirkus Reviews «Uma história serenamente bela sobre a magia dos livros e a alegria dos relacionamentos humanos.» — NewsweekBy Alia Trabucco Zerán. 2022
Considerado pela crítica um romance «eletrificante», carregado de tensão até ao final, Limpa é uma poderosa exploração dos sentimentos contraditórios…
e das complexas relações de poder que se estabelecem entre dois mundos diferentes unidos debaixo do mesmo teto. Vinda do campo para a capital do país, Estela García encontra trabalho junto do abastado casal Jansen como criada de quarto e ama da sua filha recém-nascida, Julia, a mesma que educará e verá crescer. Serão sete anos pididos entre tarefas domésticas invisíveis e repetitivas e a falsa intimidade que estas proporcionam. Entre solidão, afetos, conflitos e segredos, Estela encontrará o seu lugar no seio da família. Porém, quando a tragédia irrompe na vida dos Jansen e Julia aparece morta, os ódios de classe revelam-se sob a forma de preconceitos sociais enraizados. Um romance fulgurante sobre os conflitos de classe e a intimidade do trabalho doméstico por uma das vozes mais promissoras da literatura sul-americana. Os elogios da crítica: «A metáfora justa para a nossa maior ferida: a que pide o mundo entre aqueles que vivem para si mesmos e os que vivem para os outros.» — El País «Um romance magnífico e comovente.» — Lina Meruane«Que deslumbrante pesadelo… um retrato pungente e viciante da podridão que as “boas famílias” ocultam.» — Fernanda Melchor «Alia Trabucco Zerán construiu um romance lucidíssimo, desapiedado e brutal.» — Federico Falco «Uma nova referência da literatura chilena.» — Babelia«Um dos livros mais esperados do ano.» — Qué LeerBy César Aira. 2005
Volume que reúne duas das mais conhecidas obras de César Aira. Uma porta de entrada para um universo literário único…
de um autor de culto. No princípio era o chá de tília que o pai, vítima de insónia, preparava. Rumava de bicicleta até à Praça de Pringles, onde numa fileira destas árvores, cujas florzinhas colhia para o seu chá, se destacava um exemplar, admirável e grandioso, a «Tília Monstra». Consigo levava o seu único filho, ainda pequenino, aquele que mais tarde contaria esta e tantas outras histórias para recuperar o seu velho eu e compreender a sua vida: a dos seus pais e do quarto apertado onde todos viviam, a das primeiras amizades e espantos, a da descoberta da vírgula. Em Aniversário, encontramos a personagem de um célebre escritor que, ao cumprir os cinquenta anos, época de balanços e de recomeços, aproveita a surpreendente descoberta da sua ignorância sobre as fases da Lua para reflectir, com ilimitada fantasia e humor desarmante, acerca de «todas as coisas que julgava saber e que na verdade não sabia». Porta de entrada para um universo literário único, este volume reúne de forma inédita duas das mais conhecidas novelitas de César Aira, nas quais, sob o signo da memória, o autor nos guia por dois momentos-chave da existência: a infância e a meia-idade. Os elogios da crítica: «Quando se começa a ler Aira, já não se consegue parar.» Roberto Bolaño «Calculo que César Aira se torne o primeiro Prémio Nobel de Literatura da Argentina.» Carlos Fuentes«César Aira é um miniaturista exímio que brinca com técnicas vanguardistas.» The Wall Street Journal «O estilo de Aira é estranhamente libertador. De leitura compulsiva.» The Financial Times«É preciso viajar até ao sul da Argentina para se descobrir o autor de língua castelhana mais original, impressionante, entusiasmante e subversivo do nosso tempo: César Aira.» El País «Aira é uma das vozes mais difíceis de classificar da actual literatura de língua castelhana. Inclassificável devido à sua originalidade, ao seu génio, à sua sabedoriae ao seu talento narrativo dotado de uma rara mistura de humor, figuras de retórica e reflexões perspicazes.» El Cultural «Aira é um escritor inaudito.» El Confidencial «Um dos escritores mais provocadores e idiossincráticos da actualidade. Imperdível.»The New York TimesBy Alice Walker. 1982
Um clássico da literatura. Um importante manifesto. Um clássico da literatura americana, aclamado pela crítica e amado por sucessivas gerações…
de leitores. Tão relevante hoje quanto no ano da sua publicação, é umaextraordinária peça de ficção que combate o ódio, a desigualdade e a violência, ao mesmo tempo que celebra o amor pela vida. «Uma exuberante celebração do que significa ser mulher.» Chimamanda Ngozi Adichie Celie, de 14 anos, escreve cartas a Deus para tentar compreender o que lhe está a acontecer. Órfã de mãe, abusada pelo homem a quem chama "pai", separada da irmã, Netie, privada dos dois filhos e oferecida em casamento a um homem que a maltrata, considera-se «uma negra, pobre e feia". Até que conhece Sugar, a amante do marido. Com a ajuda de Sugar, «a mulher mais linda» que ela viu na vida, Celie descobre não só o paradeiro da irmã desaparecida mas também o próprio corpo, o prazer, o amor e, acima de tudo, a sua voz. Romance epistolar composto pelas cartas que Celie endereça a Deus com uma honestidade brutal e pelos relatos de viagem que Nettie lhe envia de uma missão em África, A Cor Púrpura aborda temas como a violência brutal a que estavam sujeitas as mulheres negras no início do século XX, a relação dos negros com o seu passado de escravatura, e a busca do espiritual num mundo cruel e sem sentido. Galardoado com o prémio Pulitzer e com o National Book Award para o melhor livro de ficção, A Cor Púrpura foi adaptado ao cinema em 1985 por Steven Spielberg e nomeado para 11 Óscares. Os elogios da crítica: «Alice Walker é uma escritora maravilhosamente talentosa.» — The New York Times Book Review «A cor púrpura coloca Walker á altura de Faulkner.» — The Nation «Um romance sempre em vigor.» — Newsweek«Óptimo. Um livro para colocar entre os clássicos da literatura de todos os tempos.» — San Francisco Chronicle «Um livro que genuinamente nos faz pensar.» — Guardian «Uma fábula para o mundo moderno.» — Washington Post«Um livro impressionante e brilhantemente concebido. . . uma saga cheia de alegria e dor, humor e amargura, e uma série de personagens que vivem, respiram e iluminam o mundo das mulheres negras.» — Publishers Weekly«A cor púrpura é uma celebração exuberante de tudo o que significa ser mulher, ser uma mulher negra e gostar das melhores celebrações, é honesta. A honestidade de Alice Walker neste livro é combativa, implacável e redentora. É dessa honestidade que surge a amargura e, no entanto, a amargura nunca macula a humanidade da visão de Walker. Adoro que A cor púrpura não tente amenizar seus golpes, mas também seja corajoso o suficiente para manter uma fé maravilhosamente afirmativa na possibilidade, no perdão, na bondade e na esperança.» — Chimamanda Ngozi Adichie «Uma das escritoras americanas mais talentosas.» — Isabel Allende «Às vezes engraçado, principalmente comovente e ainda enfeitiçado com um encanto de conto de fadas, A cor púrpura aborda bravamente questões sociais e deve ser leitura obrigatória para todos, especialmente para aqueles que ainda optam por fechar os olhos aos abusos e violências cometidos por conta do sexismo e racismo.» — Open Road Review MagazineBy Bernardine Evaristo. 2020
De uma autora e obra premiadas, este é um retrato realista de uma sociedade multicultural que se confronta com a…
herança do seu passado e luta contra as contradições do presente. Plano Nacional de Leitura Literatura - Maiores de 18 anosAs doze personagens centrais deste romance a várias vozes levam vidas muito diferentes: desde Amma, uma dramaturga cujo trabalho artístico frequentemente explora a sua identidade lésbica negra, à sua amiga de infância, Shirley, professora, exausta de décadas de trabalho nas escolas subfinanciadas de Londres; a Carole, uma das ex-alunas de Shirley, agora uma bem-sucedida gestora de fundos de investimento, ou a mãe desta, Bummi, uma empregada doméstica que se preocupa com o renegar das raízes africanas por parte da filha.Quase todas elas mulheres, negras e, de uma maneira ou de outra, resultado do legado do império colonial britânico. As suas histórias, a das suas famílias, amigos e amantes, compõem um retrato multifacetado e realista dos nossos dias, de uma sociedade multicultural que se confronta com a herança do seu passado e luta contra as contradições do presente.Um romance atual, brilhantemente escrito, que repensa as questões de identidade, género e classe com o pano de fundo do colonialismo, da emigração e da diáspora. Força narrativa e escrita cativante num empolgante mosaico de histórias de vida que farão o leitor repensar a sua maneira de ver o mundo. Vencedor do Booker Prize 2019Livro do Ano e Autor do Ano do British Book Awards 2020 Finalista do Women's Prize de ficção 2020 Finalista do Orwell Prize de ficção política 2020 Os elogios da crítica: «Uma escrita apaixonante, incisiva, repleta de energia e humor.» - Júri do Booker Prize «Vital e revolucionário, triunfante e terno, este romance celebradoé uma polifonia criada para mudar vidas, incluindo as dos leitores.» - Visão «Bernardine Evaristo criou um mosaico de vozes e identidades femininas, tornando as mulheres negras visíveis na literatura britânica.» - José Mário Silva, Expresso «Rapariga, Mulher, Outra fervilha de vitalidade...Evaristo revela as experiências comuns que fazem de todos nós elementos da mesma família humana.» - Financial Times «Se ainda não conhece, devia conhecer a obra desta autora.» - The Guardian «Maravilhoso… Este livro mudou a minha forma de pensar.» - Tom Stoppard, Times Literary SupplementBy Liam Robert Mullen. 2017
No primeiro fim-de-semana foi para uma conhecida cidade pelo seu frio, localizada em Kashmir, Dras. Algumas pessoas chamam-na de Drass.…
Até recebeu turistas com um letreiro pintado a dizer “Bem-vindos à Drass – o segundo lugar habitado, mais frio do mundo”. Era conhecido como a porta de entrada para Ladakh. Era um país de caminhada e com boas bases pelas boas caminhadas para Amarnath, Suru Valley e Saliskot. Também provou ser um bom treino para a viagem aos Shivaliks no final do ano. Uma passagem de Resolvendo a vida de Charlie. Charlie Evans, de 13 anos, encontra-se em dificuldade com a lei sobre o amor de carros rápidos e o seu gosto duvidoso em amigos. Um Dubliner, que morava em Gorey, no condado de Wexford, o movimento para o campo desencadeou o jovem e ele também foi gravemente afetado pela morte de seu avô - um homem com o qual ele estava particularmente perto. Em um movimento radical, seus pais decidem empacotar Charlie para a Índia por um ano de escolaridade. No começo, Charlie se rebela contra isso, mas depois percebeu que ele precisaria ir. A Índia prova ser um choque cultural. No entanto, a magia da Índia logo começa a contar sobre Charlie, e ele começa a participar do esporte, especialmente cricket e escalada. Gradualmente, sua mentalidade muda, as notas da escola melhoram e a influência da família Kapoor e seus associados, começam no caminho para uma transformação lenta. Em última análise, esta novela YA explora os problemas experimentados por um adolescente rebelde e de como ele encontra a redenção através de uma mistura de ser removido de sua zona de conforto, novas amizades, amor jovem, esporte e uma cultura radicalmente diferente do que qualquer coisa experimentada até agora.